Confiante, otimista, bem-disposto. Assim se revelou Paulo Ferreira, administrador da PRF, na conversa que teve com o Negócios em Rede, no âmbito deste especial dedicado à mobilidade sustentável. O responsável da empresa tem motivos para estar satisfeito. No presente está tudo bem com a PRF. E o futuro também se augura risonho para esta organização, que se dedica à construção de postos para abastecimento de veículos a gás, com soluções para gás natural comprimido (GNC), gás natural liquefeito (GNL), gás petróleo liquefeito (GPL), biogás e hidrogénio.
Atendendo ao tema deste especial, vamos centrar-nos na área dos gases renováveis. Paulo Ferreira reconhece que quando se fala em mobilidade sustentável é o hidrogénio que está mais na moda. "Mas eu diria que os gases renováveis, de uma forma geral, serão uma parte importantíssima da matriz energética da mobilidade no mundo inteiro e Portugal não vai ser diferente. E nos gases renováveis falamos do biometano ou do biogás, como se quiser chamar. Ambos desempenham também uma parte importante na mobilidade sustentável", recorda.
Seja hidrogénio ou biogás, os gases renováveis são o futuro. Por isso, a PRF está a investir nesta área há dois anos e meio, três anos, e quando questionamos Paulo Ferreira sobre como está a correr este negócio, a resposta é que o negócio está como os outros: "Está a correr bem."
O administrador da PRF conta que há muitos desafios pela frente nesta área, mas nada que assuste, pois na empresa já estão habituados. "Existem muitas perspetivas para o futuro. Vamos ter de fazer a descarbonização e teremos muitas oportunidades para o fazer, pois há agora muitos apoios, permitindo que se faça mais rapidamente esta transição", relembra e prossegue: "Continuamos numa fase de investimento. A PRF tem 30 anos e os gases renováveis são um tema mais recente. Continuamos a desenvolver na PRF toda a atividade na área dos outros gases, mas os gases renováveis, ou, se quisermos dizer de outra forma, os gases com baixo teor de carbono, vão ser no futuro uma parte muito importante na atividade da PRF."
Projetos
Paulo Ferreira explica que neste momento a PRF já tem alguns projetos materializados nesta área, apesar de, por enquanto, ainda não representarem uma parte importante da atividade da empresa. Desses projetos, destaque para o posto portátil de abastecimento de hidrogénio a veículos – DRHYVE, lançado recentemente em Cascais. O DRHYVE abastece dois autocarros e um automóvel ligeiro.
"É o nosso primeiro projeto na área para a mobilidade. É um posto de abastecimento que permite abastecer veículos elétricos a pilha de combustível. Ou seja, abastece veículos movidos a fuel cells", explica.
Indagado sobre como tem sido o comportamento do DRHYVE nestas semanas, Paulo Ferreira responde que o ideal é perguntar à Câmara de Cascais (risos). Mais a sério, explica que o sistema funciona bastante bem, que está a correr "fantasticamente". "Como não podia deixar de ser, fizemos previamente uma série de testes em fábrica. Tivemos em fábrica um autocarro onde tudo foi testado: os sistemas de abastecimento, os sistemas que armazenam e comprimem o gás… e quando foi para Cascais já foi tudo testado, ensaiado e certificado", assegura.
Explique-se que os ensaios funcionais demoraram uma semana. E em relação ao tempo que demorou esta tecnologia a ser desenvolvida, o responsável da PRF diz que "nunca está desenvolvida". "É uma evolução permanente. Mas foram muitos meses de engenharia, trabalho, projeto, desenvolvimento, cálculos."
Paulo Ferreira recorda ainda outro projeto em que a PRF está envolvida, no qual vai ser injetado hidrogénio na rede de gás natural no concelho do Seixal. E, acrescenta, existem vários outros projetos até ao fim do ano e outros que irão arrancar.
Atendendo ao tema deste especial, vamos centrar-nos na área dos gases renováveis. Paulo Ferreira reconhece que quando se fala em mobilidade sustentável é o hidrogénio que está mais na moda. "Mas eu diria que os gases renováveis, de uma forma geral, serão uma parte importantíssima da matriz energética da mobilidade no mundo inteiro e Portugal não vai ser diferente. E nos gases renováveis falamos do biometano ou do biogás, como se quiser chamar. Ambos desempenham também uma parte importante na mobilidade sustentável", recorda.
