Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia
Ao minuto21.03.2024

Europa ganha balanço. Stoxx 600 em máximos históricos

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados financeiros durante esta quinta-feira.

O setor bancário foi responsável por metade do crescimento dos dividendos pagos em 2023.
Brendan McDermid/Reuters
  • ...
21.03.2024

Europa ganha balanço. Stoxx 600 em máximos históricos

Os principais índices europeus encerraram a sessão desta quinta-feira em alta, à boleia de maior otimismo em torno da política monetária levada a cabo pelos bancos centrais. Isto num dia em que o Banco Nacional da Suíça (SNB) optou por cortar os juros diretores, antecipando-se assim à Reserva Federal (Fed) norte-americana e ao Banco Central Europeu (BCE) - que também se espera que cortem juros este ano.

Já os decisores do Banco de Inglaterra, que também estiveram reunidos hoje, decidiram manter a taxa de referência inalterada, em linha com o que era esperado pelo mercado e pelos analistas. O britânico FTSE 100 valorizou 1,88% para 875,42 - o valor mais elevado desde maio de 2023 - naquela que foi a maior subida desde setembro, depois de dois elementos mais "hawkish" (linha mais dura) terem deixado cair a sua posição de que é necessária uma nova subida de juros.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, somou 0,94% para 509,77 pontos - um recorde de fecho - depois de, durante a sessão, ter chegado a tocar máximos históricos nos 510,25 pontos.

A maioria dos 20 setores que compõem o índice registaram ganhos. O setor da tecnologia (3,17%) foi o que mais subiu, seguido pelo setor mineiro (2,62%) - que beneficiou da subida dos preços do metais, incluindo o ouro, que alcançou hoje um novo máximo histórico - e pelo imobiliário (2,17%).

Os setores da banca, do retalho e da indústria ganharam mais de 1,4%.

Entre os principais movimentos de mercado, a ASML valorizou 5,58%, impulsionada pelas previsões da norte-americana Micron Technology para o impacto da inteligência artificial nas receitas da empresa, que contagiou todo o setor de semicondutores.

A retalhista britânica Next ganhou quase 7%, após ter revelado que espera atingir lucros próximos de mil milhões de libras este ano. Já o Barclays somou 3,47%, depois de ter sido reportado que o banco se prepara para reduzir milhares de empregos na divisão de investimento.

Por sua vez, o UBS, que no ano passado adquiriu o Credit Suisse, subiu 2,22%, à boleia de notícias que indicam que o banco estará a planear encerrar contas de menor valor no braço de gestão de património na Ásia-Pacífico.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax valorizou 0,91%, o francês CAC-40 somou 0,22%, o italiano FTSEMIB avançou 0,1% e o espanhol IBEX 35 pulou 1,07%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 1,73%.

21.03.2024

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro aliviaram esta quinta-feira, o que sinaliza uma maior aposta nas obrigações soberanas. Isto depois de, inesperadamente, o Banco Nacional da Suíça (SNB) ter decidido cortar os juros diretores, antecipando-se assim à Reserva Federal (Fed) norte-americana e Banco Central Europeu (BCE).

A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos aliviou 3,9 pontos base para 3,015% e a das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, desceu 2,7 pontos para 2,403%.

A rendibilidade da dívida soberana italiana recuou 3,7 pontos base para 3,669%, a da dívida francesa cedeu 2,6 pontos para 2,845% e a das obrigações espanholas aliviou 3,5 pontos para 3,206%.

Fora da Zona Euro, a "yield" das Gilts britânicas, também a dez anos, desceu 1,7 pontos base para 3,993%, depois de o Banco de Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) ter decidido manter a taxa de referência inalterada em 5,25%.

21.03.2024

Petróleo cede com menor procura por gasolina nos EUA e expectativa de cessar-fogo em Gaza

Se os preços subirem muito, o consumo pode diminuir e a capacidade de armazenamento pode ficar comprometida.

