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A vantagem menos conhecida é a económica

Compra de um veículo 100% elétrico ajuda a proteger o ambiente. Mas os ganhos são muito mais do que ecológicos.

22 de Fevereiro de 2019 às 17:23
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A Renault tem uma gama de veículos elétricos. O ZOE é o mais conhecido da marca e é habitual estar em primeiro ou em segundo lugar no top de vendas em Portugal deste tipo de automóvel. A percentagem de venda de elétricos no mercado de automóveis em Portugal ainda é muito reduzida percentualmente. Não obstante, existem muitas vantagens em adquirir um veículo 100% elétrico, como explica Ricardo Oliveira, diretor de Comunicação e Imagem da Renault.

 

 "Há uma vantagem evidente, e essa é amplamente reconhecida, que está associada à preservação do ambiente. Um automóvel elétrico, em utilização, não tem quaisquer emissões poluentes", começa por referir, prosseguindo: "Mas a vantagem, ainda hoje menos conhecida, é a económica. O custo de utilização de um automóvel elétrico, nas atuais condições, é francamente inferior ao de um automóvel de motor a combustão. E nas duas vertentes às quais estão associados os custos de utilização: ‘combustível’ e manutenção."

 

No que diz respeito às desvantagens, nas atuais condições de desenvolvimento – e relembrando que o primeiro automóvel elétrico "moderno" foi lançado há apenas sete anos –, o principal entrave, segundo a Renault, "é o acesso fácil a soluções de carregamento".

 

Para a marca, tornar mais fácil e mais agradável a vida dos seus clientes é uma missão. "Por isso, sabemos que é importante que o potencial utilizador de um automóvel elétrico tenha uma solução de carregamento de fácil acesso: no domicílio e/ou no local de trabalho", salienta Ricardo Oliveira e continua: "A esmagadora maioria dos automóveis passa mais de 80% do dia… ‘parado’. Uma solução que permita ‘abastecer’ durante o tempo de imobilização elimina todos os eventuais problemas de ansiedade de utilização quotidiana."

 

O responsável do fabricante francês não esquece de mencionar a questão da autonomia como "desvantagem" conhecida. É que a generalidade dos automóveis elétricos já em comercialização oferece autonomias reais a rondar os 300 quilómetros.

 

Indagado se a durabilidade de um elétrico é igual à de um automóvel com motor a combustão, responde que é "superior", dado que "a tecnologia do motor elétrico é mais simples". "As baterias, ao longo do seu período de vida, vão perdendo alguma capacidade de armazenagem, daí a Renault ter optado por oferecer, também, a solução de aluguer de bateria, que garante que o utilizador terá sempre no seu automóvel uma bateria com uma capacidade mínima de 70%."

 

Receita para aproveitar melhor a mobilidade eléctrica

 

Em 2018, o mercado de automóveis elétricos em Portugal representou "1,7% das vendas totais de automóveis ligeiros". Trata-se de uma percentagem reduzida, mas que coloca Portugal entre os países da Europa Ocidental onde os elétricos têm maior peso no mercado. Para o nosso país superar os desafios e aproveitar da melhor forma a mobilidade elétrica, existem duas grandes prioridades, segundo Ricardo Oliveira: recuperar a rede de carregamento pública existente; e acelerar a condição de criações para a "exploração" de todos os postos de carregamento, à semelhança do que foi feito há pouco tempo para os postos de carga rápida.

 

Recentemente, o ministro do Ambiente, Matos Fernandes, disse que não vai fazer sentido comprar um carro a gasóleo na próxima década e que quem comprar não terá valor na sua troca daqui a quatro anos. Convidado a comentar estas afirmações, o diretor de Comunicação e Imagem da Renault recusou, limitando-se a dizer que "o diesel ainda é a motorização com maior preponderância no mercado português". "Pensamos que o seu peso nas vendas se irá manter significativo e a Renault manterá a sua oferta de motorizações diesel enquanto a procura for efetiva", assegura.

 

Desígnio estratégico da marca

 

A mobilidade sustentável é um desígnio estratégico da Renault que não se esgota na comercialização de automóveis elétricos. "A Renault já desenvolveu parcerias com empresas, instituições e não só para o desenvolvimento da sustentabilidade de comunidades, regiões, cidades, bairros e até mesmo ilhas."

 

Um exemplo é a parceria que se estabeleceu entre o Governo Regional da Madeira e a Renault, e que visa tornar Porto Santo na primeira ilha totalmente sustentável em todo o mundo – projeto em curso e designado Porto Santo Smart Fossil Free Island. Também o Porto Santo será o palco de desenvolvimento, por parte da Renault, de novas soluções tecnológicas que irão contribuir para "libertar a dependência da ilha dos combustíveis fósseis para a produção de eletricidade".

 

A marca é ainda parceira, ou promotora, de novas soluções de mobilidade partilhada em quase todas as grandes capitais europeias.


Gama Renault de veículos elétricos

Twizy Z.E.
ZOE
Kangoo Z.E.
Novo Master Z.E.

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