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O ano de 2017 foi de recordes de crescimento para o turismo, e os primeiros meses de 2018 confirmam o cenário. "É impressionante encontrar em todo o país, nos territórios menos óbvios em termos turísticos, oferta de qualidade no alojamento ou na restauração. Significa que o país percebeu a importância desta actividade", assinala Bernardo Trindade, presidente do Portugal IN, e com ligações ao grupo hoteleiro Porto Bay.
Mas há nuvens cinzentas no horizonte, com o regresso dos turistas a mercados como os da Turquia e do Egipto. "Estas regiões têm baseado a sua oferta turística em produtos novos, com um preços por m2 de aquisição ou arrendamento a longo prazo muito interessantes. Acresce a isso os valores salariais por hora muito baixos", refere Bernardo Trindade.
O Algarve aproveitou os últimos cinco anos para "subir para um novo patamar em termos de opções de destinos turísticos", diz Luís Carmo Costa, CEO da Neoturis. Na sua opinião, "importa capitalizar estes activos, eventualmente investindo mais em promoção/comunicação sempre baseada na beleza, na oferta turística e na permanente segurança do destino". "Somos hoje um destino mais bem preparado, uma vez que trabalhamos de forma cada vez menos casuística, antecipando cenários, para os quais nos vamos preparando, perspectivando respostas adequadas", afirma Desidério Silva, presidente da Região de Turismo do Algarve.
O impacto do Brexit
O principal mercado do segmento de "sol e praia" português, com destaque para o Algarve e a Madeira, é o Reino Unido que está em processo de saída da União Europeia. As negociações para o Brexit estão a resultar numa desvalorização da libra face ao euro, o que torna Portugal mais caro em termos comparativos. "É o nosso primeiro mercado emissor, e apesar do Brexit, não deve nunca ser descurado", adianta Bernardo Trindade.
Para Luís Carmo Costa, "quem está no mercado há 30 anos já viveu estes ciclos várias vezes, com a vantagem de hoje a dependência do mercado britânico ser menor". O CEO da Neoturis, está mais preocupado com "a qualidade e serviço dos hospitais públicos que se encontram muito aquém da qualidade da oferta turística". Acrescenta que o maior desafio do Algarve (e de outras regiões) é conseguir mão-de-obra qualificada.
O fim da sazonalidade
Um dos aspectos mais importantes desta nova onda turística tem sido a diminuição da sazonalidade do turismo no Algarve. "Se antes estávamos muito centrados no sol e mar, no golfe e, de alguma forma, no segmento de eventos, hoje, não só temos estado apostados em valorizar e rejuvenescer estes produtos, como em alargar a base da oferta nas suas vertentes cultural e de animação, gastronomia e vinhos, ou os de cycling e walking e birdwatching". O progresso é significativo pois, como diz Desidério Silva, "se há uns anos alguém dissesse que o Algarve seria um destino de turismo de natureza, muitos não acreditariam".
Segundo Luís Carmo Costa, "o Algarve tem trabalhado muito bem a chamada 'shoulder season'". Deixou de ser apenas o golfe e passou a ter o turismo de natureza e há produtos, como o turismo de saúde e geriátrico, o pára-quedismo ou desportos motorizados, que podem contribuir para atenuar a sazonalidade. "O importante é que as rotas aéreas se mantenham durante todo o ano", conclui.
Mas há nuvens cinzentas no horizonte, com o regresso dos turistas a mercados como os da Turquia e do Egipto. "Estas regiões têm baseado a sua oferta turística em produtos novos, com um preços por m2 de aquisição ou arrendamento a longo prazo muito interessantes. Acresce a isso os valores salariais por hora muito baixos", refere Bernardo Trindade.
O Algarve aproveitou os últimos cinco anos para "subir para um novo patamar em termos de opções de destinos turísticos", diz Luís Carmo Costa, CEO da Neoturis. Na sua opinião, "importa capitalizar estes activos, eventualmente investindo mais em promoção/comunicação sempre baseada na beleza, na oferta turística e na permanente segurança do destino". "Somos hoje um destino mais bem preparado, uma vez que trabalhamos de forma cada vez menos casuística, antecipando cenários, para os quais nos vamos preparando, perspectivando respostas adequadas", afirma Desidério Silva, presidente da Região de Turismo do Algarve.
O impacto do Brexit
O principal mercado do segmento de "sol e praia" português, com destaque para o Algarve e a Madeira, é o Reino Unido que está em processo de saída da União Europeia. As negociações para o Brexit estão a resultar numa desvalorização da libra face ao euro, o que torna Portugal mais caro em termos comparativos. "É o nosso primeiro mercado emissor, e apesar do Brexit, não deve nunca ser descurado", adianta Bernardo Trindade.
O turismo é em Portugal um sector extremamente dinâmico e fortemente empreendedor, com uma importância crescente na economia nacional e na imagem que Portugal projecta no exterior. O Bankinter tem no seu ADN a proximidade e o apoio às empresas, encarando os desafios dos seus clientes como os seus próprios desafios. A relevância do turismo como motor do crescimento da economia nacional e a dinâmica dos empresários deste sector motivam-nos a estar próximos e a disponibilizar soluções que apoiem o crescimento das suas empresas. Alberto Ramos
CEO do Bankinter Portugal
CEO do Bankinter Portugal
Para Luís Carmo Costa, "quem está no mercado há 30 anos já viveu estes ciclos várias vezes, com a vantagem de hoje a dependência do mercado britânico ser menor". O CEO da Neoturis, está mais preocupado com "a qualidade e serviço dos hospitais públicos que se encontram muito aquém da qualidade da oferta turística". Acrescenta que o maior desafio do Algarve (e de outras regiões) é conseguir mão-de-obra qualificada.
O fim da sazonalidade
Um dos aspectos mais importantes desta nova onda turística tem sido a diminuição da sazonalidade do turismo no Algarve. "Se antes estávamos muito centrados no sol e mar, no golfe e, de alguma forma, no segmento de eventos, hoje, não só temos estado apostados em valorizar e rejuvenescer estes produtos, como em alargar a base da oferta nas suas vertentes cultural e de animação, gastronomia e vinhos, ou os de cycling e walking e birdwatching". O progresso é significativo pois, como diz Desidério Silva, "se há uns anos alguém dissesse que o Algarve seria um destino de turismo de natureza, muitos não acreditariam".
Segundo Luís Carmo Costa, "o Algarve tem trabalhado muito bem a chamada 'shoulder season'". Deixou de ser apenas o golfe e passou a ter o turismo de natureza e há produtos, como o turismo de saúde e geriátrico, o pára-quedismo ou desportos motorizados, que podem contribuir para atenuar a sazonalidade. "O importante é que as rotas aéreas se mantenham durante todo o ano", conclui.