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“Temos uma estratégia de habitação já aprovada e definida e um outro conjunto de ambições que poderão ter resposta no quadro financeiro que o governo desenhou no âmbito do PRR (Plano de Recuperação) ”, exemplificou Manoel Batista. Não é só na ótica da habitação social, que é importante, mas sobretudo na oferta qualificada de habitação para as gerações mais novas e para a classe média.
Sublinhou que se assiste a um regresso de alguma população jovem que fez o seu percurso académico e profissional e que agora está a regressar. Além disso há pessoas que vêm trabalhar para Melgaço, “porque não há capacidade de resposta do ponto de vista de mão de obra especializada ou menos especializada para todo este conjunto de ativos que são necessários e por isso precisamos de acautelar a habitação”.
Mais fibra ótica
As comunicações digitais são essenciais para o território. “Estamos a trabalhar intensamente para que esta questão das comunicações digitais seja uma realidade em todo o nosso território. É um direito das populações de todo o país, estejam onde estiverem, seja a aldeia mais remota ou a cidade mais qualificada”, salientou Manoel Batista. Referiu que o município negociou com a Altice a colocação de três torres de comunicações, duas das quais já foram instaladas.
“Hoje as pessoas precisam de se desconectar fisicamente do mundo, mas muitas delas não prescindem de estar conectadas em termos de comunicações. Estamos a trabalhar para estender a fibra ótica a todo o território e 25% da população ainda não tem fibra ótica”, referiu Manoel Batista.
Outra das linhas de força para novos investimentos é a requalificação rodoviária. “Dentro do PRR ou fora dele é importante que se consiga fazer a requalificação rodoviária a começar na A28, que permita uma circular até Monção para fazer a ligação à 202 e à 101. Há abertura da Galiza para uma nova ponte internacional no rio Minho, que permita a ligação entre Monção, Melgaço e Salvaterra”, concluiu Manoel Batista.