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A ERT Têxtil nasceu há 25 anos para produzir têxteis técnicos, fundada por João Brandão, que com 24 anos decidiu fazer os revestimentos têxteis para a indústria de calçado que o pai, industrial de calçado, subcontratava. Começou com 7 empregados, uma pequena máquina para produzir forros para a indústria de calçado, que tem um dos seus principais núcleos industriais em São João da Madeira.
Trabalhava com tecnologia de colagem e termo-modelagem de materiais e com a sua evolução "espreitou uma oportunidade em 2000 fruto da instalação da Faurecia, uma multinacional de produção de componentes para automóveis, e resultado das políticas públicas implementadas com a instalação da Auto-Europa", disse Fernando Merino, director de inovação da ERT Têxtil.
Hoje a ERT Têxtil é uma multinacional portuguesa. Na área automóvel tem fábricas em São João da Madeira, República Checa, Roménia, Espanha e, abre este ano, em Marrocos e tem planos de expansão para outras geografias como México. É o ramo nuclear de um grupo com 700 pessoas, com um volume de negócios acima dos 100 milhões de euros, que mantém actividade nos componentes têxteis e outros materiais para o calçado, desporto e outras áreas, que se denomina Wtex.
Ser empresa global
A primeira fase de crescimento e desenvolvimento teve que ver com a inovação tecnológica, com equipamentos e com processos. Há cerca de seis anos apostou na inovação como estratégia industrial e marketing. O grande objectivo era a subida na escala de fornecimento da indústria automóvel, em que é o tier 2. "Nesta altura fornecemos a indústria automóvel mas não falamos directamente com os fabricantes, são os nossos clientes que fornecem as linhas de montagem". Por isso "temos de perceber quais são as necessidades dos clientes dos nossos clientes", explica Fernando Merino.
A ERT criou um centro de inovação criativa, que faz a estratégia de marketing de inovação. A equipa de I&D foi incubada no centro de inovação criativa que está instalado fora da empresa. O líder da empresa, João Brandão, refere sempre que quer o responsável da inovação fora do grupo para não ser contaminado pelos problemas do dia-a-dia, porque se transformaria numa inovação incremental e muito focada no processo..
Foco a dez anos
Nesta indústria é importante ter um foco nos próximos cinco a dez anos. Na indústria automóvel não se está preocupado, ao contrário da indústria têxtil tradicional, com a estação seguinte. Como explica Fernando Merino, em 2017, depois de dois anos de trabalho, com um cliente que fornece a BMW, ganharam um projecto para o BMW serie 8 que vai entrar em produção até 2025. Faz inovação em colaboração com a Universidade do Minho, do Porto, com os centros tecnológicos. "Não temos uma equipa de I&D robusta porque articulamos muito com parcerias e a nossa política de inovação tem assentado muito em alianças estratégicas".
100
Milhões de euros
A facturação é feita em têxteis, couro e poliuretano para a indústria automóvel.
O foco actual recai em novos projectos, novas ideias e novos clientes. "Fizemos workshops com os nossos principais clientes e com algumas marcas como a BMW e a PSA para falarmos de novas ideias e novos serviços", refere Fernando Merino. Estão a desenvolver ideias na área da mobilidade eléctrica, dos veículos autónomos, car-sharing, a conectividade dos automóveis.
A ERT lançou com a Simoldes um concurso dirigido às incubadoras, aos parques de ciência e tecnologia, que está na fase da avaliação para pensar os veículos do futuro, materiais e as suas funções, e os novos ambientes. Depois, se tiverem valor, a ERT e a Simoldes investirão nos projectos que interessem aos seus clientes.
Trabalhava com tecnologia de colagem e termo-modelagem de materiais e com a sua evolução "espreitou uma oportunidade em 2000 fruto da instalação da Faurecia, uma multinacional de produção de componentes para automóveis, e resultado das políticas públicas implementadas com a instalação da Auto-Europa", disse Fernando Merino, director de inovação da ERT Têxtil.
Hoje a ERT Têxtil é uma multinacional portuguesa. Na área automóvel tem fábricas em São João da Madeira, República Checa, Roménia, Espanha e, abre este ano, em Marrocos e tem planos de expansão para outras geografias como México. É o ramo nuclear de um grupo com 700 pessoas, com um volume de negócios acima dos 100 milhões de euros, que mantém actividade nos componentes têxteis e outros materiais para o calçado, desporto e outras áreas, que se denomina Wtex.
Ser empresa global
A primeira fase de crescimento e desenvolvimento teve que ver com a inovação tecnológica, com equipamentos e com processos. Há cerca de seis anos apostou na inovação como estratégia industrial e marketing. O grande objectivo era a subida na escala de fornecimento da indústria automóvel, em que é o tier 2. "Nesta altura fornecemos a indústria automóvel mas não falamos directamente com os fabricantes, são os nossos clientes que fornecem as linhas de montagem". Por isso "temos de perceber quais são as necessidades dos clientes dos nossos clientes", explica Fernando Merino.
A ERT criou um centro de inovação criativa, que faz a estratégia de marketing de inovação. A equipa de I&D foi incubada no centro de inovação criativa que está instalado fora da empresa. O líder da empresa, João Brandão, refere sempre que quer o responsável da inovação fora do grupo para não ser contaminado pelos problemas do dia-a-dia, porque se transformaria numa inovação incremental e muito focada no processo..
Foco a dez anos
Nesta indústria é importante ter um foco nos próximos cinco a dez anos. Na indústria automóvel não se está preocupado, ao contrário da indústria têxtil tradicional, com a estação seguinte. Como explica Fernando Merino, em 2017, depois de dois anos de trabalho, com um cliente que fornece a BMW, ganharam um projecto para o BMW serie 8 que vai entrar em produção até 2025. Faz inovação em colaboração com a Universidade do Minho, do Porto, com os centros tecnológicos. "Não temos uma equipa de I&D robusta porque articulamos muito com parcerias e a nossa política de inovação tem assentado muito em alianças estratégicas".
100
Milhões de euros
A facturação é feita em têxteis, couro e poliuretano para a indústria automóvel.
O foco actual recai em novos projectos, novas ideias e novos clientes. "Fizemos workshops com os nossos principais clientes e com algumas marcas como a BMW e a PSA para falarmos de novas ideias e novos serviços", refere Fernando Merino. Estão a desenvolver ideias na área da mobilidade eléctrica, dos veículos autónomos, car-sharing, a conectividade dos automóveis.
A ERT lançou com a Simoldes um concurso dirigido às incubadoras, aos parques de ciência e tecnologia, que está na fase da avaliação para pensar os veículos do futuro, materiais e as suas funções, e os novos ambientes. Depois, se tiverem valor, a ERT e a Simoldes investirão nos projectos que interessem aos seus clientes.