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Ensino Superior 2018
Notícia

Um graduado que cumpre qualquer solicitação

Estudante com um grau universitário da Escola de Direito do Porto da Católica tem competências para dar resposta aos desafios da sua área. As duas licenciaturas da escola são exigentes, abrangentes e adequadas aos desafios do mercado de trabalho.

16 de Julho de 2018 às 19:00
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Iniciado em 1978, o curso de Direito, da Escola de Direito do Porto da Universidade Católica Portuguesa, é simbólico para a região Norte de Portugal. "Foi a primeira licenciatura em Direito oferecida no Porto e no Norte, tendo formado desde então milhares de licenciados. Beneficiou, com a declaração de Bolonha, de uma grande reforma, entre 2004 e 2006, que a focou ainda mais na aprendizagem dos estudantes", afirma Manuel Fontaine, director da Escola de Direito do Porto da Universidade Católica Portuguesa.

 

As candidaturas ao curso de Direito estão a correr muito bem, registando-se um aumento de "44% face ao ano passado". Aliás, o número de candidaturas à escola tem registado um aumento contínuo, "desde 2014". Manuel Fontaine associa este crescimento a um "conhecimento cada vez maior", por parte do público, das vantagens da oferta formativa da escola e, naturalmente, "ao desvanecer gradual dos efeitos da crise económica".

 

Competências, proximidade, especializações e muito mais

 

O que diferencia este programa é desde logo a "exigência, que garante que o graduado em Direito da Católica possa cumprir adequadamente qualquer solicitação". Depois – prossegue o responsável – a proximidade entre professor e estudante, proporcionada ainda por "sistemas de avaliação contínua, por programas de transição para o ensino superior e de tutoria, bem como por programas de desenvolvimento de técnicas de estudo". Importante também é a possibilidade de desenvolvimento de competências transversais do estudante, "como o discurso em público, a argumentação e retórica ou a negociação".

 

Manuel Fontaine destaca ainda "o grande enfoque prático, como é demonstrado por disciplinas de prática processual do 4º ano, em que se simulam julgamentos, e a frequência de estágios curriculares em escritórios de advogados e outras entidades". Também no 4º ano, "existe a possibilidade de uma primeira especialização em Direito Privado, Público ou Penal. E finalmente, uma nota para a "aposta sólida na internacionalização e na interdisciplinaridade, de que é exemplo a dupla licenciatura".

 

Questionado sobre que balanço faz da dupla licenciatura em Direito e Gestão, lançada em 2015/16, responde: "Excedeu as nossas melhores expectativas. O número de candidatos tem vindo a aumentar continuamente e a qualidade média dos estudantes inscritos é muito elevada. Talvez por isso tenham altas taxas de sucesso académico, apesar do trabalho extra que é, naturalmente, exigido a quem faz duas licenciaturas em cinco anos."

 

Objectivo

 

Quanto ao objectivo desta dupla licenciatura, ou, especificamente, quais são as vantagens para o mercado de trabalho, Manuel Fontaine explica que a dupla licenciatura visa "formar cidadãos que dominem a linguagem e os conceitos das duas áreas científicas, estando aptos a exercer quaisquer actividades profissionais típicas do direito e da gestão". Naturalmente, acrescenta, terão "vantagem no exercício de actividades, como a advocacia de negócios, a consultoria fiscal e financeira, o planeamento e a estruturação de operações, a regulação e as relações institucionais, em que se exige conhecimentos sólidos em ambas as áreas".

 

Para um aluno concorrer a esta dupla licenciatura, deve candidatar-se a cada um dos cursos (Direito e Gestão) e ser admitido em ambos. Para o efeito, deve ter realizado pelo menos um de três exames nacionais na candidatura a Direito (Português, História ou Matemática) e o exame nacional exigido na candidatura a Gestão (Matemática A), informa Manuel Fontaine.

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