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Ao minuto15.12.2020

Vacinas injetam otimismo tépido na Europa. Juros portugueses negativos há sete sessões

Acompanhe aqui o dia nos mercados.

Reuters
15 de Dezembro de 2020 às 15:06
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15.12.2020

Juros da dívida deslizam há sete sessões

Os juros da dívida portuguesa a dez anos prolongam a longa trajetória e alívio, que já dura há sete sessões. Esta terça-feira, a remuneração aliviou 1,8 pontos base para os -0,059%. Este movimento é acompanhado pelos "irmãos" do sul e, em Itália, a descida foi de dois pontos base para os 0,52%, enquanto em Espanha os juros desceram mesmo para -0,02%. Já a remuneração das obrigações alemãs manteve-se inalterada nos -0,61%.

Os alívios generalizados acontecem numa altura em que a evolução da pandemia alimenta o receio de novas restrições, e torna mas atrativos ativos mais seguros, como é o caso das obrigações.

15.12.2020

Europa a meio gás com novas restrições a abalarem otimismo

O índice que agrega as 600 maiores cotadas europeias, o Stoxx600, subiu 0,25% para os 392,84 pontos. É a segunda sessão consecutiva no verde, embora as várias praças se tenham dividido por ambas as cores do espetro.

Os setores cíclicos destacaram-se pela positiva, com os fabricantes automóveis a somarem 3%, impulsionados também pela notícia de que está ultrapassada uma disputa interna na Volkswagen. As cotadas da indústria mineira e da banca também valorizaram com força, acima de 2% e de 1%, respetivamente. Com pior desempenho estiveram os setores da saúde e do consumo.

Madrid e Paris subiram discretamente, enquanto Frankfurt e Amesterdão se impuseram com mais vigor. Já Londres, Atenas e Lisboa não terminaram em terreno positivo.

O clima é de otimismo contido numa altura em que os investidores se agarram às esperanças de normalidade que vêm com as novas vacinas e os avanços neste campo, ao mesmo tempo que o pacote de estímulos nos Estados Unidos parece mais próximo de ser lançado, já que já foram delineados detalhes deste plano. Contudo, a perspetiva de um reforço nas restrições à circulação, como objeivo de contrariar a pandemia, estão a corromper a confiança.

15.12.2020

Libra e euro em altas e a pedir mais

A libra sobe 0,92% para os 1,3446 dólares, na segunda sessão consecutiva de ganhos, numa altura em que os holofotes recaem sobre as conversações acerca de um acordo pós-Brexit entre a União Europeia e o Reino Unido. Um tema marcado por altos e baixos mas que teve ontem um momento de esperança, com o responsável da Comissão europeia pelas negociações, Michel Barnier, a afirmar – num círculo fechado, mas noticiado pela Bloomberg através de fontes anónimas - que o acordo deverá ficar fechado até ao final da semana.

Do lado europeu, a moeda comum sobe 0,10% para os 1,2156 dólares. O Societé Général considera que a divisa ainda se mantém barata. "A moeda do G-10 que está mais subvalorizada é o euro", escreve um estrategista do banco, citado pela Bloomberg. "É uma moeda que está a chorar por uma mudança na filosofia orçamental".

15.12.2020

Fed e estímulos levantam ouro

O metal amarelo segue a valorizar 1,06% para os 1.846,66 dólares por onça, perto de máximos de 2018. Esta subida é sustentada pelas perspetivas animadoras para o futuro, com a hipótese de a Fed e o Governo norte-americanos reforçarem os apoios à economia em breve.

A entrega de detalhes acerca de um plano de estímulos de908 mil milhões de dólares nos Estados Unidos está a segurar os mercados, assim como a expectativa que a Fed alargue os apoios na última reunião deste ano, escreve o Oanda Group, citado pela Bloomberg: "Os preços parecem vulneráveis de novo mas devem voltar a ser salvos pela Fed".

15.12.2020

Petróleo regressa ao patamar dos 50 dólares com perspetiva de menos "shale"

As cotações do "ouro negro" seguem alta nos principais mercados, depois de a Agência Internacional de Energia (AIE) ter dito que a produção de petróleo de xisto (shale oil) nos EUA vai diminuir em janeiro.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em fevereiro avança 1,40% para 47,65 dólares por barril.

 

Já o contrato de fevereiro do Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, soma 1,07% para 50,83 dólares.

 

A AIE apresentou hoje as suas projeções mensais para o mercado petrolífero e referiu que a produção nos EUA, a partir das formações de xisto betuminoso, deverá cair 136.000 barris por dia em janeiro, para 7,44 milhões – o que, a confirmar-se, será o nível mais baixo desde junho.

 

A Agência advertiu, em contrapartida, que o início da distribuição de vacinas contra a covid-19, este mês, não irá reverter rapidamente a destruição que se observou na procura de combustível à conta das medidas de restrição decorrentes da pandemia.

 

Assim, a AIE reviu em baixa de 50.000 barris por dia as suas estimativas para a procura de petróleo em 2020 e cortou em 170.000 barris diários as suas previsões para 2021.

 

Contudo, a perspetiva de menos "shale" acabou por dar a volta ao sentimento negativo dos investidores, seguindo agora o crude a negociar no verde.

 

15.12.2020

Wall Street anima com enfoque na "luz ao fundo do túnel"

A bolsa nova-iorquina abriu em alta depois de quatro sessões de quebra, que marcaram o ciclo mais longo de perdas desde setembro.

O generalista S&P500 subiu 0,70% para os 3.672,63 pontos, o industrial Dow Jones soma 0,57% para os 30.031,48 pontos e o tecnológico Nasdaq avança 0,80% para os 12.540,08 pontos.

