- Partilhar artigo
- ...
"Podemos ter duas empresas com os mesmos equipamentos e sistemas de informação e, no entanto, podem ser completamente diferentes. A forma como nós fazemos a combinação dos vários conhecimentos, a que chamo os factores imateriais da competitividade, é que faz a diferença", referiu Ana Abrunhosa, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional da Região Centro.
É na inovação organizacional que se faz a selecção competitiva de grande parte das empresas. "Há fornecedores que customizam as soluções, mas se a empresa não tiver as pessoas e a organização certas, não retira o potencial da digitalização", diz Ana Abrunhosa.
Candidatura com estratégia
Acrescenta ainda que "estamos a falar da componente imaterial da competitividade, que passa um pouco ao lado das empresas, apesar de o Portugal 2020 ter verbas disponíveis e até são a fundo perdido". Por exemplo, a eco-eficiência, as diferentes certificações, que são muito valorizadas nos mercados internacionais, são financiadas a fundo perdido.
Ana Abrunhosa, que pelas suas funções tem um grande conhecimento das candidaturas do Portugal 2020, sublinhou que as empresas precisam de liderança e estratégia também para fazer a apresentação das candidaturas.
"Quando apresentam a candidatura esta tem de ter por base o reforço da estratégia e do percurso e não apenas a vontade de ir buscar dinheiro que está disponível. Nós temos forma de distinguir uma candidatura que está ao serviço de uma estratégia da empresa e que vai permitir que cresça", esclareceu.
Adiantou que recebe candidaturas em que não se consegue perceber a estratégia da empresa. O projecto de candidatura deve mostrar a estratégia e estar feito para a mudança e a sustentabilidade e os empresários devem dedicar tempo e recursos às candidaturas.
"Tal como dedicam recursos numa relação comercial com o banco, com as empresas, a empresa tem de dedicar recursos a uma candidatura que considera importante e não pode deixá-la apenas nas mãos dos consultores", disse Ana Abrunhosa.
Privilégio exportador
Recordou que recentemente foi a uma empresa que estava a executar um projecto apoiado em 3 milhões de euros pelos fundos do Portugal 2020 e perguntou quantas pessoas estavam dedicadas ao projecto. O empresário disse que tinha o consultor. E Ana Abrunhosa perguntou-lhe se entregava ao consultor a responsabilidade de uma encomenda de 3 milhões de euros.
Ana Abrunhosa explicou ainda por que privilegiam os apoios às empresas exportadoras e às empresas que substituem importações. Estas dão mais garantias de que "estamos a apoiar empresas que são sustentáveis e que vão estar na economia nos próximos cinco ou dez anos. O apoio é um investimento no futuro e se estivermos a apoiar a empresas que só apostam no mercado interno têm poucas bases sustentáveis. Não podemos ser menos exigentes que a banca.
É na inovação organizacional que se faz a selecção competitiva de grande parte das empresas. "Há fornecedores que customizam as soluções, mas se a empresa não tiver as pessoas e a organização certas, não retira o potencial da digitalização", diz Ana Abrunhosa.
Candidatura com estratégia
Acrescenta ainda que "estamos a falar da componente imaterial da competitividade, que passa um pouco ao lado das empresas, apesar de o Portugal 2020 ter verbas disponíveis e até são a fundo perdido". Por exemplo, a eco-eficiência, as diferentes certificações, que são muito valorizadas nos mercados internacionais, são financiadas a fundo perdido.
Ana Abrunhosa, que pelas suas funções tem um grande conhecimento das candidaturas do Portugal 2020, sublinhou que as empresas precisam de liderança e estratégia também para fazer a apresentação das candidaturas.
"Quando apresentam a candidatura esta tem de ter por base o reforço da estratégia e do percurso e não apenas a vontade de ir buscar dinheiro que está disponível. Nós temos forma de distinguir uma candidatura que está ao serviço de uma estratégia da empresa e que vai permitir que cresça", esclareceu.
Adiantou que recebe candidaturas em que não se consegue perceber a estratégia da empresa. O projecto de candidatura deve mostrar a estratégia e estar feito para a mudança e a sustentabilidade e os empresários devem dedicar tempo e recursos às candidaturas.
"Tal como dedicam recursos numa relação comercial com o banco, com as empresas, a empresa tem de dedicar recursos a uma candidatura que considera importante e não pode deixá-la apenas nas mãos dos consultores", disse Ana Abrunhosa.
Privilégio exportador
Recordou que recentemente foi a uma empresa que estava a executar um projecto apoiado em 3 milhões de euros pelos fundos do Portugal 2020 e perguntou quantas pessoas estavam dedicadas ao projecto. O empresário disse que tinha o consultor. E Ana Abrunhosa perguntou-lhe se entregava ao consultor a responsabilidade de uma encomenda de 3 milhões de euros.
Ana Abrunhosa explicou ainda por que privilegiam os apoios às empresas exportadoras e às empresas que substituem importações. Estas dão mais garantias de que "estamos a apoiar empresas que são sustentáveis e que vão estar na economia nos próximos cinco ou dez anos. O apoio é um investimento no futuro e se estivermos a apoiar a empresas que só apostam no mercado interno têm poucas bases sustentáveis. Não podemos ser menos exigentes que a banca.