O veículo elétrico funciona através do carregamento de uma bateria que armazena a energia, a ser utilizada pelo motor. No entanto, existem no mercado também veículos híbridos, que apresentam motores elétricos e motores a combustão. Neste caso, pode ser utilizada qualquer uma das duas opções. Em seguida, deixamos a resposta a algumas das perguntas mais frequentes no âmbito da mobilidade híbrida e elétrica, de acordo com informação divulgada pela ERSE.
Qual a autonomia dos veículos?
A autonomia de um veículo elétrico depende da capacidade das baterias, da potência do motor, do percurso realizado e do estilo de condução.
Qual o tempo necessário para carregar a bateria?
O tempo de carregamento depende da capacidade de armazenamento da bateria e da potência que é disponibilizada pelo ponto de carregamento.
Que opções de carregamento existem?
Existem dois modos distintos:
- Pontos de carregamento não integrados na rede de mobilidade elétrica, em locais privados e de acesso privado; falamos aqui de garagens particulares, por exemplo;
- Pontos de carregamento integrados na rede de mobilidade elétrica.
Quais os pontos de carregamento que existem?
Temos de considerar dois tipos diferentes: o primeiro é o ponto de carregamento normal (PCN), que é uma infraestrutura que permite o carregamento das baterias dos veículos elétricos; possuem tomadas incorporadas às quais o utilizador liga um cabo de carregamento e têm potências de carregamentos entre os 3,7 kW e os 22 kW. O segundo é um ponto de carregamento rápido que possui cabos próprios para ligar ao veículo. Dependendo do tipo de bateria e veículo elétrico, um carregamento equivalente a 100 quilómetros de autonomia demora cerca de 20 minutos a efetuar, nestes casos.
Qual a entidade que gere esta rede?
A gestão é da responsabilidade da MOBI.E, pelo que todos os pontos de carregamento em via pública ou em espaços privados de acesso público têm de estar integrados na sua rede de mobilidade elétrica.
Como posso ter acesso ao sistema?
Os utilizadores do veículo elétrico (UVE) fazem um contrato com os comercializadores para a mobilidade elétrica para o serviço de carregamento. Um utilizador de um veículo elétrico que queira carregar a sua viatura dirige-se a um ponto de carregamento e identifica-se (com um cartão ou através de uma app), o que permitirá que o carregamento lhe seja faturado pelo seu comercializador de eletricidade para a mobilidade elétrica (CEME) ao preço que contratou.
Em função de que variáveis difere o preço a pagar?
O preço pago pelo UVE reflete diversos custos, designadamente eletricidade, redes de energia elétrica e comercialização e a utilização dos pontos de carregamento.