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O grupo Casais criou internamente um sistema de suporte à exportação e pipeline logístico para agilizar a resposta às diversas obras que realiza no exterior. O software visa facilitar a internacionalização do grupo, já presente em 14 países (entre Europa, África e América do Sul), permitindo uma gestão criteriosa das compras e a sua exportação de Portugal para o destino final.
O novo sistema reduz custos e prazos, aumenta a produtividade, elimina erros processuais e incrementa a capacidade logística e financeira da construtora. Com esta ferramenta, o grupo serve também de alavanca à internacionalização dos seus fornecedores.
Segundo Guilherme Teixeira, CIO (Chief Information Officer) da Casais, a nova aplicação é uma sistematização do conhecimento obtido nos últimos 20 anos de internacionalização do grupo. Com 80% da facturação de 300 milhões de euros a ser garantida no exterior, a Casais viu-se na necessidade de agilizar todo o processo de trabalho em campo. Guilherme Teixeira realça que foi necessário que a nova ferramenta tivesse em conta as diversas realidades dos mercados, a extensa carteira de fornecedores, as questões jurídicas e financeiras dos vários países onde operam e até matérias como unidades de medida.
Com um investimento que não ultrapassou os 30 mil euros, a Casais tem agora todas as necessidades de aprovisionamento em rede. O sistema de suporte à exportação e pipeline logístico foi concebido de forma a que as equipas de gestão no exterior possam aceder e trabalhar no backoffice com ou sem ligação à internet, e com garantias de validação apertadas dos dados. Este modelo permite contornar os problemas de países com redes deficientes.
O sistema é tudo menos complexo. Uma equipa de gestão de uma hipotética obra em Angola identifica as necessidades de aprovisionamento e insere os dados. Na sede da Casais, em Braga, os colaboradores acedem à requisição e avançam com as compras. "Vamos procurar no mercado, recolher as propostas dos fornecedores, analisar e posteriormente compramos e exportamos", diz Guilherme Teixeira. Esta rápida sincronização entre a obra e a sede permite "diminuir o tempo entre o pedido e a entrega dos materiais, reduzir os custos do processo e ter informação, o que facilita, caso seja necessário, avançar para um plano B", realça.
O novo software, em aplicação desde Setembro de 2015, consagrou um aumento de produtividade inicial de 25%, mas que se prevê atingir os 75% até ao fim do ano, permitindo "uma melhor gestão dos recursos humanos, mais focados agora em tarefas com maior valor acrescentado", adianta Guilherme Teixeira. Para a Casais, os sistemas de informação são um aliado para a prossecução dos objectivos que delineou. A informatização do negócio pode garantir uma melhoria contínua dos processos, gerar novas oportunidades de negócio e criar serviços de valor acrescentado. O sistema de suporte à exportação e pipeline logístico foi desenvolvido pelas equipas da Casais Serviços Partilhados - Departamento de Sistemas de Informação e pela Casais Engenharia - Departamento de Logística.
A internacionalização da Casais tem garantido ao grupo "um crescimento sistemático nestes anos de crise", sublinha. Para além de assegurar a sustentabilidade do negócio, a aposta nos mercados externos garantiu a manutenção dos mais de 3500 colaboradores que trabalham no grupo.
O responsável sublinha ainda que o novo software permite à Casais "servir de porta-aviões" à internacionalização de inúmeras empresas portuguesas, de diferentes dimensões, fornecedoras de bens e serviços à construtora. "Somos um facilitador do aumento das exportações, damos a oportunidade a que empresas, nomeadamente pequenas e com dificuldades de internacionalização, testem os seus bens e serviços nos mercados externos", frisa Guilherme Teixeira. Em 2015, as exportações rondaram 100 milhões de euros.
O novo sistema reduz custos e prazos, aumenta a produtividade, elimina erros processuais e incrementa a capacidade logística e financeira da construtora. Com esta ferramenta, o grupo serve também de alavanca à internacionalização dos seus fornecedores.
Segundo Guilherme Teixeira, CIO (Chief Information Officer) da Casais, a nova aplicação é uma sistematização do conhecimento obtido nos últimos 20 anos de internacionalização do grupo. Com 80% da facturação de 300 milhões de euros a ser garantida no exterior, a Casais viu-se na necessidade de agilizar todo o processo de trabalho em campo. Guilherme Teixeira realça que foi necessário que a nova ferramenta tivesse em conta as diversas realidades dos mercados, a extensa carteira de fornecedores, as questões jurídicas e financeiras dos vários países onde operam e até matérias como unidades de medida.
