A ideia é literal já que, durante o último ano, a gigante norte-americana do sector do retalho assegurou a atribuição de duas patentes por parte da US Patent and Trademark Office (órgão responsável pela aprovação de patentes nos EUA). A primeira, concedida no passado mês de Julho, define o conceito de um centro de atendimento ao cliente aéreo, suspenso por uma aeronave semelhante a um dirigível. A segunda patente, concedida já depois do Verão, diz respeito ao carregamento de drones, em pleno ar, recorrendo a energia gerada por uma turbina eólica.
De acordo com esta segunda patente, o veículo aéreo não tripulado (neste caso o drone) tomará decisões de forma totalmente autónoma, podendo mesmo alterar o seu plano de voo, com o intuito de encontrar as condições ideais para o seu recarregamento energético.
Liderada por Jeff Bezos, a Amazon tinha já em 2013 começado a falar na possibilidade de entregas autónomas por via aérea, mas apenas este ano ou, no máximo, em 2019, este é um cenário que se poderá materializar. As duas patentes reforçam assim o conceito de entregas aéreas e de uma gestão também aérea dos pedidos. Uma ideia que não é totalmente estranha ao Departamento de Transportes e Administração da Aviação Federal, que tem em curso um programa-piloto destinado a testar várias aplicações de drones, incluindo entrega de encomendas. Em última análise, o objectivo é permitir a criação regras federais, estaduais e locais nos EUA.