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PME devem superar desafios e crescer nas oportunidades

Superar os desafios da burocracia e da pressão fiscal, aproveitar os incentivos disponíveis e investir em inovação e internacionalização são passos essenciais para o sucesso contínuo das PME no cenário empresarial em constante mudança.

28 de Fevereiro de 2024 às 10:16
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À medida que entramos em 2024, as Pequenas e Médias Empresas (PME) enfrentam um cenário de negócios em constante evolução, repleto de desafios e oportunidades. Este ano promete ser um período crucial para as PME, ao mesmo tempo que se adaptam às mudanças rápidas na tecnologia, economia e ambiente regulatório. Em simultâneo, as PME têm a oportunidade de aproveitar novas tecnologias, mercados emergentes e tendências de consumo para impulsionar o crescimento e a inovação. Este é o caminho para que continuem a desempenhar um papel vital na economia nacional, impulsionando o emprego, fomentando a inovação e promovendo a competitividade económica.

 

Num contexto de crescimento económico, em que o Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal registou, no último trimestre de 2023, a maior subida em cadeia da Zona Euro com um crescimento de 2,2%, segundo dados do Instituto Nacional de Estatísticas, as empresas, em particular as PME, devem continuar a investir de forma prudente e sustentável para suportar esse crescimento. Esta evolução positiva, somada ao crescimento de 2,3% ao longo do ano de 2023, e o ressurgimento do indicador de confiança dos consumidores após quatro meses de declínio indicam, segundo Bernardo Maciel, CEO da Yunit Consulting, "uma melhoria no sentimento geral da população, o que naturalmente impulsiona o consumo".

"Uma estratégia de internacionalização que vá para além dos mercados tradicionais, aproveitando mercados ou nichos de mercado fora dos radares das principais economias e ainda longe das tensões geopolíticas, pode trazer vantagens valiosas às empresas." João Pedro Guimarães, secretário-geral da CCIP

Burocracia e pressão fiscal

No entanto, apesar do crescimento económico registado e do aumento do sentimento positivo dos consumidores, persistem algumas incertezas globais que podem afetar a estabilidade económica e, por conseguinte, as decisões de investimento das empresas. "Para as PME, muitas vezes o acesso a financiamento é o primeiro grande desafio. Por isso, e embora existam incentivos financeiros disponíveis, pode ser necessário melhorar o acesso ao capital para apoiar o crescimento necessário", assinala o responsável.

 

Bernardo Maciel garante que os incentivos ao investimento e à capitalização existem. Entre o PRR e o PT2030, são mais de 12 mil milhões de euros em incentivos para as empresas. Saibam as PME tirar o adequado partido deste contexto, apostando na preparação e estruturação antecipada dos seus projetos de investimento, de forma a maximizarem a probabilidade da aprovação da sua candidatura e assegurando que não fazem parte dos 43% de empresas que viram as suas candidaturas chumbadas no Portugal 2020.

 

Porém, Sandra Rebelo, da Universidade do Algarve, defende que a burocracia é um grande desafio nesta rubrica dos incentivos, o que pode representar um desperdício de verbas que seriam muito úteis, com as PME a enfrentarem um aumento de custos operacionais devido à necessidade de dedicar recursos significativos ao preenchimento de formulários e ao cumprimento de requisitos digitais impostos por entidades públicas e privadas. "Muitas vezes, os apoios financeiros disponibilizados não compensam a complexidade e o tempo despendido na navegação por estas exigências burocráticas", sustenta esta responsável. Na opinião da diretora do mestrado em Gestão de PME e professora adjunta do Núcleo de Gestão Financeira da Universidade do Algarve a pressão fiscal também continuará a ser um "obstáculo significativo", que limita a propensão das PME para investirem e crescerem.

 

Oportunidades de investimento e internacionalização

Ainda assim, Bernardo Maciel, da Yunit Consulting, garante que os incentivos financeiros e fiscais disponíveis, como o PT2030 – Inovação Produtiva, Internacionalização ou Qualificação, o RFAI – Regime Fiscal de Apoio ao Investimento ou o BFCIP – Benefícios Fiscais Contratuais ao Investimento Produtivo, representam oportunidades para as PME investirem em áreas estratégicas, como inovação e melhoria da produção, internacionalização da sua atividade ou qualificação dos seus colaboradores e da própria empresa. "O investimento em inovação e I&D não só pode melhorar a competitividade das PME no mercado global, mas também pode torná-las mais resilientes a alterações económicas", sustenta o responsável da Yunit Consulting.

 

Prosperar e crescer

Com uma abordagem estratégica e uma adaptação ágil às tendências do mercado, as PME podem não só superar os desafios atuais, mas também prosperar e crescer nas oportunidades emergentes. Por exemplo, "uma estratégia de internacionalização que vá para além dos mercados tradicionais, aproveitando mercados ou nichos de mercado fora dos radares das principais economias e ainda longe das tensões geopolíticas, pode trazer vantagens valiosas às empresas", que, segundo o secretário-geral da CCIP, João Pedro Guimarães, têm "sabido aproveitar o que o mundo tem para oferecer".

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