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GS1 mudou-se de armas e bagagens para o Windows Azure

Historicamente o investimento da GS1 em tecnologia foi tímido mas a associação decidiu dar um salto de gigante, transformar a operação e ganhar capacidade para estruturar uma nova oferta de serviços.

22 de Abril de 2015 às 09:53
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Nuno Azevedo diz que esta mudança é um custo operacional que compensa largamente.

 

 

As associações podem ter um papel de relevo na vida das organizações, sobretudo quando prestam serviços críticos para garantir que os seus produtos são bem vendidos. A GS1 posiciona-se aí e no último ano fez uma revolução tecnológica na estrutura interna, para ganhar flexibilidade na entrega dos serviços que gere e alargar o leque da oferta.


Plataforma de CRM, software de gestão (ERP), portais colaborativos, site corporativo, email e todos os serviços que suportam a operação da associação em Portugal migraram para a nuvem, num projecto ambicioso que envolveu quase em simultâneo todas as componentes do negócio.


O mote foi dado pela necessidade de dar robustez à plataforma de sincronização de dados que a GS1 fornece às empresas associadas. A 5PT gere a informação de produto trocada entre quem produz e quem comercializa: dados sobre as características dos produtos, a forma como estão embalados e em que quantidades, por exemplo, circulam por esta via.


Com a introdução de um novo quadro legal para a informação que as marcas têm de prestar sobre os alimentos que colocam no mercado, a GS1 decidiu dar o salto e migrar para uma solução mais robusta, capaz de acomodar mais informação e de a partilhar não só com as retalhistas mas também com os consumidores, nas lojas, a partir da leitura dos códigos de barras.


Aproveitou a necessidade e mudou-se "de armas e bagagens" para o Windows Azure. A transição aconteceu há um ano e continua a evoluir. Têm nascido novos serviços, mas sobretudo tem havido um trabalho intenso de integração das ferramentas que já existiam e é nesse sentido que Nuno Azevedo, director de inovação e tecnologia da GS1, vê a evolução do projecto nos próximos anos.


"No ano passado começámos a sentir que o nosso portfólio de serviços tinha de começar a crescer e adequar-se às necessidades dos nossos associados", admite. A cloud surgiu como a solução mais capaz de garantir escalabilidade - resposta rápida sempre que é preciso aumentar ou diminuir capacidade - robustez e menores custos de integração, num ambiente mais seguro que o de uma infra-estrutura física, destaca Nuno Azevedo. E de forma mais barata. "É um custo operacional que num período de três a cinco anos compensa largamente os potenciais investimentos que teríamos de fazer. Não tanto em equipamento físico, se bem que para ter este nível de serviço já teríamos de fazer um investimento significativo, mas sobretudo em licenciamento".

 

 

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Bilhete de identidade


A GS1 nasceu da fusão de duas associações, que nos Estados Unidos e na Europa operavam na área da gestão de códigos e informação de produtos. Hoje está presente directamente em 111 países, embora preste serviços para 150. Em Portugal a estrutura original, a Codipor, existe há 30 anos e nos últimos anos seguiu a tendência global de diversificação de serviços da organização, para levar o catálogo de serviços além da codificação de produtos/códigos de barras. O retalho e os bens de consumo são as áreas onde historicamente a GS1 tem maior actividade mas a associação já cobre outros mercados, como o da saúde, e tem planos para chegar a novos domínios. Em Portugal a GS1 conta com 7.500 associados que representam cerca de 45% do PIB e integra cerca de 30 pessoas.

 

 

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Rapidez: um argumento de peso na migração para a cloud


A migração para Microsoft Azure na GS1 foi concretizada em parceria com a AGAP2. Ricardo Dinis, que coordenou o projecto, admite que os principais desafios estiveram na adaptação das tecnologias usadas pela associação ao ambiente cloud, mas sublinha os benefícios da plataforma. "A rapidez com que foi possível fazer a migração é uma das grandes vantagens da cloud. Em cerca de um mês passámos de uma solução de data center físico para uma solução de data center virtual".

 

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