Notícia
Sem surpresa, Fed mantém taxas de juro inalteradas
Tal como era esperado pelo mercado, a Reserva Federal norte-americana manteve as taxas de juro inalteradas em máximos de 22 anos na reunião deste mês.
Sem surpresas, a Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos manteve as taxas de juro diretoras inalteradas. De acordo com o comunicado divulgado após o encontro do Comité Federal de Mercado Aberto os juros mantêm-se num intervalo entre os 5,25% e os 5,5%.
"O Comité não considera apropriado reduzir o intervalo até ter maior confiança de que a inflação está a dirigir-se de forma sustentável para a meta dos 2%", justifica o banco central, que, após 11 subidas consecutivas, tem desde julho mantido a política monetária inalterada nos níveis mais altos em 22 anos.
Apesar de reconhecer que o aumento dos preços aliviou ao longo do último ano, considera que continua elevado. O índice de preços no consumidor situou-se nos 3,4% em dezembro, ligeiramente acima do valor esperado (3,2%).
Os dados económicos dão margem a que a política monetária se mantenha, para já, como está. "Os ganhos no emprego moderaram desde o início do ano passado mas continuam robustos e a taxa de desemprego permanece baixa", afirma o banco central.
O Comité Federal realça ainda, uma vez mais, que as decisões serão tomadas "com base em dados económicos" e assegura estar preparado para ajustar a política monetária se surgirem riscos que coloquem em causa o objetivo final.
Na última reunião de 2023, em meados de dezembro, o "dot plot" - mapa que mostra como cada representante do banco central estima as mexidas nos juros diretores banco central - indicava que os decisores previam cortar mais este ano, gerando otimismo entre os investidores, que davam praticamente como certo um corte já em março.
Essa expectativa foi amenizando, com vários membros da Fed a alertarem ao longo do último mês que há demasiado otimismo. E é precisamente sobre isto que os investidores vão procurar mais pistas no discurso do presidente da Fed, Jerome Powell, na conferência desta quarta-feira.
"O Comité não considera apropriado reduzir o intervalo até ter maior confiança de que a inflação está a dirigir-se de forma sustentável para a meta dos 2%", justifica o banco central, que, após 11 subidas consecutivas, tem desde julho mantido a política monetária inalterada nos níveis mais altos em 22 anos.
Os dados económicos dão margem a que a política monetária se mantenha, para já, como está. "Os ganhos no emprego moderaram desde o início do ano passado mas continuam robustos e a taxa de desemprego permanece baixa", afirma o banco central.
O Comité Federal realça ainda, uma vez mais, que as decisões serão tomadas "com base em dados económicos" e assegura estar preparado para ajustar a política monetária se surgirem riscos que coloquem em causa o objetivo final.
Na última reunião de 2023, em meados de dezembro, o "dot plot" - mapa que mostra como cada representante do banco central estima as mexidas nos juros diretores banco central - indicava que os decisores previam cortar mais este ano, gerando otimismo entre os investidores, que davam praticamente como certo um corte já em março.
Essa expectativa foi amenizando, com vários membros da Fed a alertarem ao longo do último mês que há demasiado otimismo. E é precisamente sobre isto que os investidores vão procurar mais pistas no discurso do presidente da Fed, Jerome Powell, na conferência desta quarta-feira.