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Tecnologia ganha peso na recuperação de crédito

Nos dias que correm, as novas ferramentas TIC e todo o processo de transformação digital têm vindo a tornar-se fundamentais no setor.

31 de Julho de 2023 às 14:18
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A tecnologia tem vindo a transformar um conjunto de setores de atividade de forma profunda, assegurando um impacto muito significativo ao nível dos negócios e do mercado. No que à gestão e recuperação de crédito diz respeito, não podia ser diferente e as novas tecnologias de informação e comunicação assumem um papel determinante na persecução dos objetivos a este nível.

 

Com o consumo a crescer e o crédito malparado também, a verdade é que urge encontrar soluções satisfatórias para não perder todo o dinheiro dos pagamentos que vão ficando atrasados. Sabemos que ninguém deve porque quer, mas do lado do credor a situação é também ela muito pouco agradável.

 

A este nível, a tecnologia é a base para uma melhor tomada de decisão e suporte a iniciativas mais assertivas e rápidas. Ao mesmo tempo, permite a otimização das etapas e gera maior produtividade, reduzindo falhas, algo tão ou mais importante neste tipo de processos.

 

Do machine learning à inteligência artificial, os modelos analíticos ajudam no tratamento da informação, garantindo o desenvolvimento de estratégias baseadas em dados, o desenho de padrões e a oferta de soluções que, em última análise, vão potenciar o pagamento final. Na base de toda esta realidade, está o conceito de cultura data driven.

 

Uma outra hipótese poderá passar pelas plataformas de negociação de dívidas online, que permitem a realização de pagamentos pelos consumidores e a recuperação de crédito para as empresas.

 

O chatbot é outro conceito que tem vindo a ganhar força nos últimos tempos, cada vez mais usado pelas empresas, para promover o relacionamento e a aproximação do cliente. Desta forma, os operadores passam a conseguir automatizar tarefas mais repetitivas e burocráticas e a conseguir comunicar facilmente com o cliente.

 

O CRM de última geração é também um importante aliado neste campo de gestão e recuperação de crédito. Sendo uma das principais dificuldades conseguir administrar a carteira de clientes e organizar todas as informações relevantes, o CRM permite dispor de um conjunto de práticas, técnicas e tecnologias que tem como principal intuito cuidar do seu cliente.

 

E, no final das contas, importa ainda considerar que a implementação de um bom software, desenhado para este mercado, vem ajudar as empresas a fazer o cruzamento dos dados de forma mais eficaz, ao mesmo tempo que  analisam processos judiciais, revelam eventuais fraudes e identificam os casos com maior possibilidade de êxito de recuperação.

 

 

A tecnologia associada à recuperação de crédito permite:

  • Conhecer melhor o cliente e disponibilizar soluções mais direcionadas;
  • Evita repetições e erros;
  • Economizar tempo em todas as etapas, aperfeiçoando o trabalho, personalizando soluções e dando mais agilidade ao processo;
  • Aumentar a fidelização e a retenção de clientes.

Aumenta procura pela recuperação de crédito

Quando falamos em gestão e recuperação de crédito, estamos a aludir a uma operação financeira desenhada e desenvolvida com o apoio de um gestor de crédito de uma empresa especializada em matéria de recuperação e gestão de ativos. Recuperar um crédito é uma operação abrangente e global que tende a agrupar todos os seus encargos (créditos e outras dívidas) num único crédito que, à partida, oferece ao devedor uma prestação mensal global reduzida. O objetivo final é garantir o pagamento ao credor.

 

De acordo com António Gaspar, professor universitário e diretor executivo da APERC (Associação Portuguesa de Empresas de Recuperação de Crédito), ao conseguirem a recuperação de créditos num curto espaço de tempo, as empresas deste setor "acrescentam valor na tesouraria dos seus parceiros, uma vez que o valor cobrado poderá ser de imediato injetado no processo produtivo". Ao mesmo tempo, e tendo em conta esta boa cobrança, evita-se que o respetivo processo "mais tarde transite para os tribunais, aliviando desta forma a justiça". Assim sendo, António Gaspar considera que os associados APERC "contribuem de forma muito clara para a economia, através da injeção de liquidez nas empresas, e para a justiça, aliviando os tribunais de novos processos".

 

Criada em 2003, a APERC surgiu da necessidade sentida pelas empresas deste setor em se agruparem com o objetivo de defender e debater objetivos comuns, e ao mesmo tempo, constituírem o primeiro espaço associativo neste sector de atividade.

 

Mercado em crescendo

A atividade destas empresas deverá crescer nos próximos tempos, num mercado moldado não só pelas questões geopolíticas e sua evolução como também pela "automatização, a digitalização, a inteligência artificial e a aprendizagem automática", refere Vassili Christidis, CEO da COSEC. Na realidade, a evolução tecnológica acabará por ser sinónima de mudanças. Também as companhias de seguro de crédito, nesta altura, "têm o desafio de automatizar e digitalizar os processos internos", até mesmo porque "o mercado já deu passos consistentes nessa direção, mas estas tecnologias avançam a uma velocidade muito rápida, pelo que há ainda algum trabalho" a desenvolver. De resto, a digitalização e a automação da atividade de recuperação de crédito são já tendências atuais que vão seguir também para o futuro.

 

As novas ferramentas digitais vão dar suporte a todo o processo de cobrança. Neste caso, o gestor deverá começar por analisar o histórico dos clientes e perceber se é possível ou não lançar mão de ações de cobrança complementares, como campanhas por mensagens eletrónicas, por exemplo. De resto, os indicadores-chave de sucesso da cobrança levam em linha de conta a quantidade ideal de devedores por operador em cada carteira, o tempo que o operador leva para cobrar a carteira atribuída bem como a relação custo versus produção.


 

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