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Carros para Executivos 2019
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Audi quer crescer já em 2020

Construtor alemão revela ambição para o futuro imediato, apesar de a sua oferta responder ao que o mercado necessita na área das frotas.

30 de Outubro de 2019 às 11:05
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A estrutura da Audi tem uma oferta específica para o setor de frotas, tentando enquadrar-se nas necessidades do mercado e, em conjugação com as imposições fiscais, tem desenvolvido ofertas nesse sentido. "Assim, temos modelos enquadráveis nos patamares definidos para a tributação autónoma", começa por explicar Pedro Machado, fleet manager da Audi, que prossegue: "Falo especificamente dos modelos A3 e A4. Estes carros são equipados com aquilo que são tidos como equipamentos necessários para os clientes frotistas. Importa também referir que tendo uma ‘Financeira’ no grupo, o VWFS tem aqui um papel relevante na criação de produtos, bem como na comercialização dos nossos carros."

 

A Audi para Empresas é uma solução importante na marca quando se está a falar desta área das frotas. Pedido um balanço deste produto, Pedro Machado afirma que a marca tem tido uma oferta ajustada àquilo que o mercado solicita. "Naturalmente, temos intenção de crescer e estamos a preparar-nos para começar já em 2020."

 

Sobre os desafios para o futuro da Audi para Empresas, o fleet manager do construtor alemão recorda que com a abertura das empresas a versões híbridas plug-in e/ou elétricas, as marcas vão obrigatoriamente ter de "rever a sua oferta, bem como a abordagem que farão ao mercado". "A nova legislação que surge no OE é sempre um tema que pode ser desafiante", acrescenta.

 

No que diz respeito ao Audi Renting, é "um produto importante" para a empresa. O mercado das gestoras de frotas tem um peso aproximado de 14%, explica o responsável, e, como tal, a Audi quer estar presente e com especial peso no segmento premium. Por isso, torna-se fundamental conseguir ter "bons valores residuais e produtos enquadráveis na legislação portuguesa". "Os nossos resultados têm sido satisfatórios, mas as nossas previsões para o futuro são de crescimento acentuado, alavancado numa nova vaga de produtos e na nossa capacidade de abordar o mercado de uma forma mais eficaz."

 

Questionado sobre as parcerias que tem a Audi nesta área de negócio, responde que os parceiros são a sua própria rede de concessionários e as gestoras de frotas. "É a partir destes dois canais e em função da dimensão do potencial cliente que abordamos o mercado", informa.

 

Audi A3 Fleet Edition e Audi A4 Fleet Edition

 

Como já foi referido, os modelos mais procurados pelas empresas e organizações para os seus executivos têm sido os que "se enquadram nos patamares de tributação autónoma: Audi A3 Fleet Edition e Audi A4 Fleet Edition". Indagado se os modelos premium da Audi estão atualmente a ser mais procurados, esclarece que o mercado empresarial português não se nivela por modelos topo de gama. "Naturalmente, aos níveis mais altos há a tendência de procurar carros de segmentos superiores, mas os mais procurados são os modelos A3 e A4. A carga fiscal em carros com preço de transação superior a ‘35K’ é elevadíssima."

 

No que toca à procura por parte de empresas e organizações dos veículos híbridos da Audi para os seus executivos, afirma que começa a ser uma tendência crescente no mercado. "A nossa oferta de modelos híbridos era praticamente inexistente até agora, mas vai ter um grande incremento de produto, pelo que temos boas expectativas para 2020." E dentro destes, quais são os modelos mais procurados? "Vamos lançar os modelos A6, A7, A8 e Q5 em versões híbridas no início de 2020. Vamos também voltar a ter o A3 híbrido, que teve um interregno devido à nova regulação WLTP."


Os benefícios das frotas elétricas ou híbridas

Caminho do presente e do futuro, os veículos híbridos compõem cada vez mais as frotas automóveis. Os benefícios destes veículos são a vários níveis, "desde fiscais, de redução dos consumos – desde que com um nível de utilização adequado – e mesmo dos custos de TCO", conta Pedro Machado. A nova legislação europeia que impõe limites às emissões de CO2 por fabricante vai "obrigar" todos os fabricantes a reforçarem esforços para colocarem mais destes carros no mercado, o que pode tornar estes produtos mais atrativos. "Não podemos deixar de evidenciar que estas viaturas requerem carregamentos elétricos, pelo que é importante que as empresas tenham disponibilidade para instalar ou utilizar infraestruturas de carregamento o que muitas vezes é um inibidor", avisa.

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