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Canal de vendas importante para o sector automóvel

ACAP fala da importância do mercado de frotas.

25 de Outubro de 2018 às 19:11
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Entidade incontornável no sector, a ACAP – Associação Automóvel de Portugal fala do mercado de frotas em Portugal, dos veículos eléctricos, do novo ciclo de ensaios e conta o que vai mudar com este WLTP. Hélder Pedro, secretário-geral da ACAP, faz um balanço positivo do mercado de frotas em Portugal e nos países desenvolvidos, representando um canal de vendas "muito importante" para o sector automóvel. "É inegável que se trata de um canal que ganhou importância generalizada em todos os mercados desenvolvidos e que as gestoras de frotas são neste momento um importante ‘player’ em todo o mundo."

 

Em Portugal, as organizações estão a investir mais nas frotas de automóveis. "Sem dúvida de que, numa economia desenvolvida e em que a mobilidade assume um papel fundamental, as empresas têm de dar uma atenção especial às suas frotas automóveis. Em Portugal, e segundo os indicadores que nos apresentam um crescimento da actividade económica, esta questão assume, ainda, maior importância", sublinha o responsável da ACAP.

 

As empresas estão a apostar nas frotas. E, sem surpresas, os veículos eléctricos também já fazem parte desta política de investimento. Trata-se de saber reconhecer as necessidades e os gostos de clientes, saber fazer negócio e ajudar no objectivo de ter um ambiente melhor. "As gestoras de frotas têm uma atitude muito profissional nas respostas que dão às necessidades dos seus clientes", sublinha e continua: "Neste caso concreto, temos vindo a assistir a um aumento sustentado da presença de veículos eléctricos nas frotas de empresas que, em função das suas necessidades concretas, teria maior rentabilidade destes veículos."

 

Hélder Pedro explica que apesar da diminuição do apoio à sua compra, este tipo de veículos está a "ganhar quota de mercado" devido ao baixo custo de operação. E isto, designadamente, ao custo da electricidade por quilómetro percorrido, isenção de ISV, de IVA, de Tributação Autónoma e não só. "Existem, ainda, limitações quanto à autonomia dos veículos, mas as mesmas estão a ser progressivamente ultrapassadas. O segmento dos furgões eléctricos apresenta um potencial enorme para estas empresas", garante.

 

A nova norma europeia WLTP

 

O Worldwide Harmonized Light Vehicles Test Procedure (WLTP) é um novo ciclo de ensaios destinado a medir as emissões de CO2 e o consumo de combustível dos veículos ligeiros e que passou a constar no dossiê de homologação europeia (WVTA) dos veículos homologados desde 1 Setembro de 2017.

 

Élder Pedro explica que oO WLTP, que substitui o NEDC, o qual estava completamente desactualizado, "teve o acordo dos construtores de automóveis e irá diminuir discrepâncias entre os valores de emissões e consumos obtidos através deste ensaio e os valores observados em condições reais de condução". Tal assegura uma "maior transparência", quer para os consumidores, quer para os fabricantes, quer ainda para o Estado. Ou seja: "Com este novo ciclo, o mesmo motor passa a ter um nível de emissões superior ao ciclo anterior. Estima-se que o aumento médio das emissões seja de 29% com o novo ciclo."

 

Segundo Hélder Pedro, esta situação é "muito preocupante", para os consumidores, porque em vários países como Portugal e também Holanda, Irlanda, Dinamarca, a fiscalidade automóvel é, precisamente, baseada nas emissões de CO2. "Deste modo, há uma absoluta necessidade de alterar as tabelas do Imposto sobre Veículos, sob pena de os consumidores terem um despropositado agravamento dos impostos", alerta.

 

Quanto às empresas do mercado de frotas e a eventuais mudanças, o secretário-geral da ACAP informa que, tratando-se de um ciclo que faz uma medição mais real das emissões e dos consumos, é, por princípio, uma boa medida. "Todavia, e pelo exposto na pergunta anterior, uma preocupação acrescida, pois depende da alteração que for introduzida quer no Imposto sobre Veículos quer no IUC".


O futuro

Questionado sobre quais os desafios do futuro que se colocam ao mercado da gestão de frotas em Portugal, responde: "Um dos principais é, precisamente, a mobilidade eléctrica, que permite baixar os custos de operação à medida que a tecnologia das baterias e dos postos de carregamento evolui e o preço do petróleo aumenta. Outros desafios são o ‘car sharing’, a conectividade dos veículos e a própria condução autónoma, pois poderão transformar radicalmente a forma como o consumidor se relaciona com o automóvel. Mas aqui a experiência e o já referido profissionalismo das gestoras de frotas irão ter um papel importante no acompanhamento destas novas realidades."

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