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Banca Digital e Trading 2017
Notícia

Investimentos e “trading” online à margem da crise

A tendência para a concentração da banca aumenta o espaço para propostas de nicho, como a que o Banco Carregosa apresenta aos clientes.

28 de Setembro de 2017 às 11:10

O sector das instituições financeiras já foi mais atractivo do que actualmente. Paulo Mendes, administrador do Banco Carregosa, considera que nos últimos anos esta área passou por várias dificuldades conhecidas, que vem conseguido resolver paulatinamente, mas que agora é tempo de tratar de melhorar a percepção geral sobre a actuação do sector e cuidar da rentabilidade para os accionistas.

 

"O sistema cumpre uma função: responde a necessidades reais e concretas dos particulares e das empresas e, nessa medida, sempre terá de existir, independentemente de poder sofrer concorrência de entidades externas ao sistema, mas que acabarão por se integrar nele. Agora, claro, deve estar atento às oportunidades e às ameaças e evitar situações que o fragilizem", sustenta o responsável.

 

Numa altura em que muitos vaticinam o fim dos balcões físicos, Paulo Mendes deixa claro que as coisas não são assim tão lineares. "Não o entendo assim", destaca o administrador. Segundo o responsável, a relação com as instituições financeiras pode ser à distância, mas beneficia da proximidade e do contacto directo. Para isso são precisos espaços próprios que terão de ser dimensionados e ajustados às necessidades e à frequência das relações de que são palco.

 

Explorar oportunidades através da tecnologia

Para Paulo Mendes, os bancos estão preparados para o futuro, apesar da rápida evolução dos consumidores e dos enormes desafios colocados pela actual pressão regulatória. "Há os desafios gerais, como a regulação e a tecnologia, pelo impacto nos custos, e a necessidade de repensar modelos de negócio; e os específicos, que passam por manter alguma identidade nacional num quadro que claramente favorece os grandes ‘players’", explica o administrador do Banco Carregosa. 

 

Gerido com base nos princípios da independência, da inovação/dinamismo, da personalização e da transparência, Paulo Mendes garante que o Banco Carregosa está preparado para os desafios do futuro, nomeadamente tendo em conta a tendência para uma forte concentração no sector, que segundo ele só aumenta o espaço para propostas de nicho, como a do Banco Carregosa. "O importante é que as saibamos explorar, como procuramos fazer no uso da tecnologia há já vários anos", sustenta o responsável.

 

Paulo Mendes não tem dúvidas de que o mercado de investimentos e de "trading" se tem mantido à margem da crise financeira que tem beliscado agressivamente o sistema bancário português, uma vez que é um segmento que tem dinâmicas próprias. No entanto, apesar de estas dinâmicas serem, elas próprias, muito desafiantes, encontram pontos de contacto com algumas das causas que afectam o sistema bancário como um todo. "As taxas de juro muito baixas ou negativas são disso um exemplo, dificultando a obtenção de rentabilidade, sobretudo em carteiras de perfis mais conservadores e levando a que os investidores procurem outras aplicações ou alternativas de investimento", refere o responsável.



"A relação com o banco já há muito tempo passa, sobretudo nas operações correntes e simples, por plataformas digitais e o mesmo se passa com o 'trading' e se passará crescentemente com os produtos de investimento de uma forma geral".
Paulo Mendes, adminitrador do Banco Carregosa


 

Segundo o administrador, o "trading" sofre com a baixa volatilidade, mas também, no caso português, com a redução da oferta que resultou do desaparecimento de algumas empresas cotadas, o que reforçou "a baixa representatividade da nossa economia no mercado, um problema antigo, tanto no segmento accionista como no de dívida".

 

Plataformas digitais familiarizadas com o "trading" e com os investimentos

A competência aliada à seriedade é um fator que está na base de uma operação sustentável nestas áreas financeiras e há também que saber diferenciar a oferta. "A proximidade aos clientes, a personalização das soluções, a independência e a rapidez do processo de decisão (sem descurar as regras de boa governação)" são, no entender de Paulo Mendes, pontos que devem ser reforçados se o objectivo é estar neste mercado altamente competitivo que é o online.

 

O administrador confirma que os produtos de investimento e de "trading" disponibilizados em plataforma online são bem recebidos no mercado nacional. "A relação com o banco já há muito tempo passa, sobretudo nas operações correntes e simples, por plataformas digitais e o mesmo se passa com o ‘trading’ e se passará crescentemente com os produtos de investimento de uma forma geral", sustenta o responsável.

 

Paulo Mendes explica que a banca online tem dinamizado esta área dos investimentos e aproximado os investidores dos mercados, reagindo à procura de clientes e investidores "self-directed" e inovando, ampliado o mercado.

No Carregosa, a relação com o cliente é totalmente suportada na plataforma online, desde a abertura de conta à constituição de depósitos, transferências, subscrição de produtos, como fundos de investimento, negociação em mercado de acções e obrigações e até a obtenção de informação.

 

"Temos equipas especializadas para o atendimento à distância e uma força comercial que assegura um contacto mais próximo com os clientes – a proximidade é uma marca da casa", justifica Paulo Mendes.


Banco com porta aberta para a rede

Com o "trading" entre as operações mais procuradas pelos clientes online, Paulo Mendes assinala também uma procura crescente por produtos de investimento e aplicações. O canal online é uma extensão natural do banco. "Estranhar-se-ia que um sector tradicionalmente de ponta ignorasse esta mudança, que é mais do que uma tendência", refere o responsável.

O Banco Carregosa, em concreto, tem um segmento especialmente destinado a clientes com potencial de poupança e investimento que está integralmente suportado numa plataforma de banca online.

"Procuramos que a oferta seja alargada, cobrindo um leque variado de produtos de terceiros e juntamos-lhe as nossas ideias, como no caso dos depósitos indexados. Também pretendemos que o cliente tenha uma boa experiência quando utiliza o nosso site. O elemento essencial é, ainda assim, o serviço, a relação e atenção ao cliente", destaca o administrador do banco.

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