Com larga experiência na área das frotas de automóveis, a Renault é já um símbolo neste negócio para o qual tem uma organização própria há muitos anos. A marca acredita, inclusive, que foi a primeira em Portugal a criar uma estrutura dedicada exclusivamente a esta atividade de frotas. Por isso, a Renault é muito procurada pelas empresas do setor da gestão de frotas, existindo naturalmente várias parcerias.
"A Renault é líder de mercado ininterruptamente desde 1998 – inclusive – por via, também, da sua capacidade para vender os produtos mais adaptados às necessidades e exigências dos clientes portugueses, sejam eles frotas ou individuais", começa por explicar Ricardo Oliveira, diretor de Comunicação e Imagem da Renault, que continua: "Essa capacidade traduz-se na procura que os nossos produtos têm. E sempre fizemos questão de trabalhar com todos os atores neste mercado específico das frotas como noutros."
Sem grandes surpresas, e face ao exposto, o balanço que a marca faz dessa estrutura é positivo. "Tendo em conta aquela que é a estrutura do mercado automóvel em Portugal, onde a maior parte das vendas de automóveis novos são vendidos para frotas, o balanço que podemos fazer traduz-se nos 21 anos consecutivos de liderança do mercado por parte da marca Renault."
Quanto ao que está na base deste êxito, ou o que diferencia a estrutura do fabricante francês de outros concorrentes da área, o responsável da marca prefere não estabelecer comparações. Não obstante, esclarece que, no caso da Renault, se continua a "pôr o cliente em primeiro lugar".
Mesmo tratando-se de uma atividade na qual existem, em grande parte dos casos, vários intervenientes e "intermediários", o foco é sempre o cliente-utilizador.
Em defesa do ambiente
Questionado sobre como se traduz a responsabilidade ambiental na gestão de frotas da Renault, Ricardo Oliveira responde que desde logo pela oferta de produto. Depois prossegue, recordando que a Renault foi "pioneira na comercialização de automóveis elétricos e, em 2018, o Renault ZOE foi o quarto modelo mais vendido da gama de automóveis de passageiros da marca, o que reflete a importância que este modelo já tem, também, no mercado de frotas". Mais: a Renault é uma das três marcas com menor valor médio de emissões de entre todas as que são comercializadas em Portugal.
No que diz respeito às vantagens de uma empresa ou organização ter uma frota ecológica, "além da questão ambiental, a principal vantagem está ligada ao custo de utilização que é muito menos no caso, por exemplo, dos automóveis elétricos".
"Aliás, sabemos que é esta vantagem na redução dos custos de utilização (TCO) que tem estado na base do crescimento quase exponencial dos automóveis mais ecológicos – os elétricos – nas frotas de algumas empresas", informa. Empresas e não só. É que há autarquias que estão igualmente a aumentar os números de veículos ecológicos das suas frotas, sendo um excelente exemplo a Câmara Municipal de Lisboa.
Indagado sobre se a procura por motores 100% elétricos está a aumentar no mercado, responde positivamente e de uma forma bastante rápida, o que "coloca Portugal no top 5 dos países europeus onde o peso dos automóveis elétricos no total deste mercado é mais elevado". "E pensamos que a tendência se irá manter", avança.
Desafios para o futuro da Renault nesta área
O diretor de Comunicação e Imagem da Renault explica que no seu plano de médio prazo "Drive the Future", o grupo Renault anunciou, até 2022, a comercialização de oito modelos 100% elétricos e a "eletrificação" (modelos híbridos) de 50% da sua gama. O desafio principal, para a Renault como para qualquer outra marca, será "acompanhar o ritmo de evolução e de mudança no mercado automóvel".