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Sustentabilidade coloca renovação dos edifícios em destaque

Renovação ganha importância na reorientação para um modelo de crescimento mais sustentável.

25 de Janeiro de 2023 às 14:17
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As questões ambientais e de sustentabilidade assumem uma importância cada vez maior nas decisões de investimento. A Comissão Europeia, quando apresentou as Bases da "Estratégia Europeia para uma Vaga de Renovação" e estabeleceu metas ambiciosas até 2030, colocou o setor da construção e do imobiliário e, em especial, a renovação dos edifícios, em lugar de destaque no âmbito do combate às alterações climáticas e na reorientação para um modelo de crescimento mais sustentável e competitivo.

 

Para Manuel Reis Campos, presidente da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), "neste contexto e, tendo em consideração a ambição das empresas em alcançar uma maior competitividade, produtividade e redução de custos, a Construção 4.0, a reengenharia dos processos, o BIM - Building Information Modelling, a construção "off-site" e a utilização de novos materiais, surgem como caminho natural e cada vez mais adotado, na revolução tecnológica que está em curso no caminho da sustentabilidade.

 

Revolução tecnológica impulsiona sustentabilidade
Na perspetiva de Gonçalo Byrne, presidente da Ordem dos Arquitetos, "a sustentabilidade é um tema da maior relevância", tendo sido eleita e como temática central do 16.º Congresso da Ordem, que se realizará no princípio de março, nos Açores, "um território com valores naturais e paisagísticos únicos no mundo". "Enquanto classe profissional, temos que ter a preocupação da sustentabilidade e, por isso, devemos mudar o foco para os processos de renovação, construção e demolição, com atenção a ecologias regionais da construção, às dinâmicas sociais e de trabalho de quem constrói, à habitabilidade e manutenção do que é construído, à produção e ao fornecimento local de materiais e aos fluxos de emissões de carbono incorporados nestes processos".

 

Conciliar eficiência energética e reabilitação
Segundo Alice Tavares, presidente da Associação Portuguesa para a Reabilitação Urbana e Proteção do Património – a APRUPP –, os atuais programas de apoio para a eficiência energética apresentam várias incongruências e têm fraca sustentação científica para atingirem os objetivos pretendidos de aumento da sustentabilidade. "Observamos com grande perplexidade os apoios financeiros para a substituição de elementos importantes na identidade dos edifícios, como são as caixilharias, com efeitos na descaracterização dos edifícios e perda de valor, tornando ainda os edifícios dependentes de equipamentos mecânicos importados". Na sua perspetiva "seria mais benéfico um apoio financeiro para aplicar isolamento térmico nas coberturas/telhados, do que mudar caixilharias, por exemplo. Existe muito a fazer neste âmbito, sem destruir o património edificado."

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