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Na edição deste ano registaram-se algumas contribuições bastante positivas por parte dos mercados accionistas, de que resultaram interessantes retornos para os investidores, sobretudo, os que utilizaram instrumentos alavancados, o que lhes permitiu exponenciar as boas escolhas e posicionamentos.
Em Lisboa obtivemos neste período as seguintes variações: Jerónimo Martins que subiu 20,82%; a PT que ganhou 9,70%; Sonae que subiu 5,61% e a Teixeira Duarte que somou 5,05%. Porém nos mercados Euronext, excluindo Lisboa, conseguiram-se ganhos ainda mais interessantes: a Fugro subiu 109,86%; a SBM Offshore avançou 14,2%; a Bekaert ganhou 11,03%; Orange 9,99%; a Cap Gemini 9,36%; e a Colruyt 9,22%. Dentro dos principais índices de acções o DAX registou o melhor desempenho com uma variação de 5,2%, seguidos das seguintes congéneres: CAC40 que subiu 3,7%; Stoxx50 3,6%; AEX 3,5% e muito depois o PSI-20 com 2,2%.
O ambiente macroeconómico ficou também marcado por uma reafirmação da manutenção das actuais condições monetárias com promessas de manutenção das baixas taxas de juros. O que contribuiu para esta retórica parecem ser as condições menos favoráveis de evolução do ritmo de crescimento económico da Europa, mercados emergentes e do Japão.
Numa continuada desinflação dos preços no produtor e no consumidor, enquanto nos produtos agrícolas tivemos alguma manutenção dos preços, já o mercado de energia foi marcado por volatilidade em que se destacou o crude (questões da OPEP e "stocks" dos EUA) e o gás natural (diminuição da temperatura e sazonalidade) que variaram de menos 3,8% a mais de 10,9%, respectivamente. As estratégias que contemplaram estes riscos, em "pair trade" e/ou posicionamento em ETF correlacionados com estes activos, obtiveram ganhos interessantes.
O mercado cambial através do mercado "spot" e com estratégias de opções também permitiu absorver a volatilidade da divisa americana que ganhou face a muitas divisas em que se destacaram os pares EUR/USD, GBP/USD e USD/CHF. A divisa nipónica e a dos mercados emergentes, sobretudo, da Rússia e do Brasil, registaram depreciações que decorreram mais das percepções de evolução dos ritmos de crescimento dos seus países.
No global registaram-se mais participantes e com melhores desempenhos, que conseguiram operar num cenário difícil mas mais construtivo. Para os bons desempenhos esperamos que tenha sido a cristalização de resultados que já obtém com as suas comprovadas estratégias e para outros tenha constituído uma oportunidade para testar novas abordagens e metodologias de investimento.
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Jogo da Bolsa
3 a 21 de Novembro
As classificações do Jogo da Bolsa 2014 são actualizadas diariamente. Em primeiro lugar, um Top é publicado no Negócios e às 14 horas a listagem total é publicada no Jornal de Negócios Online (www.negocios.pt). Para o efeito, todos os dias é retirada uma classificação provisória da Classificação Global, a Classificação Universitária e da Classificação Universo ISCTE Business School. Depois, todas as terças-feiras, é divulgado o vencedor semanal. Na primeira semana, o vencedor da classificação é quem ficar à frente na classificação global. Nas semanas seguintes, o vencedor da semana pode não corresponder ao líder do jogo. Saiba quais são os prémios desta edição do Jogo da Bolsa em http://jogodabolsa.negocios.xl.pt/index.html