O administrador da PRF conta que há muitos desafios pela frente nesta área, mas nada que assuste, pois na empresa já estão habituados. "Existem muitas perspetivas para o futuro. Vamos ter de fazer a descarbonização e teremos muitas oportunidades para o fazer, pois há agora muitos apoios, permitindo que se faça mais rapidamente esta transição", relembra e prossegue: "Continuamos numa fase de investimento. A PRF tem 30 anos e os gases renováveis são um tema mais recente. Continuamos a desenvolver na PRF toda a atividade na área dos outros gases, mas os gases renováveis, ou, se quisermos dizer de outra forma, os gases com baixo teor de carbono, vão ser no futuro uma parte muito importante na atividade da PRF."
Projetos
Paulo Ferreira explica que neste momento a PRF já tem alguns projetos materializados nesta área, apesar de, por enquanto, ainda não representarem uma parte importante da atividade da empresa. Desses projetos, destaque para o posto portátil de abastecimento de hidrogénio a veículos – DRHYVE, lançado recentemente em Cascais. O DRHYVE abastece dois autocarros e um automóvel ligeiro.
"É o nosso primeiro projeto na área para a mobilidade. É um posto de abastecimento que permite abastecer veículos elétricos a pilha de combustível. Ou seja, abastece veículos movidos a fuel cells", explica.
Indagado sobre como tem sido o comportamento do DRHYVE nestas semanas, Paulo Ferreira responde que o ideal é perguntar à Câmara de Cascais (risos). Mais a sério, explica que o sistema funciona bastante bem, que está a correr "fantasticamente". "Como não podia deixar de ser, fizemos previamente uma série de testes em fábrica. Tivemos em fábrica um autocarro onde tudo foi testado: os sistemas de abastecimento, os sistemas que armazenam e comprimem o gás… e quando foi para Cascais já foi tudo testado, ensaiado e certificado", assegura.
Explique-se que os ensaios funcionais demoraram uma semana. E em relação ao tempo que demorou esta tecnologia a ser desenvolvida, o responsável da PRF diz que "nunca está desenvolvida". "É uma evolução permanente. Mas foram muitos meses de engenharia, trabalho, projeto, desenvolvimento, cálculos."
Paulo Ferreira recorda ainda outro projeto em que a PRF está envolvida, no qual vai ser injetado hidrogénio na rede de gás natural no concelho do Seixal. E, acrescenta, existem vários outros projetos até ao fim do ano e outros que irão arrancar.
Uma empresa diferente A PRF tem várias características que a distinguem. Primeiro, trata-se de uma empresa "perfeitamente verticalizada". Segundo Paulo Ferreira, nas instalações da PRF existem as valências todas. Desde a parte de projeto, desenho, automação, construção mecânica, construção metálica e toda a parte de instalação. A empresa tem também uma área enorme de manutenção. E tem ainda um sistema de supervisão em que se há uma avaria ou uma falha em qualquer estação – e o posto DRHYVE é o melhor exemplo disso –, a PRF consegue saber, mesmo à distância, em tempo real. Portanto, é uma empresa com uma capacidade de resposta grande.
Dos cerca de 120 trabalhadores que a PRF emprega, 80 são licenciados. "Isso diz muito também sobre a nossa aposta na tecnologia e no conhecimento. Mas somos uma empresa ágil. Temos uma capacidade de resposta rápida. Temos uma cadeia de decisão muito curta o que é uma mais-valia para a PRF", afirma Paulo Ferreira.
O responsável recorda ainda que a empresa tem 30 anos de história muito focada no cliente. O reconhecimento que o cliente e o mercado têm da PRF é "um ativo muito importante".
Em relação à área dos gases renováveis, nada é diferente na PRF que continua a ter para os clientes soluções chave na mão, desde a produção dos supracitados gases até aos postos de abastecimento. "Fazemos toda a cadeia de valor – equipamentos e infraestruturas para a área dos gases renováveis –, desde a engenharia à construção das infraestruturas, manutenção, operação, enfim, toda a cadeia de valor da área das infraestruturas", diz Paulo Ferreira.
Dos cerca de 120 trabalhadores que a PRF emprega, 80 são licenciados. "Isso diz muito também sobre a nossa aposta na tecnologia e no conhecimento. Mas somos uma empresa ágil. Temos uma capacidade de resposta rápida. Temos uma cadeia de decisão muito curta o que é uma mais-valia para a PRF", afirma Paulo Ferreira.
O responsável recorda ainda que a empresa tem 30 anos de história muito focada no cliente. O reconhecimento que o cliente e o mercado têm da PRF é "um ativo muito importante".
Em relação à área dos gases renováveis, nada é diferente na PRF que continua a ter para os clientes soluções chave na mão, desde a produção dos supracitados gases até aos postos de abastecimento. "Fazemos toda a cadeia de valor – equipamentos e infraestruturas para a área dos gases renováveis –, desde a engenharia à construção das infraestruturas, manutenção, operação, enfim, toda a cadeia de valor da área das infraestruturas", diz Paulo Ferreira.