- Partilhar artigo
- ...
O Seminário "A Gestão de Energia nas PME", que decorreu em 14 de Julho no museu Oriente, foi o mote para que o secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos, revelasse que "uma das grandes preocupações que nos foi manifestada pelas empresas é a necessidade de medidas de redução dos custos de energia e de promoção da eficiência energética".
Neste evento organizado em parceira pela EDP e pelo Negócios, o governante recordou que na tomada de posse do actual Governo, o primeiro-ministro, António Costa, "propôs um triplo desígnio que tem orientado toda a nossa actuação: mais crescimento, melhor emprego, maior igualdade".
Pelo seu lado, o economista Vítor Bento, presidente da SIBS, apontou a "aquisição de eficiência", a par com a "racionalização económica e aquisição de escala", como factores que podem permitir às pequenas e médias empresas (PME) "dar saltos qualificativos da produtividade média do país sem que para isso tenhamos que descobrir a lua".
Na mesma linha e olhando para opções existentes no nosso planeta, João Vasconcelos salientou que "a energia é um factor determinante para a competitividade das nossas empresas e, deste modo, para o crescimento da economia e criação de emprego". A eficiência energética assume-se, portanto, como factor primordial para o reforço da competitividade das empresas, em especial das PME.
Mudar os padrões de consumo
O antigo director geral da Start Up Lisboa notou que nesta altura já existem, da parte do Governo, "iniciativas de operacionalização e alargamento da tarifa social, bem como a redução dos preços da eletricidade e do gás natural", sublinhando, porém, que há outra "parte importante" e que passa "pelo lado da quantidade de energia, ou seja, pela redução dos consumos de energia".
João Vasconcelos identifica o melhor caminho para alcançar esse objectivo: "A mudança de padrões de consumo, saber utilizar melhor a energia e evitar desperdícios". Neste sentido, o secretário de Estado revelou que ao nível governamental serão apoiados "casos de estudo exemplares ao nível da eficiência energética", dando como exemplo "o Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), no âmbito do Portugal 2020".
Vasconcelos falou ainda no Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica para 2017 e 2018, "cujo objectivo é incentivar a poupança de energia" (candidaturas no valor global de 32 milhões de euros). Abordou ainda o Fundo de Eficiência Energética e o Fundo de Apoio à Inovação, que tem também uma vertente de eficiência energética (1,85 milhões de euros), em particular na indústria e no turismo". Há também "o objectivo de garantir a execução dos fundos comunitários do Portugal 2020 respeitantes a medidas de eficiência energética, que ascendem a cerca de 800 milhões de euros".
Com este conjunto de iniciativas o Executivo pretende, diz João Vasconcelos, promover a eficiência energética "sem a qual não é possível termos uma economia mais competitiva e mais eficiente no uso dos seus recursos".
Vasconcelos referiu que além destas medidas, haverá também uma aposta na "digitalização da economia", destacando o "fundo para apoiar as empresas na aquisição de serviços de informatização e conectividade dos processos de produção, na inovação de processos e produtos através do recurso à Cloud, de Business Intelligence, de e-Commerce e de marketing digital e no reforço da cobertura das redes digitais", com as quais o Governo espera apoiar "12 mil empresas na sua digitalização".
PME precisam ganhar escala
Na sua intervenção, Vítor Bento sustentou que as PME precisam ganhar escala e aumentar os níveis de produtividade de forma a potenciarem o crescimento da economia portuguesa: "A dimensão do nosso tecido empresarial é um dos nossos problemas, porque a eficiência depende de escala, de optimização de processos". É por isso que Vítor Bento considera que não são precisas grandes invenções, antes "fazer o que hoje fazemos, mas fazer muito melhor".
Neste evento organizado em parceira pela EDP e pelo Negócios, o governante recordou que na tomada de posse do actual Governo, o primeiro-ministro, António Costa, "propôs um triplo desígnio que tem orientado toda a nossa actuação: mais crescimento, melhor emprego, maior igualdade".
Pelo seu lado, o economista Vítor Bento, presidente da SIBS, apontou a "aquisição de eficiência", a par com a "racionalização económica e aquisição de escala", como factores que podem permitir às pequenas e médias empresas (PME) "dar saltos qualificativos da produtividade média do país sem que para isso tenhamos que descobrir a lua".
Na mesma linha e olhando para opções existentes no nosso planeta, João Vasconcelos salientou que "a energia é um factor determinante para a competitividade das nossas empresas e, deste modo, para o crescimento da economia e criação de emprego". A eficiência energética assume-se, portanto, como factor primordial para o reforço da competitividade das empresas, em especial das PME.
Mudar os padrões de consumo
O antigo director geral da Start Up Lisboa notou que nesta altura já existem, da parte do Governo, "iniciativas de operacionalização e alargamento da tarifa social, bem como a redução dos preços da eletricidade e do gás natural", sublinhando, porém, que há outra "parte importante" e que passa "pelo lado da quantidade de energia, ou seja, pela redução dos consumos de energia".
João Vasconcelos identifica o melhor caminho para alcançar esse objectivo: "A mudança de padrões de consumo, saber utilizar melhor a energia e evitar desperdícios". Neste sentido, o secretário de Estado revelou que ao nível governamental serão apoiados "casos de estudo exemplares ao nível da eficiência energética", dando como exemplo "o Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), no âmbito do Portugal 2020".
Vasconcelos falou ainda no Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica para 2017 e 2018, "cujo objectivo é incentivar a poupança de energia" (candidaturas no valor global de 32 milhões de euros). Abordou ainda o Fundo de Eficiência Energética e o Fundo de Apoio à Inovação, que tem também uma vertente de eficiência energética (1,85 milhões de euros), em particular na indústria e no turismo". Há também "o objectivo de garantir a execução dos fundos comunitários do Portugal 2020 respeitantes a medidas de eficiência energética, que ascendem a cerca de 800 milhões de euros".
Com este conjunto de iniciativas o Executivo pretende, diz João Vasconcelos, promover a eficiência energética "sem a qual não é possível termos uma economia mais competitiva e mais eficiente no uso dos seus recursos".
Vasconcelos referiu que além destas medidas, haverá também uma aposta na "digitalização da economia", destacando o "fundo para apoiar as empresas na aquisição de serviços de informatização e conectividade dos processos de produção, na inovação de processos e produtos através do recurso à Cloud, de Business Intelligence, de e-Commerce e de marketing digital e no reforço da cobertura das redes digitais", com as quais o Governo espera apoiar "12 mil empresas na sua digitalização".
PME precisam ganhar escala
Na sua intervenção, Vítor Bento sustentou que as PME precisam ganhar escala e aumentar os níveis de produtividade de forma a potenciarem o crescimento da economia portuguesa: "A dimensão do nosso tecido empresarial é um dos nossos problemas, porque a eficiência depende de escala, de optimização de processos". É por isso que Vítor Bento considera que não são precisas grandes invenções, antes "fazer o que hoje fazemos, mas fazer muito melhor".