As cotações do "ouro negro" seguem a perder terreno nos princpais mercados internacionais, penalizadas pelos dados mais fracos sobre a procura de gasolina nos EUA na semana passada.

 

A pressionar esteve também o projeto de resolução apresentado pela primeira vez pelos Estados Unidos à ONU a apelar a um cessar-fogo na Faixa de Gaza que poderá permitir a libertação de 40 reféns israelitas em troca de centenas de palestinianos detidos em prisões de Israel.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a perder 0,89% para 80,55 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,80% para 85,26 dólares.

21.03.2024

Franco suíço é o principal perdedor com corte de juros pelo banco central do país

O franco suíço tem estado hoje a negociar em baixa e chegou a cair para mínimos de julho do ano passado face à moeda única europeia, tendo entretanto aliviado para uma queda de 0,72% para 1,025 euros. Já face ao dólar recua 1,28% para 1,1132 dólares.

Isto depois de a decisão inesperada pelo Banco Nacional da Suíça (SNB) de cortar as taxas de juro em 25 pontos base ter aumentado o apetite pelo risco e reforçado a atratividade do dólar para os investidores.

A "nota verde" soma 0,55% para 0,9206 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana face a 10 divisas rivais - sobe 0,6% para 104,013 pontos.

Por sua vez, a libra também desvaloriza - 0,39% para 1,166 dólares e 0,94% para 1,2665 euros - depois de o Banco de Inglaterra (BoE) ter decidido manter a taxa de referência inalterada, em linha com o que era esperado pelo mercado e pelos analistas, tendo assim acompanhado as mais recentes decisões da Reserva de Federal (Fed) norte-americana e do Banco Central Europeu (BCE) de não mexer nos juros diretores.

21.03.2024

Ouro faz pausa no rally depois de novo recorde

Apesar da fraca procura por ouro no último ano, um dólar mais fraco poderá alterar esta situação.

Os preços do metal precioso estão a negociar em baixa, horas depois de superarem a fasquia dos 2.200 dólares pela primeira vez: atingiram os 2.222,39 dólares por onça esta quinta-feira. 

ouro cai 0,54% para os 2,174.55 dólares por onça.

Na conclusão da reunião de política monetária da Reserva Federal dos EUA, que terminou esta quarta-feira, o presidente, Jerome Powell, deu a entender que o banco central está a caminho de três cortes nas taxas de juro em 2024 - desvalorizando, assim, o recente aumento da inflação no país.

No entanto, "as compras agressivas, da noite para o dia, parecem ter perdido força e os preços do ouro estão a corrigir", disse Daniel Ghali, estratega da TD Securities, à Bloomberg.

 

Mesmo assim, as palavras do número um da Fed fizeram com que as apostas dos investidores numa possível redução das taxas diretoras já em junho subissem para 70%, segundo dados da Reuters.

O metal amarelo já escalou 10% desde meados de fevereiro e a 
caminhada até aos 2.300 dólares por onça é uma "meta técnica razoável", revelou à Bloomberg Marcus Garvey, estratega do grupo Macquarie.

 

Noutros metais preciosos, a prata e o paládio registam quedas, ao contrário da platina, que sobe 0,28% para os 912,28 dólares.

 

 

21.03.2024

S&P 500 atinge 20.º recorde do ano

O “benchmark” Standard & Poor’s 500 (S&P 500), o tecnológico Nasdaq 100 e o industrial Dow Jones têm batido recordes, mas depois das palavras de Powell derraparam.

O "rally" das ações norte-americanas recebeu um renovado impulso dos sinais de que os principais bancos centrais estão no caminho para reduzir as taxas de juro este ano, o que reforça as perspetivas de lucros das grandes empresas.

Os investidores estão a demonstrar forte apetite pelo risco depois de vários decisores de política monetária terem sinalizado que as mudanças não serão tão agressivas como se temia. A Reserva Federal norte-americana deixou as taxas de juro inalteradas e o presidente Jerome Powell admitiu que os juros poderão ter de ficar elevados mais tempo.

