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A MDS é o único broker do Lloyd’s de língua portuguesa

Os mais reputados profissionais na gestão de riscos emergentes ou complexos estão no Lloyd’s, que é sustentado por um rating financeiro sólido e detém licença para operar em mais de 200 países.

24 de Outubro de 2018 às 17:43

A multinacional portuguesa líder na corretagem de seguros e consultoria de riscos fez história ao abrir as portas do mercado londrino de seguros especializados às empresas de países de língua portuguesa. Ricardo Pinto dos Santos, CEO da MDS Portugal, revela em entrevista as novas soluções de seguro disponíveis para as companhias portuguesas e alerta para a necessidade de as organizações fazerem uma gestão activa dos riscos a que estão expostas, sob pena de terem a sua continuidade e sustentabilidade em risco.

 

 

 

A MDS é o único Lloyd’s broker dos países de língua portuguesa. Em que consiste o Lloyd’s e como foi possível à MDS entrar nesta elite?

Enquanto único broker registado do Lloyd’s a operar em Portugal, a MDS passou a estar apta a colocar negócio directamente naquele que é o maior mercado de seguros especializados do mundo. O Lloyd’s reúne os mais reputados profissionais na gestão de riscos emergentes ou complexos, é sustentado por um rating financeiro sólido e detém licença para operar a nível internacional em mais de 200 países.

Esta nomeação, concedida após um processo de selecção muito criterioso, resulta do reconhecimento da nossa actuação a nível nacional e internacional, bem como do conhecimento e know-how técnico das nossas equipas, que estão entre as melhores do mundo. Foi um marco muito importante e prestigiante para a MDS e para Portugal, pois permite o acesso a um dos mais importantes mercados de seguro e resseguro do mundo, facilitando a cobertura de riscos das empresas e organizações nacionais. De referir que a MDS é o único broker lusófono entre os apenas 258 que a nível mundial trabalham com o Lloyd’s of London.

 

 

Quais são as vantagens concretas deste estatuto para as empresas portuguesas?

O Lloyd’s é uma referência mundial na sua área, aliando um forte carácter inovador a um profundo conhecimento das leis e regulamentos locais. O nível excepcional de conhecimentos, experiência e inovação em seguros e resseguros, a resiliência e adaptação a mudanças extraordinárias, permite disponibilizar as mais inovadoras e competitivas soluções para riscos emergentes e complexos.

Através da MDS, as empresas portuguesas passam a ter acesso a uma resposta competitiva e inovadora para a transferência dos seus riscos. Soluções state-of-the-art para vários tipos de riscos complexos, como os de carácter ambiental, cibernético, catástrofes naturais ou grandes riscos industriais.

Acresce a tudo isto uma sólida base de capital – o Lloyd’s actualmente possui um rating A+ da Standard & Poor's, AA- da Fitch e A da A.M. Best – e a segurança do pagamento de sinistros.

 

 

Os novos riscos são uma ameaça real para as empresas portuguesas?

Os novos riscos são uma ameaça real para as empresas em geral, sejam elas portuguesas ou não. Num mundo global, com a quantidade de interacções hoje existentes, com a partilha de informação, as empresas têm de perceber que estão sujeitas a ameaças internas e externas e que necessitam de ter uma política de gestão de riscos global. Isso é muito claro, por exemplo, ao nível das cadeias de abastecimento e da necessidade de assegurar a continuidade de negócio. A entrega de uma matéria-prima fora do tempo, um ataque cibernético a um fornecedor, o roubo de dados da empresa através de brechas de segurança criadas por empregados de forma involuntária, são apenas alguns casos que as empresas necessitam de acautelar, seja através da implementação de medidas preventivas e educacionais, seja recorrendo a seguros que ajudem a minimizar as perdas potenciais.

 

 

Isso quer dizer que as empresas não estão correctamente seguradas?

Existe ainda um caminho a percorrer. Algumas empresas portuguesas estão hoje muito mais atentas à necessidade de gerir os riscos a que estão expostas, mas ainda existem muitas mais que estão longe de minimizarem esses riscos e de se protegerem correctamente.

