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Sector injecta dinheiro e confiança

Actividade seguradora é um dos principais financiadores do Estado, resiste a períodos de crise e muito mais.

28 de Fevereiro de 2018 às 17:36

José Figueiredo Almaça, presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), fez um balanço da actividade seguradora em Portugal na sua intervenção na conferência anual da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), que decorreu no passado mês de Dezembro, com a designação de "A importância da actividade seguradora na economia portuguesa". José Figueiredo Almaça destacou três áreas que demonstram a importância da actividade no contexto da economia nacional: a função do seguro como mecanismo de protecção contra eventos adversos de ocorrência incerta; o sector segurador como grande investidor institucional, com capacidade de mobilização e de investimento de fundos numa óptica de médio e longo prazo; e o papel estabilizador do sector durante períodos de crise.

 

No que diz respeito à primeira área, o presidente da ASF recordou que ao fazer a gestão dos riscos da sociedade, o sector segurador permite o desenvolvimento de actividades que, de outro modo, "seriam abandonadas pelos diferentes agentes económicos, por falta de capacidade financeira individual". Deu como exemplo da dimensão dos riscos dos agentes económicos, hoje assumido pelo sector nacional, o "valor agregado de salários seguros superior a 45 mil milhões de euros, quase sete milhões de veículos seguros, dois milhões e setecentas mil pessoas abrangidas por seguros de saúde e mais de seiscentos milhares de milhões de euros de capitais seguros de riscos múltiplos habitação". José Figueiredo Almaça recordou que a amplitude da cobertura da actividade vai desde pequenas intervenções até aos recentes gigantescos incêndios, para os quais o sector tem contribuído para a minimização dos impactos.

 

Em relação à segunda área, a capacidade do sector de mobilização e investimento de fundos numa óptica de médio-longo prazo, o presidente da ASF lembrou que o sector é um dos principais investidores institucionais, injectando importantes montantes nos mercados de capital. Para ilustrar esta realidade, refere que no final de 2016, o sector segurador detinha "mais de 10% do total das obrigações do Tesouro nacionais" . O sector é, por isso, "um dos principais financiadores do Estado português", contribuindo para a estabilização das suas condições de financiamento.

 

No que toca à terceira área, realça o papel "estabilizador" que o sector assume em períodos complicados, como aconteceu com a recente crise financeira. Nestas alturas, o sector segurador "tem demonstrado um grau de resiliência superior aos impactos da crise financeira", vincou, relembrando que na recente crise algumas das empresas de seguros "integradas em grupos bancários foram chamadas a acorrer às dificuldades de financiamento e de liquidez de outras entidades do próprio grupo".

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