O otimismo retorna à praça norte-americana com os investidores a procurarem conforto nas boas perspetivas para a distribuição de vacinas para a ovid-19, assim como a continuação das conversações acerca de novos estímulos nos Estados Unidos. "Os mercados estão a focar-se na luz ao fundo do túnel", comentou Swissquote Bank, em declarações à Bloomberg.

No mundo empresarial, a Bristol-Myers Squibb ganha 1,63% para os 60,97 dólares depois de o Goldman Sachs Group ter acrescentado o nome desta farmacêutica à sua lista de recomendações de compra mais convictas.

15.12.2020

Indefinição nos mercados leva investidores para o ouro

O ouro, ativo que tende a beneficiar com a turbulência no mercado de ações, segue hoje a beneficiar com a indefinição que o aumento de restrições à circulação está a causar entre os investidores. 

O metal precioso volta assim a apreciar 0,97% para os 1.845,04 dólares por onça.

15.12.2020

Libra regressa às quedas com entusiasmo pelo Brexit a cair

Boris Johnson começou por desvalorizar o perigo do novo coronavírus, mas mudou de discurso depois de ter sido infetado. O residente no número 10 de Downing Street foi internado de urgência num hospital a 6 de Abril com a vida em perigo e sobreviveu graças à diligência do pessoal médico, como foi exemplo o enfermeiro português Luís Pitarma.

A libra tem vivido dias conturbados, negociando à boleia do estado das negociações entre o Reino Unido e a União Europeia por causa do divórcio do Brexit. 

Depois de o prazo para os encontros ter sido renovado por uma semana, a moeda britânica reagiu de forma eufórica. Contudo, depois do entusiasmo abrandar, regressou às quedas.

Hoje, a divisa londrina cai 0,23% para os 1,3284 dólares. A subir continua o euro (+0,12% para os 1,2159 dólares).

15.12.2020

Juros da Alemanha voltam a subir e periferia alarga quedas

Os juros da dívida dos países da Zona Euro seguem posturas diferentes na manhã desta terça-feira.

Por um lado, a "yield" a dez anos da Alemanha, que serve de referência para a região, está a subir 0,1 ponto base para os -0,622%.

Contudo, na chamada periferia, os juros continuam a cair. Os juros de Itália são os que sofrem uma queda maior (0,8 pontos base) para os 0,530%.

Em Portugal, a taxa de referência continua negativa nos -0,049% e em Espanha nos -0,005%. Em abos os casos, a "yield" a dez anos cai 0,4 pontos base.

15.12.2020

Europa luta por um lugar em território positivo

As principais praças europeias seguem uma tendência indefinida na sessão desta terça-feira, com o índice de referência em alta ligeira, mas com grande parte das bolsas na região a contraírem com as novas restrições à circulação.

O Stoxx 600 - índice que reúne as 600 maiores cotadas da Europa - avança 0,3% para os 393,17 pontos, pela segunda sessão consecutiva. Entre os setores destaca-se o automóvel, que ganha perto de 2%.

Os investidores tentam encontrar algo positivo a que se agarrar, numa altura em que o entusiasmo com o prolongamento das negociações pelo Brexit já se esbateu.

Agora, o Reino Unido a juntou-se à Alemanha na imposição de novas medidas que impedem a livre circulação de pessoas, numa tentativa de conter a propagação da covid-19.

15.12.2020

Petróleo perde força com novo avanço do vírus

Ainda há muita oferta excedentária, mas a procura tem vindo a subir.

Os preços do petróleo caíram de máximos de nove meses, com o receio de que mais restrições à circulação devido à pandemia possam voltar a penalizar a recuperação da procura global pela matéria-prima, mesmo com os dados a mostrarem uma recuperação da China no mês passado.

O norte-americano WTI (West Texas Intermediate) cai 0,32% para os 46,84 dólares por barril e o internacional Brent - negociado em Londres e que serve de referência para Portugal - desvaloriza 0,34% para os 50,11 dólares por barril.

Nova Iorque está a caminho de um segundo lockdown completo depois de uma nova subida no número de infeções, com Londres a voltar também a apertar as regras de circulação, mesmo que ambos os países tenham já começado os seus planos de vacinação contra o coronavírus.

Na China, que tem conseguido controlar a propagação do vírus, a produção industrial subiu 7% em novembro em termos homólogos e as vendas a retalho sofreram também um aumento. O país reportou um uso maior do petróleo face aos meses anteriores, em novembro, dando uma nova esperança ao mercado que, ainda assim, é insuficiente para segurar os preços hoje.

Isto porque as novas restrições de viagens impostas pelos governos asiáticos, devido ao surgimento de mais casos na região, fez recuar os investidores.

15.12.2020

Futuros da Europa em queda devido a novos receios com o vírus

Os futuros das ações europeias estão a negociar em queda na pré-abertura de sessão desta terça-feira, com os vários riscos económicos que os países enfrentam a fazerem recuar o ímpeto dos investidores, numa altura de novas restrições no continente asiático.

Para já, os futuros do pan-europeu Stoxx 50 caem 0,4%, enquanto que os futuros do norte-americano S&P 500 avançam 0,2%.

Na sessão asiática, todas as praças registaram quedas, com o Japão (-0,5%), a China (-0,1%), Hong Kong (-0,6%) e a Coreia do Sul (-0,2%) a sentirem-se pressionados com o aumento de novos casos de coronavírus na região. 

Como resposta a este alarmismo no lado sanitário, os governos suspenderam as campanhas de viagens pela região levando as empresas do setor do turismo a novas quedas robustas. Na Austrália, as empresas de exploração de carvão caíram, com as importações e exportações de e para a China a serem banidas.

O entusiasmo com o início da vacinação nos Estados Unidos ontem desvaneceu, com as negociações por um novo pacote de estímulos orçamentais a viverem um novo impasse.

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