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Indasa, lixas com marca registada

Exporta para mais de 100 países, tem filiais em Espanha, França, Alemanha, Polónia, Reino Unido, Brasil e Estados Unidos.

17 de Abril de 2018 às 10:55
Para competir com a 3M tem de se ter qualidade, referiu Benjamim dos Santos. José Gageiro
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A empresa foi fundada em 1979 por Benjamim Pinho dos Santos, presidente da Indasa, e teve como um dos sócios Belmiro de Azevedo, do Grupo Sonae, recentemente falecido. Ocupa-se da fabricação de abrasivos, as vulgares lixas. A experiência industrial e de gestão em outras empresas de abrasivos de Benjamim dos Santos levou a que, desde o início, a Indasa tivesse como estratégia a segmentação de mercado, que inicialmente foi o da repintura automóvel, a exportação e a marca própria.

Em termos estratégicos a Indasa optou por produtos de alta qualidade, de preço elevado, para mercados de exportação e com marca própria.

"Temos a nossa marca registada em todo o mundo, o que nos obrigou a gastar mais de um milhão e meio de euros em registo de marcas", assinalou Benjamim Pinho dos Santos. Mesmo assim "os nossos produtos já foram copiados em vários países sobretudo pelos chineses. E posso indicar quem é o fabricante na China que faz a cópia das nossas lixas".

"Nenhuma empresa exportadora pode abdicar da qualidade e da inovação". Na Indasa o processo de inovação é permanente, pois está, por exemplo, num "segmento de grande exigência como as fábricas de automóveis, sendo preferred partner da Toyota na Europa, que testa os produtos e não compra pelo preço mas pela qualidade", diz o fundador da Indasa.

Tecnologia própria

A tecnologia e o know-how na indústria dos abrasivos são muito fechados e cada indústria desenvolve a sua própria tecnologia, até em termos de equipamentos. "Não há máquinas de produção de lixas à venda", diz Benjamim dos Santos. "A tecnologia da Indasa foi muito desenvolvida por nós". Têm parcerias com a Universidade de Aveiro e são solvent free e com um nível de reclamações quase zero.

Exportam para mais de 100 países, têm sete filiais - Espanha, França, Alemanha, Polónia, Reino Unido, Brasil e Estados Unidos - e factura cerca de 60 milhões de euros. O grupo tem 400 trabalhadores e o salário mais baixo é de 750 euros.


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