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Juros recuam e continuam a aliviar dos ganhos da semana passada

As taxas de juro implícitas nas obrigações portuguesas acentuaram o ritmo de queda da última sessão e recuam menos de 10 pontos base nas principais maturidades, de dois, cinco e 10 anos. A taxa a 10 anos mantém-se na casa dos 7%, com uma descida de 2,8 pontos base.

08 de Julho de 2013 às 09:17
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As taxas de juro implícitas nas obrigações portuguesas acentuaram o ritmo de queda da última sessão e recuam mais de nove pontos base nas maturidades mais baixas, e quase três pontos base nas maturidades mais longas. A taxa a 10 anos mantém-se na casa dos 7%.

 

A taxa de juro implícita na dívida a 10 anos recua 2,8 pontos base para 7,1% e prolonga a tendência de queda da semana passada, segundo as taxas genéricas da Bloomberg para o mercado secundário.

 

Os investidores voltaram a impulsionar o preço das obrigações, pressionando os juros implícitos. A crise política desencadeada, na terça-feira, pelo pedido de demissão de Paulo Portas levou os juros a 10 anos a acumularem uma subida de mais de 100 pontos base (um ponto percentual) e a superarem a fasquia dos 7%.

 

No prazo de cinco anos, a “yield” da dívida nacional recua seis pontos base para 6,419%, segundo as taxas genéricas da Bloomberg para o mercado secundário. No prazo de dois anos a descida é de 9,8 pontos base para 5,191%.

 

A tendência de descida dos juros também se verifica noutras geografias da Zona Euro. Em Espanha, a taxa a 10 anos recua dois pontos base para 4,635% e, em Itália, o recuo é de 2,5 pontos base para 4,397%.

 

O juros de França estão a recuar 2,5 pontos base para 2,272% e a “yield” alemã recua 1,1 pontos base para 1,708%, depois de ter atingido um mínimo de duas semanas nos 1,60%, depois de Mario Draghi ter afirmado que via manter os juros em níveis baixos por “um período prolongado”.

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