Menos de 24 horas depois, o Banco Nacional Suíço surpreendeu ao reduzir as taxas, mas o Banco de Inglaterra optou pela manutenção. "Assistimos a várias decisões importantes dos bancos centrais de todo o mundo e, de certa forma, todas foram mais 'dovish' do que 'hawkish'", afirmaram os estrategas do Bespoke Investment Group, em declarações à Bloomberg.

Em reação, Wall Street segue em alta. O S&P 500 ultrapassou na abertura da sessão os 5.250 pontos, estabelecendo o 20º recorde este ano. O índice de referência segue a ganhar 0,64% para 5.258 pontos, enquanto o Dow Jones ganha 0,63% para 39.762,95 pontos.

O Nasdaq 100 avança 0,7% para 16.475 pontos, com a Micron Technology a liderar os ganhos. A maior fabricante de chips dos EUA dispara 14%, a maior subida em mais de 12 anos, após ter revisto em alta as projeções de vendas graças à forte procura relacionada com a inteligência artificial.

A marcar o dia está também a entrada em bolsa do Reddit. A rede social vai começar a negociar esta tarde, com o ticker RDDT, a um preço de 34 dólares por ação.

21.03.2024

Euribor sobe a três meses e desce a seis e a 12 meses

A taxa Euribor subiu esta quinta-feira a três meses e desceu a seis e a 12 meses em relação a quarta-feira.

Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que avançou para 3,926%, permaneceu acima da taxa a seis meses (3,902%) e da taxa a 12 meses (3,735%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, baixou hoje para 3,902%, menos 0,004 pontos do que na quarta-feira, após ter avançado em 18 de outubro para 4,143%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a janeiro, a Euribor a seis meses representava 36,4% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 35,7% e 24,4%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, também recuou hoje, para 3,735%, menos 0,020 pontos que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses avançou, ao ser fixada em 3,926%, mais 0,004 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor em fevereiro voltou a cair a três meses, mas subiu nos dois prazos mais longos.

A média da Euribor em fevereiro desceu 0,002 pontos para 3,923% a três meses (contra 3,925% em janeiro), mas subiu 0,009 pontos para 3,901% a seis meses (contra 3,892%) e 0,062 pontos para 3,671% a 12 meses (contra 3,609%).

Na última reunião de política monetária, em 7 de março, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juro de referência pela quarta reunião consecutiva, depois de 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 11 de abril em Frankfurt.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

21.03.2024

Stoxx 600 estabelece máximo histórico em arranque de ganhos na Europa

As bolsas europeias estão a negociar no verde, impulsionadas pelas perspetivas de que os juros vão mesmo começar a descer este ano. 

Se Christine Lagarde, presidente do BCE, alertou que uma primeira descida não garante as seguintes, o "dot plot" (mapa que mostra como cada representante do banco central estima as mexidas nos juros diretores) da Fed indica que o banco central norte-americano continua a prever três cortes dos juros este ano. E isso animou as ações.

O Stoxx 600, referência para a região, valoriza a esta hora 0,86% para 509,53 pontos, depois de logo no início da sessão ter chegados aos 510,07 pontos, um máximo histórico. Todos os 20 setores que compõem o índice registam ganhos, sendo os dos recursos minerais, do imobiliário e da tecnologias os que mais sobem. 

Entre as principais movimentações, as empresas de semicondutores, como a ASML (que soma mais de 4%), estão a valorizar, impulsionadas pelas previsões da norte-americana Micron Technology para o impacto da inteligência artificial nas receitas da empresa, que contagiou todo o setor.

A britânica Next ganha também perto de 5%, após ter dito que espera atingir lucros de perto de mil milhões de libras este ano, e o Barclays soma 2,43%, depois de ter sido reportado que o banco prepara-se para reduzir milhares de empregos na divisão de investimento.