Com um investimento que não ultrapassou os 30 mil euros, a Casais tem agora todas as necessidades de aprovisionamento em rede. O sistema de suporte à exportação e pipeline logístico foi concebido de forma a que as equipas de gestão no exterior possam aceder e trabalhar no backoffice com ou sem ligação à internet, e com garantias de validação apertadas dos dados. Este modelo permite contornar os problemas de países com redes deficientes.
O sistema é tudo menos complexo. Uma equipa de gestão de uma hipotética obra em Angola identifica as necessidades de aprovisionamento e insere os dados. Na sede da Casais, em Braga, os colaboradores acedem à requisição e avançam com as compras. "Vamos procurar no mercado, recolher as propostas dos fornecedores, analisar e posteriormente compramos e exportamos", diz Guilherme Teixeira. Esta rápida sincronização entre a obra e a sede permite "diminuir o tempo entre o pedido e a entrega dos materiais, reduzir os custos do processo e ter informação, o que facilita, caso seja necessário, avançar para um plano B", realça.
O novo software, em aplicação desde Setembro de 2015, consagrou um aumento de produtividade inicial de 25%, mas que se prevê atingir os 75% até ao fim do ano, permitindo "uma melhor gestão dos recursos humanos, mais focados agora em tarefas com maior valor acrescentado", adianta Guilherme Teixeira. Para a Casais, os sistemas de informação são um aliado para a prossecução dos objectivos que delineou. A informatização do negócio pode garantir uma melhoria contínua dos processos, gerar novas oportunidades de negócio e criar serviços de valor acrescentado. O sistema de suporte à exportação e pipeline logístico foi desenvolvido pelas equipas da Casais Serviços Partilhados - Departamento de Sistemas de Informação e pela Casais Engenharia - Departamento de Logística.
A internacionalização da Casais tem garantido ao grupo "um crescimento sistemático nestes anos de crise", sublinha. Para além de assegurar a sustentabilidade do negócio, a aposta nos mercados externos garantiu a manutenção dos mais de 3500 colaboradores que trabalham no grupo.
O responsável sublinha ainda que o novo software permite à Casais "servir de porta-aviões" à internacionalização de inúmeras empresas portuguesas, de diferentes dimensões, fornecedoras de bens e serviços à construtora. "Somos um facilitador do aumento das exportações, damos a oportunidade a que empresas, nomeadamente pequenas e com dificuldades de internacionalização, testem os seus bens e serviços nos mercados externos", frisa Guilherme Teixeira. Em 2015, as exportações rondaram 100 milhões de euros.
Da ideia à concretização A internacionalização e a exportação são desafios cada vez mais incontornáveis no cenário económico mundial, sobretudo para empresas de um país como Portugal. A Casais sabe-o e investiu no desenvolvimento e implementação de uma ferramenta que agiliza esses processos.
O desafio
Criar uma ferramenta que permitisse gerir todo o processo de exportação, desde a requisição dos bens, passando pela central de compras em Braga, seguindo-se as compras e recepção dos materiais e a sua exportação para o destino final.
A concepção
O sistema de suporte à exportação e pipeline logístico foi desenvolvido internamente, pelas equipas da Casais Serviços Partilhados - Departamento de Sistemas de Informação e pela Casais Engenharia - Departamento de Logística.
Os obstáculos
Responder eficazmente em mercados com redes deficitárias. O software exigiu o desenvolvimento da aplicação em modelo assíncrono, para que fosse possível aceder e trabalhar no backoffice com ou sem conectividade.
A implementação
O novo software está em aplicação desde Setembro do ano passado e implicou um investimento de cerca de 30 mil euros.
O desafio
Criar uma ferramenta que permitisse gerir todo o processo de exportação, desde a requisição dos bens, passando pela central de compras em Braga, seguindo-se as compras e recepção dos materiais e a sua exportação para o destino final.
A concepção
O sistema de suporte à exportação e pipeline logístico foi desenvolvido internamente, pelas equipas da Casais Serviços Partilhados - Departamento de Sistemas de Informação e pela Casais Engenharia - Departamento de Logística.
Os obstáculos
Responder eficazmente em mercados com redes deficitárias. O software exigiu o desenvolvimento da aplicação em modelo assíncrono, para que fosse possível aceder e trabalhar no backoffice com ou sem conectividade.
A implementação
O novo software está em aplicação desde Setembro do ano passado e implicou um investimento de cerca de 30 mil euros.