Notícia
Bancos reduzem restrições no crédito concedido às PME
Inquérito aos bancos sobre o mercado de crédito, realizado pelo Banco de Portugal, revela uma “ligeira diminuição da restritividade” das condições de financiamento para as pequenas e médias empresas (PME’s).
“Os critérios de concessão de empréstimos ou linhas de crédito a empresas permaneceram no caso de empréstimos a grandes empresas praticamente inalterados no segundo trimestre de 2013 tendo apenas uma instituição reportado a adopção de critérios ligeiramente menos restritivos”, revela o inquérito realizado pelo Banco de Portugal. Contudo, no caso das PME, o cenário melhorou.
“Relativamente a empréstimos a PME’s e empréstimos de curto prazo duas instituições passaram a ser ligeiramente menos restritivas nos critérios de aprovação”, revela o inquérito. “Três dos bancos inquiridos identificaram a sua posição de liquidez como factor com influência ligeira na diminuição da restritividade dos critérios de aprovação seguidos”, nota o Banco de Portugal.
No segundo trimestre do ano apenas um banco reportou um aumento ligeiro da restritividade nas condições dos empréstimos ou linhas de crédito a empresas sendo que todos os outros reportaram uma ligeira diminuição da restritividade (ao nível de ‘spreads’ e/ou comissões não relacionadas com as taxas de juro)”, lê-se no inquérito trimestral divulgado hoje.
Menos restrições, mais procura das PME
“Para o próximo trimestre a maioria dos bancos antecipam a manutenção dos critérios de aprovação de empréstimos a empresas havendo uma instituição bancária que prevê tornar-se menos restritiva” na concessão de financiamento para as empresas. Apesar disso, os bancos não antecipam um aumento na procura.
No último trimestre, “um banco indicou que esta se reduziu ligeiramente e outro dos inquiridos apontou para um ligeiro aumento enquanto os outros reportaram a manutenção da procura”. “As expectativas “são, de um modo geral, de manutenção no nível actual durante os próximos três meses e de ligeiro aumento no caso das PME’s”, remata o Banco de Portugal.