É fundamental, para a sustentabilidade das empresas mas também dos seus colaboradores, fornecedores e da economia como um todo, que a gestão de risco esteja no topo da preocupação dos empresários e gestores. Este trabalho não é fácil, pois implica conhecimento técnico e experiência. Além disso, as soluções para diversos riscos só podem ser encontradas nos mercados internacionais, o que cria dificuldades acrescidas.

 

Quais os principais riscos a que as empresas estão expostas?

Depende muito da actividade da empresa. Numa perspectiva genérica, e falando dos chamados riscos tradicionais, temos desde logo os ligados aos seguros obrigatórios, como o seguro de acidentes de trabalho dos colaboradores, o seguro automóvel das frotas da empresa, mas também as responsabilidades profissionais, mais aplicáveis no caso dos serviços. No caso da indústria, temos as instalações e equipamentos, as perdas de lucros, as responsabilidades pela exploração e pelos produtos…

Depois, há riscos que são conhecidos e tratados há muito tempo, mas que desde 2001 assumiram uma nova face, como os riscos políticos e de terrorismo, exigindo uma adaptação à nova realidade. Cada vez mais as empresas têm de assegurar a protecção dos seus trabalhadores expatriados ou em viagem através de seguros adaptados, nomeadamente tendo em conta que hoje muitas dessas empresas estão a actuar em geografias consideradas de elevado risco. Hoje, o risco de rapto e resgate é, infelizmente, uma realidade em muitos países.

Todavia, as preocupações na gestão de risco não acabam aqui. Hoje, temos riscos emergentes, que apenas estamos a começar a conhecer. Por exemplo: o risco cibernético, provavelmente o mais impactante de todos e que assume proporções preocupantes; os riscos climáticos, ligados a todos os fenómenos de uma natureza em grande mudança; os riscos ligados às novas tecnologias, desde a nanotecnologia aos campos electromagnéticos. Além disto, há todo o novo paradigma na área da saúde e dos seus seguros, bem como em torno do envelhecimento da população e da busca do "fim da morte".

 

O que devem as empresas fazer para mitigar esses riscos?

O indicado é as empresas socorrerem-se de especialistas em gestão de risco, como é o caso do Grupo MDS. O nosso trabalho passa, antes de mais, pela identificação e avaliação dos riscos em conjunto com o cliente, procurando depois formas de os mitigar ou minimizar. Nos casos em que tal não é possível fazer na totalidade, o trabalho seguinte passa por tentar encontrar soluções de seguro de forma a transferir esses riscos. Muitas vezes estamos perante riscos complexos cujas soluções são bastante sofisticadas e só disponíveis no mercado internacional, pelo que a MDS é uma grande mais-valia para os seus clientes.

No entanto, é necessário ter presente que nem todos os riscos são possíveis de transferir, pelo que em certas situações será necessário, no final do processo, constituir instrumentos específicos para enfrentar eventuais sinistros.

 

 

Como pode a MDS ajudar as empresas nesse processo de gestão de riscos?

Na MDS, a consultoria de gestão de risco faz parte do nosso ADN e temos efectuado um forte investimento nesta área, nomeadamente numa abordagem global e integrada da gestão de risco. A RCG – Risk Consulting Group, empresa especialista em gestão de risco do Grupo MDS, espelha essa aposta.

Na MDS, apoiamos as organizações no sentido de melhor compreenderem o impacto dos riscos a que estão expostas e a implementar uma framework de gestão de risco ajustada a cada empresa e que responda às necessidades de uma correcta identificação, análise, adequação/mitigação dos riscos, à identificação e selecção de diversas formas de transferência do risco, ao seu acompanhamento. Obviamente, as empresas e os mercados são dinâmicos, o que exige uma constante monitorização e adaptação.

Numa estratégia de gestão de risco, os seguros assumem um papel crítico, adequado e necessário na transferência dos riscos mais comuns, como os relacionados com a reputação, com a responsabilidade profissional ou com os ataques cibernéticos, além dos mais tradicionais que têm de estar garantidos através de apólices de seguro obrigatórias, como os acidentes de trabalho, a responsabilidade civil automóvel e o de incêndio. No caso dos seguros mais complexos ou relacionados com riscos emergentes, em que o mercado segurador interno não tem resposta, o Grupo MDS está preparado para encontrar soluções no mercado internacional, quer através de empresas do grupo como a MDS RE, especialista em colocação e resseguro, quer através da nossa qualidade de Lloyd’s broker.

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