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Capacitar líderes para enfrentar desafios

Em épocas de crise, a formação executiva dota os profissionais de ferramentas que lhes permitem manter-se atualizados num mercado em rápida mudança, contribuindo para tornar as suas empresas altamente competitivas.

09 de Maio de 2023 às 11:29

Num mercado em rápida mudança são muitos os desafios que se colocam a trabalhadores e empresas. A formação executiva surge como garante de uma atualização constante de conhecimento, capaz de dar às empresas e aos profissionais as ferramentas necessárias para se manterem competitivos e na vanguarda do seu setor.

 

"A aposta no lifelong learning não é uma vantagem, mas um imperativo para que os profissionais se mantenham relevantes no mercado de trabalho. A velocidade de transformação do mundo de negócios, a digitalização, a sustentabilidade, a inteligência artificial, entre outros temas e áreas que continuarão a impactar e moldar a forma como vivemos e trabalhamos nos próximos anos, obrigam a que todos nós necessitemos continuamente de nos atualizar e alargar o âmbito e a profundidade dos nossos conhecimentos", resume Filipa Cristóvão, diretora do ISEG – Executive Education.

 

"A formação ao longo da vida, seja na área dos executivos seja em outra área qualquer, é crítica para a evolução do indivíduo, principalmente como cidadão. A formação estruturada, por contraponto com modelos autodidatas, permite uma maior capacidade de relacionação dos temas, garantindo a interação com colegas, docentes e outros parceiros dos cursos", acrescenta Carlos Vieira, diretor executivo da Formação Executiva da Católica Porto Business School.

 

Numa época de múltiplas crises e abalos, a formação surge como resposta para ultrapassar as dificuldades. "A crise tem mostrado ainda mais a importância e a necessidade de os profissionais se manterem atualizados e capacitados para lidar com situações desafiadoras. A formação é uma ferramenta importante para os profissionais e para as empresas se adaptarem às mudanças e se prepararem para o futuro", defende Henrique Pires, subdiretor do ISAG – European Business School. Carlos Vieira vai ainda mais longe e salienta que é em época de crise que a formação executiva cresce: "A formação executiva tem a sua história intrinsecamente ligada às crises. A experiência que tenho é que há uma correlação positiva com a procura de formação quando os tempos são mais inseguros, procurando as pessoas capacitar-se da melhor forma para ultrapassar esses abalos."

"Ninguém consegue gerar resultados consistentes e ser bem-sucedido a longo prazo sem colaboradores motivados e com formação adequada" Rui Tomás, secretário-geral do instituto Piaget

É, então, a formação executiva que vai capacitar profissionais e empresas para enfrentarem o futuro com robustez. Para Henrique Pires, são várias as vantagens que oferece. "Aos profissionais oferece desenvolvimento de novas habilidades e competências relevantes para o mercado de trabalho; atualização constante em relação às tendências e inovações do mercado; ampliação do networking profissional. E ainda melhoria na empregabilidade e na possibilidade de avançar na carreira; aumento de autoconfiança e da motivação", salienta. "Às empresas, a formação executiva permite melhoria do desempenho dos colaboradores, inovação e competitividade no mercado, com a possibilidade de incorporar novas ideias e práticas na empresa; aumento da retenção de talentos, com colaboradores mais satisfeitos e motivados; atração de novos talentos, com a possibilidade de oferecer uma formação executiva de qualidade como um benefício adicional."

 

Esta é uma visão partilhada por Marta Ferreira, coordenadora da Formação Executiva da Universidade Portucalense: "É crucial que, quer as empresas quer os profissionais, invistam na formação executiva ao longo da vida para manterem níveis de atualização que garantam a competitividade no mercado. Com a velocidade das mudanças tecnológicas e as constantes transformações do mercado de trabalho, é fulcral que o profissional, júnior ou sénior, se mantenha atualizado."

 

"As organizações que apostam numa forte cultura de aprendizagem são as que apresentam melhores resultados. Uma empresa será tanto mais produtiva quanto melhor estiverem os seus colaboradores, sendo que a aprendizagem é um processo contínuo, que não termina com a conclusão de uma licenciatura ou de um mestrado", diz Rui Tomás, secretário-geral do Instituto Piaget. "Ninguém consegue gerar resultados consistentes e ser bem-sucedido a longo prazo sem colaboradores motivados e com formação adequada. Se a educação é uma responsabilidade externa à empresa, a formação deve fazer parte do seu código genético", afirma Rui Tomás, devendo abranger não só a alta direção da empresa, como todas as suas áreas, da administrativa à financeira, passando pela comercial e logística. "Em qualquer engrenagem, todas as peças, das mais simples às mais complexas, devem estar corretamente calibradas, para que o seu funcionamento seja irrepreensível."

 

Também as empresas consideram imprescindível a aposta na formação executiva. Isabel Borgas, diretora de Pessoas e Organizações na NOS, afirma ser muito importante para a empresa essa aposta: "Permite-nos desenvolver competências relevantes, de forma a garantir que os níveis de conhecimento estão atualizados e que proporcionamos às pessoas as ferramentas para poderem dar o melhor de si. Este desenvolvimento funciona tanto ao nível da atualização de competências técnicas, em que há uma necessidade de aprendizagem contínua, para nos mantermos a par do conhecimento e melhores práticas mais recentes, mas também do desenvolvimento constante de competências críticas que suportam a estratégia da empresa e nos permitem alcançar os nossos objetivos."

A capacitação de gestores e líderes é, de resto, essencial para que o país se mantenha competitivo no mercado global. Isso mesmo defende José Eduardo Carvalho, presidente da AIP – Associação Industrial Portuguesa. "A capacitação dos líderes e gestores é decisiva para a melhoria da capacidade de gestão das empresas portuguesas, a qual deve constituir uma preocupação permanente de todos os atores, independentemente da sua natureza, com responsabilidades diretas ou reflexas na definição e execução de políticas públicas dirigidas ao ecossistema empresarial." 

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