“A formação é, desde sempre, um fator de competitividade das organizações. E é uma das razões para alguma da menor competitividade do país. O facto é que os setores mais importantes e competitivos da economia nacional têm níveis de formação aos seus trabalhadores, incluindo gestores, bem acima de outros setores. E a CPBS pode orgulhar-se de estar ligada a muitos dos setores que refiro, quer do lado da formação, quer do lado da investigação aplicada.” Quem o diz é Carlos Vieira, diretor executivo para a Formação Executiva da Católica Porto Business School (CPBS).
O foco da CPBS sempre foi a formação de quadros superiores, essencial à dinamização do valor acrescentado económico, e, nos últimos anos, está focada na qualificação desses quadros “nas definições de sustentabilidade, responsabilidade social e ética”. “Hoje sabemos que a visão de uma organização do futuro passa pelas componentes de hard e soft skills, mas a CPBS já o vem demonstrando há muitos anos”, recorda o responsável da Escola de Negócios, acrescentando que essa é uma das mais-valias, que consegue fazer refletir na qualidade da sua formação, medida pelo grau de satisfação de quem a frequenta e no impacto que esta tem nas organizações. “Por isso, sem querer ser juiz em causa própria, recomendo vivamente a formação desenvolvida pela CPBS.”
A oferta de programas de formação executiva da CPBS “cobre a totalidade das necessidades dos quadros superiores das organizações, na perspetiva económica e de gestão aplicada”. Os grandes clusters de formação desenvolvidos na instituição dividem-se nas áreas de Gestão geral, em que se inclui o MBA Executivo, Finanças, fiscalidade e controlo de gestão, Marketing, vendas e comunicação, Sustentabilidade, Operações, logística e Supply Chain e, por fim, Capital humano e liderança. Depois a Escola tem formações setoriais relevantes, sendo que Carlos Vieira destaca a Saúde, a Hospitalidade, o Património Cultural, as Operações e a Gestão na Moda. O responsável refere ainda que, proximamente, a CPBS vai ter oferta “nas áreas da agroindústria, incluindo vinho e cortiça”.
Também no que diz respeito às novidades, Carlos Vieira informa-nos que a CPBS está a apostar em novas pós-graduações e em formações complementares das mesmas. A pós-graduação em Fashion Management, a iniciar no corrente mês de maio, é uma grande novidade. A partir do próximo ano letivo, haverá as pós-graduações em Business Analytics e Strategic Decision Making, Medicina do Desporto, Reabilitação e Gestão, Gestão de Pessoas, Economia do Mar, Gestão no Setor Agroalimentar, Gestão de Operações, Logística e Supply Chain, Innovation for Sustainable and Regenerative Business e Fiscalidade Avançada.
O diretor executivo para a Formação Executiva da CPBS realça ainda a formação internacional, com o novo Programa Atlântico, em parceria com a Católica Luanda Business School e o Instituto de Administração e Gerência da PUC Rio. E o facto de se ir igualmente incrementar a oferta formativa na área da Administração Pública e Autárquica, com parceiros relevantes do setor.
Sobre o corpo docente da CPBS, “reúne dos melhores professores e investigadores nacionais e internacionais nas suas áreas de intervenção e docentes da indústria, que são especialistas nos seus setores de atividade e que têm competências pedagógicas com elevados padrões de qualidade”.
Formação aberta e para empresas
A CPBS oferece programas de formação aberta e programas para empresas. Indagado sobre quais são os mais procurados, Carlos Vieira responde “a formação aberta”. “As empresas, independentemente da sua dimensão, percebem que têm de melhorar a experiência dos seus trabalhadores. Ao mesmo tempo, a realidade atual no mercado laboral apresenta um incremento de aspetos menos positivos para as organizações, como a saúde mental dos seus colaboradores e a Great Resignation, além das óbvias rotações entre empresas, que estão, claramente, a aumentar.” Assim – continua o responsável da escola –, as empresas, para captar e manter talento, têm de apresentar aos seus trabalhadores, independentemente dos contratos, uma proposta de valor e de ciclo de vida. “A formação surge neste segundo ponto como objeto fulcral de evolução profissional numa organização.”
Todavia, Carlos Vieira conta que está a assistir-se a um incremento da formação, solicitada ou patrocinada pelas empresas que pode não ter a ver com a componente técnica tout court, mas sim com o sentimento de que há formação que deixa as pessoas mais felizes, motivadas e, consequentemente, produtivas. “Este é um paradigma importante. Correndo por vezes o risco de que os seus trabalhadores obtenham conhecimentos fora das suas áreas de atividade numa empresa e que possam buscar outras oportunidades laborais, há a perceção de que essa realidade permite um aumento da satisfação do trabalhador com a sua empresa, que lhe proporcionou esta e outras oportunidades de enriquecimento pessoal.”
Seja como for, a CPBS continua a ter oferta específica para empresas, com alguma dimensão, focada nos quadros médios e superiores e que pretende, além dos hard skills, desenvolver as soft skills em ambiente de colaboração intraempresa. Carlos Vieira explica que isso é notório, por exemplo, “em grupos económicos que desenvolvem mais que uma atividade económica ou que, pela sua dimensão, querem promover equipas de trabalho interdisciplinares que consigam desenvolver projetos transversais com o foco no incremento do seu valor acrescentado e nos seus próprios valores de sustentabilidade das suas organizações”.