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Num painel em que se debateu "A Competitividade das PME", Maria Celeste Hagatong, administradora do BPI, sustentou que para garantir a capitalização das empresas portuguesas é fundamental, "antes de tudo, ter empresas o mais eficientes possível". No âmbito do Seminário "A Gestão de Energia nas PME" que decorreu no museu do Oriente, em Lisboa, no passado dia 14 de Julho, Miguel Stilwell de Andrade, presidente da EDP Comercial, reconheceu que "ainda há muito espaço para trabalhar a componente da eficiência energética" do tecido empresarial nacional.
Apesar de considerar que esta área não é a mais decisiva para o reforço da competitividade das PME, Stilwell de Andrade garante que "pode trabalhar-se esta área" e que "por aí se consiga reduzir essa componente dos custos". Celeste Hagatong salientou que a eficiência é um passo importante para a rentabilidade. E havendo rentabilidade, "a partir daí o financiamento não é problema". A administradora do BPI notou que "até hoje" o banco liderado por Fernando Ulrich "não deixou de financiar um projecto que seja bom". A este respeito, Carlos Cardoso, vice-presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), refere que em 2016 se verifica que a pressão sobre as PME "atenuou um bocadinho" e que "começamos a notar intenções de investimento", embora ainda não se possa dizer "que estamos perante um incremento significativo da saúde das PME".
Por outro lado, o presidente da EDP Comercial avisa que "quando falamos do tema da energia, convém olhar também para a componente de combustíveis e gás" porque "a electricidade não é, para as PME, a componente decisiva em termos de competitividade". Stilwell de Andrade reconhece, contudo, que "há uma série de medidas que se podem tomar para reforçar a competitividade das PME" e salienta que "há projectos de eficiência energética que precisam ser financiados".
Sobre esta questão, Celeste Hagatong salienta que "não temos projectos para financiar", explicando de seguida que "o problema é que para os bancos para emprestarem dinheiro às empresas, estas têm de ser rentáveis". Para esta administradora do BPI é fundamental que - também para garantir um maior crescimento da economia portuguesa - as empresas consigam ter "uma dimensão maior": "Temos de ter o objectivo de ter muitas médias empresas e não muitas PME", resumiu.
Mas Celeste Hagatong não quis deixar passar a oportunidade para "dar uma novidade em primeira mão" e que passa por uma parceria, "que estamos a finalizar", entre a EDP e o BPI "que tem por objectivo financiar actividades privadas tendo em vista a eficiência energética". Trata-se de uma "linha de 50 milhões de euros" enquadrada através de um programa gerido pelo Banco Europeu de Investimento (BEI), com fundos comunitários.
Solar "é o futuro"
A aposta nas energias renováveis, em especial na energia solar, surge como uma alternativa que parece consensual de forma a incrementar a competitividade das empresas. Carlos Cardoso, acredita que, "à partida, o sector fotovoltaico tem um futuro muito promissor" e avisa que "temos de pensar na energia fotovoltaica como energia de substituição". Na mesma linha, o presidente da EDP Comercial concorda ao dizer que a energia solar "é o futuro".
Stilwell de Andrade reforça a ideia de que para alcançar uma maior eficiência energética e consequente redução da factura, ainda "há muito trabalho a fazer", principalmente do lado da quantidade, área em que Portugal está muito atrasado quando comparado com "Espanha e a União Europeia".
Apesar de considerar que esta área não é a mais decisiva para o reforço da competitividade das PME, Stilwell de Andrade garante que "pode trabalhar-se esta área" e que "por aí se consiga reduzir essa componente dos custos". Celeste Hagatong salientou que a eficiência é um passo importante para a rentabilidade. E havendo rentabilidade, "a partir daí o financiamento não é problema". A administradora do BPI notou que "até hoje" o banco liderado por Fernando Ulrich "não deixou de financiar um projecto que seja bom". A este respeito, Carlos Cardoso, vice-presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), refere que em 2016 se verifica que a pressão sobre as PME "atenuou um bocadinho" e que "começamos a notar intenções de investimento", embora ainda não se possa dizer "que estamos perante um incremento significativo da saúde das PME".
Por outro lado, o presidente da EDP Comercial avisa que "quando falamos do tema da energia, convém olhar também para a componente de combustíveis e gás" porque "a electricidade não é, para as PME, a componente decisiva em termos de competitividade". Stilwell de Andrade reconhece, contudo, que "há uma série de medidas que se podem tomar para reforçar a competitividade das PME" e salienta que "há projectos de eficiência energética que precisam ser financiados".
Sobre esta questão, Celeste Hagatong salienta que "não temos projectos para financiar", explicando de seguida que "o problema é que para os bancos para emprestarem dinheiro às empresas, estas têm de ser rentáveis". Para esta administradora do BPI é fundamental que - também para garantir um maior crescimento da economia portuguesa - as empresas consigam ter "uma dimensão maior": "Temos de ter o objectivo de ter muitas médias empresas e não muitas PME", resumiu.
Mas Celeste Hagatong não quis deixar passar a oportunidade para "dar uma novidade em primeira mão" e que passa por uma parceria, "que estamos a finalizar", entre a EDP e o BPI "que tem por objectivo financiar actividades privadas tendo em vista a eficiência energética". Trata-se de uma "linha de 50 milhões de euros" enquadrada através de um programa gerido pelo Banco Europeu de Investimento (BEI), com fundos comunitários.
Solar "é o futuro"
A aposta nas energias renováveis, em especial na energia solar, surge como uma alternativa que parece consensual de forma a incrementar a competitividade das empresas. Carlos Cardoso, acredita que, "à partida, o sector fotovoltaico tem um futuro muito promissor" e avisa que "temos de pensar na energia fotovoltaica como energia de substituição". Na mesma linha, o presidente da EDP Comercial concorda ao dizer que a energia solar "é o futuro".
Stilwell de Andrade reforça a ideia de que para alcançar uma maior eficiência energética e consequente redução da factura, ainda "há muito trabalho a fazer", principalmente do lado da quantidade, área em que Portugal está muito atrasado quando comparado com "Espanha e a União Europeia".