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Mobilidade inteligente: o caminho obrigatório

Há cidades portuguesas no rumo certo, mas ainda há muito por fazer.

22 de Fevereiro de 2019 às 16:00
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As cidades inteligentes variam consoante as suas geografias. Em Portugal, como no mundo, há municípios mais evoluídos nesta matéria e outros menos evoluídos. Será que as cidades portuguesas já estão preparadas para abraçar o desafio da mobilidade inteligente? A mobilidade inteligente vem trazer "desafios gigantescos", alguns disruptivos face ao normal quotidiano, começa por responder Henrique Sánchez. Não obstante, é um caminho que terá obrigatoriamente de ser percorrido, ou então corre-se o risco de "as cidades colapsarem, quer com o congestionamento e a ocupação do espaço público, quer com a poluição ambiental e sonora, com consequências gravíssimas para a saúde dos humanos".

 

Henrique Sánchez explica que os edifícios terão de ter capacidade para carregar diversos veículos elétricos, assim como as empresas, fábricas, universidades, hospitais. Todos os locais onde estacionem os VE por períodos longos. Para o responsável da UVE, "existem alguns exemplos de aplicação prática a decorrer em Portugal, com a interligação dos transportes públicos com sistemas de mobilidade suave e com sistemas de transporte dos municípios vizinhos". O exemplo mais conhecido, recorda, é o do município de Cascais, mas "cidades como Lisboa, que será Capital Verde Europeia em 2020, prepara-se para realizar avanços nestas áreas". 

 

Nuno Domingues, diretor da Lexus Portugal, recorda que as cidades portuguesas estão a desenvolver diversas iniciativas neste contexto. "Há todo um conjunto de meios de transporte que é bastante racional no que concerne ao rácio entre a carga transportada e o peso do próprio meio. As plataformas digitais de partilha também estão a ganhar dimensão e já há muitos exemplos interessantes em várias cidades". O desafio agora é ao nível das vias dedicadas à mobilidade alternativa, garantindo a segurança e a qualidade do ar, caso contrário, o automóvel continuará a ser o meio mais popular. "Também aqui é possível constatar a preocupação da Lexus com a sociedade. Construímos viaturas com baixas emissões (gama 100% híbrida), assim como mecanismos de segurança que zelam pela segurança dos outros utilizadores das vias de comunicação – Lexus Safety System, de série em todos os modelos.

 

Pedro Sousa, gestor de produto da Audi, explica que 2018 marcou o início dos testes de veículos autónomos em Portugal, num troço da CREL. "No entanto, há um longo caminho pela frente. Desde a rede de carregadores, que é insuficiente, à gestão de informação." Nos EUA, conta, o sistema de gestão dos semáforos informa o condutor sobre o tempo que falta até ficar verde, permitindo escoar o trânsito mais facilmente, poupar combustível e regenerar mais energia da travagem. Para Pedro Sousa falta ainda o mapeamento digital das estradas, a rapidez de transferência de dados tem de evoluir e pode juntar-se a conexão entre veículos, a proteção de dados e a proteção jurídica. "Quem é o responsável em caso de acidente?", questiona. "Há ainda muitas questões em aberto", sublinha.

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