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Dez anos a valorizar a inovação na agricultura

Desde a sua criação, o Prémio Empreendedorismo e Inovação Crédito Agrícola impulsionou mais de 60 projetos extraordinários, atribuindo um total de 290 mil euros em prémios.

14 de Dezembro de 2023 às 11:10

A celebrar uma década de existência, o Prémio Empreendedorismo e Inovação Crédito Agrícola (PEI-CA) consolidou-se como um catalisador de projetos pioneiros que muito contribuíram para a inovação, desenvolvimento económico e sustentabilidade dos setores agrícola, agroalimentar e florestal.


Desde a sua criação em 2014, o prémio tem evoluído para acompanhar as mudanças e os desafios do mercado, adaptando-se para incluir categorias que refletem as prioridades nacionais e europeias. Cada edição trouxe à luz projetos notáveis que impactaram positivamente o setor e o ajudaram a servir melhor a sociedade.


Ao longo dos anos, o prémio recebeu mais de 1.200 candidaturas, individuais ou em consórcio, de agricultores, empresas, associações, centros de investigação, organizações não governamentais e grupos operacionais, tendo selecionado 120 finalistas e distinguido mais de 60 projetos extraordinários. No total foram atribuídos 290 mil euros em prémios que terão sido decisivos para os empreendedores continuarem a trabalhar para levar as suas ideias a bom porto, contribuindo para uma economia mais verde e um futuro mais promissor.


Quatro categorias estratégicas em 2023

A cerimónia de entrega dos prémios da 10ª edição, organizada com o apoio da P-BIO, decorreu na Torre do Tombo, um local emblemático que simboliza a preservação da História e sobretudo do conhecimento, que se revelou o palco perfeito para dar aos empreendedores a visibilidade que precisam para os seus projetos. Esta edição contou com um número recorde de 147 candidaturas, em quatro categorias novas e alinhadas com os atuais desafios do setor. Na categoria Transição Energética e Neutralidade Carbónica, procuravam-se projetos que contribuíssem para a transição energética e neutralidade carbónica da produção agrícola, agroalimentar e florestal. Por sua vez, na categoria Resposta a Stresses Bióticos e Abióticos, procuravam-se projetos que respondessem a stresses bióticos e abióticos das culturas agroflorestais, sejam eles provocados pelas alterações climáticas ou não, incluindo o diagnóstico precoce, mecanismos de prevenção, o desenvolvimento de biofitofármacos, soluções de proteção integrada, entre outros. Na categoria Valorização dos Recursos Endógenos, valorizavam-se ideias para dinamizar os territórios de baixa densidade do interior, através da criação de novas cadeias de valor, da gestão eficiente e valorização de resíduos e/ou subprodutos, da conservação da biodiversidade, da preservação da paisagem e prevenção de incêndios, entre outros. Por último, ao nível da categoria Segurança Alimentar e Nutricional, os finalistas teriam de responder com projetos para a produção de alimentos mais seguros e/ou mais nutritivos, substitutos de produtos alergénicos ou de elevada intolerância, produtos prebióticos, probióticos, ou outras soluções que promovessem a segurança alimentar e nutricional da população.


Seis vencedores + um

À semelhança das edições anteriores, foram selecionados 12 projetos finalistas, que se destacaram pela sua originalidade, viabilidade e impacto positivo na sociedade e no ambiente. Na categoria Transição Energética e Neutralidade Carbónica, venceu a FiberLoop com um sensor de temperatura e humidade que utiliza fibras óticas para detetar fugas de água com uma precisão de apenas 1 metro. Na categoria Resposta a Stresses Bióticos e Abióticos, destacou-se o projeto TrunkBioCode e o seu biossensor para a deteção de Doenças do Lenho em Videira (DLV), in loco, utilizando diretamente uma quantidade de material vegetal mínima, sem comprometer a viabilidade da planta. Na categoria Valorização dos Recursos Endógenos, a BioGrowth Pods convenceu com as sementeiras biodegradáveis feitas de um biocompósito de fibras naturais obtido a partir de resíduos agrícolas da Região Autónoma da Madeira, como uma alternativa sustentável às bandejas e sacos de plásticos descartáveis utilizados na agricultura. Já na categoria Segurança Alimentar e Nutricional, a ImproVITA mostrou que é possível obter um conservante alimentar natural que tira partido dos efeitos dos sistemas eutécticos (DES) para prolongar significativamente o efeito de antioxidantes e consequentemente aumentar o prazo de validade de frutas e legumes cortados, também conhecidos como produtos IV gama, e sumos naturais.

A cerimónia de entrega dos prémios contou ainda com o reconhecimento especial do Projeto de Elevado Potencial promovido por Associados do Crédito Agrícola que reconheceu o projeto Cultivo Sustentável de Bivalves, da empresa Oceano Fresco, que visa a produção de bivalves com escala e de forma sustentável e inovadora. Foi também atribuída uma Menção Honrosa para Jovem Empresário Rural, que foi entregue à Kropie pela sua plataforma online que reúne informações de estações meteorológicas, análises de solo e do ar, satélites e drones numa única base de dados para a gestão urbana, agrícola, vitivinícola e florestal.


Como é tradição, houve também lugar para uma distinção Born from Knowledge (Bfk) Award atribuída pela Agência Nacional de Inovação (ANI) ao melhor exemplo de projeto nascido do conhecimento, que foi entregue à cLabel+: Clean Label e ao seu projeto de transformação de açúcares calóricos (sacarose), em açúcares saudáveis de alto valor funcional (prebióticos).


Os prémios, num total de 30 mil euros, foram distribuídos no valor de 5 mil euros para cada um dos projetos vencedores nas quatro categorias e para o Projeto de Elevado Potencial. Por sua vez, a Menção Honrosa e o Bfk Award, receberam 2.500 euros cada um.


Compromisso com o futuro

A 10ª edição do prémio não foi apenas uma celebração de inovação, mas também um lembrete da importância de continuar a apoiar e a reconhecer aqueles que estão na vanguarda da mudança. O Crédito Agrícola aproveitou o evento para reafirmar o seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e com a prosperidade de Portugal nos setores agrícola, agroalimentar e florestal, anunciando a continuidade do Prémio Empreendedorismo e Inovação Crédito Agrícola, que terá em 2024 a sua 11ª edição.

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