Outros sites Medialivre
Negocios em rede
Mais informações

C•Studio é a marca que representa a área de Conteúdos Patrocinados do universo Medialivre.
Aqui as marcas podem contar as suas histórias e experiências.

Notícia

Pandemia marca o ritmo no comércio eletrónico

Nos últimos tempos, a compra de bens e serviços online tem aumentado exponencialmente, com 2021 a assumir-se como um ano de elevado crescimento.

08 de Novembro de 2022 às 12:32
  • ...
O comércio eletrónico tem vindo em crescendo nos últimos anos, assumindo mesmo um papel essencial ao longo de todo o período da pandemia e respetivo confinamento. Numa altura em que poucos eram os que podiam, ou queriam, sair de casa, as compras via web tomaram o lugar da compra mais tradicional e acabaram por conquistar uma larga fatia do mercado. Assim sendo, em 2021, 40% dos indivíduos efetuaram compras através da internet nos três meses anteriores à realização do estudo "O Comércio Eletrónico em Portugal e na União Europeia". O valor representa mais 5 p.p. do que no ano anterior, sendo que, caso se considerem os doze meses anteriores, 52% dos indivíduos efetuaram este tipo de transação.

 

Diz o estudo que este é "o maior crescimento anual desde que se recolhe este tipo de informação, facto que poderá estar associado aos efeitos da pandemia de covid-19". Não menos relevante o facto de 27% dos indivíduos nunca terem efetuado compras pela internet e de cerca de 10% dos indivíduos terem efetuado vendas online.

 

Portugal era o 24.º país da União Europeia (UE27) no que respeita a percentagem de indivíduos que realizaram compras online e o 21.º país em vendas online.

 

Aumento sustentado

No mesmo sentido, a ACEPI revelou também o seu mais recente estudo da "Economia Digital em Portugal", no qual dá conta de que, entre 2019 e 2021, as compras online B2B "registaram um aumento de 23,7 mil milhões de euros". No mesmo sentido, o comércio B2C teve "uma subida de 1,6 mil milhões", fazendo com que os valores atinjam, respetivamente, um total estimado de 121 mil milhões e 8 mil milhões para 2022.

 

O estudo revela também que o número de cibercompradores em Portugal aumentou mais em 2020 e 2021, subindo mais do que a média da UE. Nesse sentido, os resultados indicam que 13% dos portugueses fizeram compras online mais de cinco vezes nos últimos três meses, com 65% a gastarem até 300€ no mesmo período.

 

 A categoria mais comprada continua a ser "roupa, calçado e acessórios", "com um crescimento significativo nas "refeições entregues ao domicílio ou levantamento em loja".

 

Os dados recolhidos no estudo mostram igualmente que 62% das empresas em Portugal contam já com presença na internet e 58% utilizam as redes sociais, valor dois pontos percentuais acima da média europeia que ronda os 56%.

 

Diz o estudo da ACEPI que as grandes e médias empresas portuguesas "também apresentam uma taxa de ecommerce maior do que a média da UE".

 

Email marketing, SEO e publicidade em redes sociais são as práticas de marketing mais utilizadas nos últimos tempos em matéria de ecomm.

 

Já a pensar no próximo ano, o estudo da ACEPI prevê um crescimento da fatura eletrónica entre os 15% e os 25%, quando em 2021 mais de 91 mil empresas enviaram e receberam faturas eletrónicas.

 

Pagamentos online

Quando pensamos em compras online, importa ter também em conta os diferentes métodos de pagamento. Nesse sentido, o OLX divulgou um estudo sobre "Formas de Pagamento Online", baseado num inquérito aplicado a uma amostra de 575 utilizadores.

 

No geral, mais de metade dos consumidores inquiridos (58%) afirma utilizar métodos de pagamento online nas suas compras. Destes, a esmagadora maioria (84%) refere confirmar a legitimidade da empresa ou entidade antes de efetuar o pagamento pelo produto ou serviço adquirido.

 

Além da transferência bancária (32,2%) e do MB Way (31,8%), o Paypall (15,8%) também é um dos métodos mais utilizados pelos inquiridos, diz o estudo. Com menor expressão surgem as opções de cartões digitais como o Revolut (6,5%), ebanking (5%) e multibanco (1,1%).

Já no que diz respeito às compras realizadas na plataforma do OLX, a maior parte (33,5%) opta pelo pagamento presencial, logo seguido pelos que optam pela transferência bancária (27,1%) e pelo MB Way (23,4%). O pagamento à transportadora, mediante entrega do produto, também é uma opção para 10,8%, com apenas 1,8% a utilizar formas de pagamento como o Revolut e semelhantes.

 

Relativamente à entrega das compras efetuadas na plataforma, 40,5% já são realizadas através de envio por transportadora. Cerca de metade (56,5%) são realizadas presencialmente e 2% são feitas com encontro presencial e apoio adicional de transportadora, refere ainda o mesmo estudo.

Mais notícias