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Revolução biodegradável nas sementeiras agrícolas

Com a conquista do Prémio Inovação do Crédito Agrícola, a BioReboot abre caminho para novos investimentos e parcerias, visando a comercialização das BioGrowth Pods até ao final de 2025.

14 de Dezembro de 2023 às 11:04

As BioGrowth Pods são fruto de uma investigação, que decorre há cerca de três anos, em conjunto com produtores em contexto de viveiros que fornecem orientações sobre as principais dificuldades que encontram tanto na utilização de produtos de plástico descartável como de produtos alternativos ao plástico. Na prática, o projeto assenta no desenvolvimento de sementeiras biodegradáveis feitas de um biocompósito de fibras naturais obtido a partir de resíduos agrícolas da Região Autónoma da Madeira, como uma alternativa sustentável às bandejas e sacos de plásticos descartáveis utilizados na agricultura.


“Criámos um produto que visa colmatar as necessidades apresentadas pelos produtores e que oferece melhor disponibilidade nutricional, retenção de água e taxa de degradabilidade quando comparadas às alternativas atualmente disponíveis no mercado”, explica Thiago Gomes, CEO BioReboot.


Um prémio que abre a porta a mais investidores

Este projeto venceu o Prémio Inovação do Crédito Agrícola, na categoria Valorização de Recursos Endógenos, uma vez que transforma resíduos agrícolas com recursos valiosos, diminui a emissão de gases com efeito de estufa, fruto da fermentação destes resíduos em campo e introduz no mercado produtos alternativos ao plástico descartável. Para além do reconhecimento do potencial e qualidade do trabalho desenvolvido pela equipa, o prémio permite estar em contacto com uma entidade que trabalha diretamente com o setor que identifica como o seu principal mercado. “A exposição gerada, tanto pela competição como pelo resultado, já começou a gerar networking à BioReboot”, referiu Thiago Gomes. Este contexto poderá atrair novos investidores. “Estamos a preparar-nos para iniciar rondas de investimento e a avaliar o potencial do biocompósito que desenvolvemos em outras áreas”, avançou o investigador. Todo o investimento feito até à data teve origem em capitais próprios dos cinco elementos do grupo. “Prevemos a necessidade de captar cerca de 3 milhões de euros para a implementação de uma unidade de produção em escala das sementeiras e estar aptos a fornecer o mercado de Portugal e, posteriormente, da Europa”, planeia o CEO da BioReboot.


Comercialização até ao final de 2025

As BioGrowth Pods estão na fase de protótipo e já foram aplicadas em field trial, com resultados positivos, potenciando a degradação acelerada, para promover boa formação das raízes, a eliminação da necessidade de transplante do plástico ao solo e a retenção de humidade, para boa gestão de recursos hídricos. De acordo com Thiago Gomes, o próximo passo será um novo field trial, que será implementado em 2024, para validar os resultados obtidos. “Temos produtores parceiros que se disponibilizaram a testar as nossas sementeiras nas suas produções, o que nos irá ajudar a terminar os ajustes ao produto final, para lançamento de mercado”, explicou o investigador.


A equipa tem o objetivo de lançar as BioGrowth Pods no mercado até ao final de 2025. As parcerias estabelecidas com entidades ligadas ao setor agrícola, juntamente com a implementação da unidade de produção em escala serão essenciais ao lançamento destes e outros produtos ligados ao setor agrícola.





Avanço natural na conservação de alimentos

Com o reconhecimento do Prémio Inovação do Crédito Agrícola, o futuro parece brilhante para este projeto inovador, que não só promete alimentos frescos mais seguros, mas também um mundo mais sustentável.


O setor alimentar está prestes a testemunhar uma revolução sustentável com o lançamento do ImproVITA, um conservante alimentar natural que promete prolongar a vida útil de frutos e legumes cortados, também conhecidos produtos IV gama, e sumos naturais. Este projeto inovador, liderado pelo investigador Alexandre Paiva, destaca-se por ser uma solução completamente natural e biocompatível, capaz de aumentar o tempo de vida destes alimentos até cinco vezes em comparação com as soluções atuais. Além destas características, a implementação deste projeto tem um impacto positivo em três vertentes: a ambiental, a económica e a social. Ao permitir a preservação de alimentos por períodos mais longos, o ImproVITA permite que haja menor desperdício alimentar, menor necessidade de uma agricultura intensiva e maior respeito pela sazonalidade da produção de frutos e legumes, e o uso de conservantes sustentáveis. Obviamente, isto tem um impacto económico, permitindo valorizar os produtos alimentares e o uso de menos recursos na aplicação de técnicas de preservação como o frio ou da adição de conservantes sintéticos.


Uma solução + sustentável

O ImproVITA é composto por moléculas de origem natural, que são “food-grade”, vegan e sustentáveis, tendo um baixo impacto ambiental. A formulação líquida do ImproVITA é facilmente preparada e sustentável. “É um conservante distinto dos conservantes alimentares que se encontram no mercado, por ser o único completamente natural e biocompatível capaz de aumentar o tempo de vida destes alimentos até cinco vezes em comparação com as soluções atuais”, explica Alexandre Paiva.


Reconhecimento e futuro

Atualmente, o ImproVITA está validado como prova de conceito ao nível laboratorial, tendo sido testado com sucesso em diferentes tipos de alimentos e condições de conservação. O projeto conta com uma equipa de três investigadores e uma aluna de doutoramento, todos dedicados ao desenvolvimento do ImproVITA.


A conquista do Prémio Inovação do Crédito Agrícola, na categoria Segurança Alimentar e Nutricional, valida o potencial do ImproVITA e aumenta a sua visibilidade, abrindo portas para possíveis parcerias e investimentos que impulsionarão ainda mais este projeto, que conta já com um investimento de cerca de 45 mil euros. Os passos seguintes incluem o estabelecimento de uma rede de contactos e networking para agilizar a entrada do ImproVITA no mercado e a sua produção em larga escala. “Espera-se que dentro de 18 meses avance para a próxima fase de desenvolvimento e comercialização”, destacou o investigador. Desta forma cumprirá o seu maior propósito que é o de ser um substituto dos conservantes químicos e, sendo um produto de origem natural, contribuir para que os consumidores tenham acesso a alimentos mais seguros e nutritivos durante mais tempo.

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