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Receitas reguladas suportam "rating" da Moody’s para a EDP

A Moody's aponta que a EDP não está muito exposta aos baixos preços das energias. E defende que a sua posição financeira permitirá aguentar esse ambiente por mais tempo, pelo que o "rating" não está ameaçado.

António Mexia, EDP. Eleito melhor presidente executivo da Europa no sector das ‘utilities’ (água, gás, electricidade)
15 de Fevereiro de 2016 às 11:03
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A Moody’s reiterou esta segunda-feira, 15 de Fevereiro, a notação financeira para a EDP. Manteve, assim, o "rating" em "Baa3", o último nível de "investimento", mas também a perspectiva "estável" em relação à divida da eléctrica nacional. Uma decisão que a agência justifica com a elevada percentagem de receitas reguladas, numa altura de queda dos preços das energias.

"A reafirmação do 'rating' surge depois de uma revisão da agência à exposição da EDP ao ambiente de queda dos preços das energias", revela a Moody’s, num comunicado emitido esta segunda-feira. A agência norte-americana salienta que os preços caíram 11% na Península Ibérica nos últimos três meses, reflectindo a desvalorização das matérias-primas.

Mas "a composição de negócio da EDP e a baixa exposição à queda dos preços das energias" são um factor positivo para a empresa liderada por António Mexia (na foto). A Moody’s salienta ainda que o "rating" reflecte "a flexibilidade financeira do grupo, que deverá permitir absorver o impacto negativo de um período prolongado de baixos preços, bem como manter um perfil de endividamento consistente".

E a agência de notação financeira acrescenta que, mesmo comparando com os pares europeus, a dependência da EDP dos baixos preços é também reduzida. Esta avaliação surge no âmbito de um conjunto de revisões levadas a cabo pela Moodys, que culminou na redução do "rating" de uma empresa, bem como na colocação de outras 10 sob avaliação para possível revisão em baixa.

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