As empresas e organizações que têm nos seus quadros profissionais com cursos de formação executiva no seu currículo evoluem mais rapidamente e respondem melhor aos constantes desafios do mercado atual. A nível pessoal, os gestores também dão quase sempre um salto qualitativo na carreira. E além destas vantagens que, no quadro geral, são autenticamente o melhor dos dois mundos, a sociedade também fica a ganhar. Isso mesmo é explicado pelos responsáveis das escolas de negócios, universidades e politécnicos.
Adelina Portela, diretora do ISVOUGA, relembra que a formação executiva é direcionada “para as necessidades específicas das empresas ou organizações e para a resolução dos seus problemas concretos”. “Este foco permitirá mais facilmente a prossecução dos respetivos objetivos que conduzirão, conforme se espera, ao desenvolvimento, à criação de riqueza e correlativamente ao bem-estar social.”
Sobre a maneira como a formação executiva responde às necessidades e desafios das empresas e organizações, conseguindo, em última análise, melhorar a sociedade, Luís Cardoso, presidente do ISEG Executive Education, recorda que “o mundo é cada vez mais incerto, estando em constante mudança”. “Nesse sentido, as empresas apenas terão a capacidade de serem ágeis para se transformarem em curtos períodos, muitas vezes para contextos disruptivos, se tiverem equipas com o mindset correto e as valências necessárias para gerirem e liderarem sem histórico, focadas na inovação”, explica e prossegue. “Nós, enquanto instituição de formação executiva, trabalhamos em formatos igualmente inovadores que promovam uma reflexão e transformação de mindset dos profissionais, através do state of the art dos temas, de metodologias ativas e networking entre os participantes, que permita a partilha de experiências e enriquecimento da experiência de cada um, seja num programa aberto ou mesmo numa solução customizada para uma organização.”
Resposta às necessidades do país e da região
Ângela Lemos, presidente do Instituto Politécnico de Setúbal (IPS), afirma que a formação para executivos do IPS está estruturada de modo que os estudantes, atuais e futuros executivos, “aprendam a gerir ambientes de crescente complexidade e acelerado ritmo de mudança, construindo as competências para o seu sucesso no mercado de trabalho, mas também para o sucesso das organizações em que atuam”.
“Abrangemos diferentes áreas, sendo de realçar que a estrutura curricular dos cursos responde às necessidades do país, mas acima de tudo da região, o que nos permite assumirmo-nos como um importante ator de mudança no tecido económico e social”, refere Ângela Lemos.
Um historial de ética e responsabilidade social
Céline Abecassis-Moedas, diretora da Formação de Executivos da Católica Lisbon School of Business & Economics, recorda que a sua instituição tem um historial de ética e responsabilidade social vincados desde a fundação, “sendo hoje a principal referência em Portugal na implementação da gestão responsável e ética nos negócios, assim como em empreendedorismo social”. “Isto traduz-se não só na incorporação destes temas em sala em programas de todas as áreas, mas também na criação de centros de investigação e relação com as empresas que nos ajudam a dar de volta à nossa comunidade envolvente através de iniciativas que visam garantir igual acesso a educação de topo a toda a nossa comunidade envolvente. A nossa comunidade académica, que enche o nosso edifício seis dias por semana, é muitíssimo internacional e com uma igualdade de género que nos torna uma escola inclusiva, multicultural e desperta para os problemas globais e locais.”
A responsável acredita que os valores da Católica Lisbon School of Business & Economics podem e devem ter impacto, o que passa por dar educação e formação de excelência a todos os níveis num espaço físico e mental que seja pautado pela diversidade e inclusão e onde mais do que haver competitividade há colaboração. “É isso que fomentamos nos nossos programas e que continuaremos a fazer enquanto escola.”