Business angels, incubadoras, aceleradoras. Eis alguns dos termos muito ouvidos hoje em dia. No Programa Startup Portugal+ usa-se esta linguagem. E o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, utiliza este vocabulário quando fala em empreendedorismo. Mas afinal o que são business angels ou incubadoras?
Os business angels são investidores informais em capital de risco para PME. Este financiamento constitui uma oportunidade para projectos empresariais inovadores ou com potencial de crescimento que, regra geral, tem também associada uma parceria na gestão, que representa uma vantagem importante para empreendedores com pouca experiência empresarial prévia.
Estes investidores individuais, normalmente empresários ou directores de empresas, investem o seu capital, conhecimentos e experiência em projectos empreendedores em início de actividade ou em fases críticas de crescimento. Esta entrada no capital das empresas, delimitada no tempo, tem o objectivo de valorização a médio prazo, através de alienação posterior das participações a outros interessados. Em Portugal muitos dos investidores das start-ups são business angels, financiando-as de modo a evoluírem, desenvolverem e inovarem.
Já as incubadoras servem para proteger as start-ups quando estas se encontram a desenvolver os seus negócios; quando estão na fase inicial. Ajudam as start-ups a crescer, através de serviços de aconselhamento e mentoria. Existe uma Rede Nacional de Incubadoras que tem como objectivo identificar, mapear e interligar as incubadoras e também as aceleradoras - que já ajudam a aceder ao mercado e proporcionam financiamento -, criadas por iniciativa de universidades, pólos científicos e tecnológicos, autarquias, empresas privadas ou entidades estrangeiras.
Incubadoras e aceleradoras têm revelado uma crescente importância no nosso país e, por exemplo, estão contempladas no programa Portugal Tech, que investe em empresas e projectos de base tecnológica.