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Formação de Executivos Setembro 2018
Notícia

Responder aos desafios diários do mercado de trabalho

Benefícios da formação de executivos são vários para profissionais e empresas. Ganham-se competências e evolui-se. Carreiras individuais e organizações ficam a ganhar.

27 de Setembro de 2018 às 18:01
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Adquirir competências para evoluir a nível profissional, abrindo-se desta forma portas no mercado laboral, seja dentro da empresa onde já se trabalha ou com o objectivo de criar o seu próprio projecto. Adquirir ferramentas para evoluir e dar resposta aos desafios do mercado. Ganhar conhecimentos para responder aos problemas complexos do dia-a-dia. Saber liderar. Estas são algumas das imensas vantagens que a formação oferece, como aliás explicam os professores, directores e presidentes ligados a esta área.

 

Precisamente sobre os benefícios que a formação de executivos garante, Ana Côrte-Real, associate dean da Católica Porto Business School, afirma que "o papel do gestor não se esgota nas fronteiras da empresa". Neste sentido, a aposta numa formação executiva é o ideal para um gestor adquirir competências para lidar com o actual contexto. E porquê? "Porque um líder do futuro terá de activar de forma permanente a literacia internacional, ter capacidade de gerir paradoxos e contextos de diversidade, ser resiliente, capaz de gerir frustrações e o stress associado aos negócios internacionais, o que implica ter agilidade social e capacidade de adaptação em equipas multiculturais", explica.

 

Por isso, prossegue, estes programas "trabalham as competências de liderança, negociação e comunicação dos seus participantes", sendo que a aquisição de competências, desenvolvimento de "soft skills" e das redes de contactos estabelecidas "materializam as vantagens da formação executiva". Esta formação permitirá ao gestor a "apreensão de ferramentas" para conhecer os concorrentes, a "composição das cadeias de valor globais" e torna-os capazes de "avaliar o impacto da tecnologia sobre a sustentabilidade do seu modelo de negócio". Mais: ganha-se consciência de como se pode aumentar a rentabilidade e ajuda a adequar a estrutura de financiamento ao crescimento e à competitividade para poder ganhar escala e crescer.

 

"Não temos dúvida de que é a formação e qualificação dos gestores que permitirá às empresas dar resposta aos desafios do mercado", diz Ana Côrte-Real, acrescentando que quem procura a formação de executivos da instituição tem como objectivo encontrar "um espaço de reflexão estratégica, um debate e um foco na aprendizagem que lhes permita melhorarem as suas competências de gestão".

 

Útil para todos

 

Ana Paula Silva, directora do Departamento de Economia e Gestão da Universidade Portucalense, refere que a formação executiva tem o seu foco em profissionais no mercado de trabalho que procuram "‘value for money’, tendo em vista o seu enriquecimento pessoal e profissional". Esta formação, que decorre de forma intensiva em ambiente dinâmico e que alia a teoria à prática, incentiva a participação e a partilha de experiências, privilegiando a análise e a discussão de situações reais. Mais: o perfil dos formandos propicia o alargamento da rede de conhecimentos com profissionais de diversas áreas de negócios.

 

"Portanto, diria que a formação executiva é muito útil, quer para os profissionais que pretendem evoluir no mundo empresarial quer para os empreendedores que pretendem abraçar o desafio de criar um projecto próprio, quer para os que não estando activos no mercado de trabalho, pretendem promover a sua empregabilidade e sucesso profissional", conta Ana Paula Silva, esclarecendo que quem procura esta formação "sente uma necessidade tão real quanto urgente de se actualizar e colmatar lacunas na sua formação".

 

A vida profissional em mutação

 

Paulo Bento, presidente do INDEG-ISCTE Executive Education, já referiu que os conceitos de trabalho, de carreira e de emprego continuam em "mutação", o que provoca "novas exigências ao nível das organizações, nomeadamente dos seus executivos". "Estes estão na linha da frente desta metamorfose, pelo que têm de estar preparados para, a todo o tempo, responderem de forma adequada aos vários desafios. A formação de executivos é (um)a resposta a essa necessidade." Paulo Bento recorda que este tipo de formação deve ser desenhada apenas para executivos e frequentada só por executivos. "Embora por regra seja pós-graduada, uma pós-graduação não se enquadra necessariamente neste tipo de formação." E continua: "Aquilo que se partilha, com colegas e docentes, e aquilo que se pergunta, a colegas e docentes, definem em grande medida o que é a experiência num programa de formação de executivos. Aquilo que se dá e recebe tem impacto relevante, que perdura além da frequência do programa e, necessariamente, além do cargo ou funções do momento."

 

Quanto ao objectivo de quem procura a formação para executivos do INDEG-ISCTE, sejam pessoas ou organizações, fazem-no em reconhecimento e como forma de colmatar as necessidades identificadas anteriormente. "E são esses que queremos connosco, pois isso garante-nos a redução ou anulação dos vários ‘gaps’ de expectativas que potencialmente possam existir."

 

Licenciatura é só o início

 

Por sua vez, Luís Cardoso, director da Formação de Executivos da Católica-Lisbon, explica que este tipo de formação é cada vez mais determinante para a carreira de qualquer executivo. "Uma licenciatura deixou de ser um posto e passou a ser o começo de uma carreira profissional, dado o contexto de mudança muito rápido e de globalização em que nos encontramos." Luís Cardoso aponta a forte motivação que existe actualmente para a formação dos executivos, a qual "cada vez mais é interpretada como fundamental à carreira, pois no longo prazo a situação profissional de cada um vai dependendo da cotação que, face às suas competências, tenha no mercado de trabalho".

 

O professor conta ainda que, quando terminam os seus programas na Católica-Lisbon, os quadros das empresas saem com os horizontes mais alargados, que "os habilita a identificarem melhor os caminhos a seguir".

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