Pagamentos, dados e gestão financeira numa única plataforma. Eis a proposta da Adyen, que tem vindo a afirmar-se no mundo do comércio eletrónico. Conforme explicou Juan José Llorente, country manager para Espanha e Portugal da Adyen, a plataforma permite "aceitar pagamentos online em qualquer dispositivo ou canal, independentemente do modelo de negócio".
Assim sendo, e graças à porta de pagamento, "as empresas podem aceitar mais de 250 métodos de pagamento diferentes, ajudando-as a racionalizar os seus processos de expansão para outros mercados, ao mesmo tempo que melhoram as suas taxas de conversão".
A Adyen assegura pagamentos online "otimizando todos os pontos de interação e aumentando as taxas de autorização". Está também certificada para regulamentos, tais como PSD2, SCA e PCI. Também a segurança não foi descurada, sendo que, graças à sua IA e a um ecossistema de motores de prevenção de riscos baseado em regras dinâmicas, a "Adyen proporciona um controlo da fraude que tem um impacto direto no resultado final", assegura Juan José Llorente. Os pagamentos em linha "podem ser adaptados a diferentes modelos empresariais, tais como B2C, subscrições ou B2B".
De resto, o country manager não deixa de sublinhar que a segurança é uma obrigação para a companhia: "Exigimos de nós próprios o máximo rigor, uma vez que toda a informação de pagamento que tratamos exige isso." Nesse sentido, a Adyen utiliza "as mais recentes tecnologias para bloquear fraudes, prevenindo incidentes", mantendo-se "à frente da curva com a mais recente tecnologia combinada com regras de risco personalizáveis".
Juan José Llorente acredita mesmo que garantir a segurança requer princípios de prevenção, deteção e resposta à fraude para identificar comportamentos anormais e tomar medidas com antecedência.
Atualmente, existem vários modelos de negócio tais como Software as a Service (SaaS), marketplaces ou plataformas on-demand (empresas de entrega). Para cada modelo de negócio, a Adyen oferece "a solução mais adequada". No caso do SaaS, o facto de ter um único contrato para todos os mercados, canais de venda e métodos de pagamento permite que "os recursos sejam dedicados às tarefas que são fundamentais para o negócio", diz Juan José Llorente.
A companhia facilita "uma incorporação em escalões para que os vendedores possam vender em minutos, com verificações em tempo real para todos os processos de Know your Client". A plataforma permite ainda a emissão de cartões corporativos, facilita o pagamento de encomendas no momento da recolha, aceita pagamentos para encomendas online, móveis ou de pontos de venda, características que fazem da Adyen "a melhor solução para todos estes modelos de negócio que procuram escalabilidade, crescimento e rentabilidade".
Desafios que batem à porta
Juan José Llorente refere que hoje se vive "no caminho do comércio unificado, o que significa a simbiose entre o canal online e o canal físico". Ambos são indispensáveis, pois cada vez menos consumidores utilizam apenas um canal, seja para pesquisar, comparar, comprar ou devolver. Qualquer empresa que esteja a pensar no crescimento, "seja a nível internacional ou de canal, não pode ignorar o canal online, em todos os seus aspetos – app, mobile, web".
Habilitar e fornecer o máximo de facilidades de pagamento aos clientes online "é essencial, disponibilizando os métodos de pagamento apropriados dependendo do país". Por exemplo, na Holanda o método mais utilizado é o Ideal; em Portugal o MB Way, ou e-wallets tais como Apple Pay, Google pay ou Union Pay.
Um aliado chamado pandemia
Ao longo dos últimos anos, fomos ouvindo que a pandemia acelerou o processo de transformação digital em pelo menos quatro ou cinco anos, uma vez que permitiu ou forçou, dependendo do caso, "pisar o acelerador para evitar que as vendas ou a concorrência perdessem o seu lugar". Este foi também um período em que mudou "a perceção do canal online, do seu peso e da importância de ter visibilidade, acessibilidade e usabilidade a um nível suficiente não só para evitar a perda de vendas, mas também para as aumentar". E a verdade é que quem não vender online "está a perder uma fatia do bolo ou está a perder as vendas". O country manager sabe que "se tentarmos pensar em marcas de um certo tamanho, quantas delas vendem hoje em dia apenas em lojas físicas?". O facto é que estas, como outras marcas, "estão conscientes de que não se pode permanecer hermético face à realidade que o mercado exige".
Uma empresa em crescimento
A Adyen foi fundada em 2006 e conta atualmente 27 escritórios em todo o mundo com mais de 2.500 empregados de mais de 100 países diferentes. As equipas são criadas com base nas necessidades que os clientes vão transmitindo, dando à empresa "uma forma única de trabalhar, tanto em termos de agilidade como na profundidade em que vão para alcançar a solução mais completa e apropriada", explica Juan José Llorente, country manager da Adyen para Portugal e Espanha.
Portugal é atualmente gerido a partir do escritório de Madrid, com equipas multidisciplinares e profissionais nativos que conhecem o mercado e a sua procura.
Esta plataforma de serviços financeiros nascida para otimizar não conta fusões ou aquisições com outras plataformas, empresas ou tecnologias. Quando os clientes têm um problema, "têm acesso direto, informação direta e transparente sem terem de esperar que outra empresa resolva o problema", assegura Juan José Llorente.