O UBS, que no ano passado adquiriu o Credit Suisse, valoriza 1,79%, à boleia de notícias que indicam que estará a planear encerrar contas de menor valor no braço de gestão de património na Ásia-Pacífico.

Nas principais praças europeias, o alemão Dax30 ganha 0,79%, o francês CAC-40 sobe 0,38%, o italiano FTSE Mib soma 0,62%, o britânico FTSE 100 avança 1,23%, o espanhol Ibex 35 valoriza 0,86% e o Aex, em Amesterdão, cresce 1,34%.

21.03.2024

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar esta quinta-feira, o que sinaliza uma maior aposta em obrigações. Apesar de um otimismo de forma generalizada nos mercados, após a reunião da Fed, os investidores estão também a digerir as declarações do Banco Central Europeu (BCE) e da presidente, Christine Lagarde.

A responsável pela autoridade monetária na Europa alertou ontem que um possível corte no verão não garante descidas seguintes.

A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos alivia 5,2 pontos base para 3,003% e a das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, desce 4,5 pontos para 2,385%. 

A rendibilidade da dívida soberana italiana recua 6,6 pontos base para 3,56%, a da dívida francesa cede 5 pontos para 2,822% e a da dívida espanhola alivia 5,3 pontos para 3,189%. 

Fora da Zona Euro, a "yield" das Gilts britânicas, também a dez anos, descem 4,2 pontos base para 3,969%, num dia em que os investidores aguardam pelas conclusões da reunião de política monetária do Banco de Inglaterra, apesar de o mercado não antecipar qualquer alteração este mês.

21.03.2024

Euro e libra cedem frente ao dólar. Política monetária atira franco suíço para perdas

O euro está a desvalorizar face ao dólar, que está a recuperar algum terreno após uma primeira reação ao encontro da Reserva Federal dos Estados Unidos. 

A moeda da Zona Euro recua 0,26% para 1,0894 dólares. 

Também a libra perde frente à divisa norte-americana (-0,15%), numa altura em que os investidores aguardam pela reunião do Banco de Inglaterra (BoE na sigla em inglês). O banco inglês deverá manter os juros inalterados, mas, após um recuo da inflação em fevereiro acima do previsto, há alguma expectativa quanto às perspetivas para este ano.

O dólar está ainda a valorizar perante o franco suíço, que cai 0,97% após o Banco Nacional Suíço ter anunciado uma descida de 25 pontos base dos juros, numa decisão que surpreendeu o mercado.

21.03.2024

Fed puxa lustre ao ouro que negoceia nos 2.200 dólares por onça

O preço spot do metal precioso atingiu ontem 2.100,8 dólares por onça no mercado londrino.

O ouro está a valorizar, estando a negociar acima dos 2.200 dólares por onça - marco histórico que superou na quarta-feira

O metal precioso sobe 0,7% para 2.201,69 dólares por onça, estando a beneficiar das conclusões do encontro de política monetária da Fed, que terminou ontem. 

O banco central norte-americano manteve os juros inalterados - em linha com o esperado - e as perspetivas para três cortes dos juros este ano (o que sinalizou aos investidores que a subida da inflação em fevereiro não alarmou a Fed).

Apesar de Jerome Powell, presidente da Fed, ter reiterado que continua a ser necessárias mais provas de que o aumento dos preços está efetivamente a descer, admitiu também que é consensual a ideia de que o banco central "alcançará essa confiança e que existirão cortes de juros". 

E as palavras do número um da Fed foi vista por analistas como "uma luz verde" para um regresso dos investidores a ouro. "A Fed disse que por agora está tolerante à inflação que temos visto, estão tolerantes ao facto de que a robustez do mercado laboral não será o impedimento", defendeu Chris Weston, responsável pela área de "research" da Pepperstone Group, em declarações à Bloomberg.

21.03.2024

Queda das reservas de crude e perspetivas de cortes da Fed animam petróleo

Os preços do petróleo estão a valorizar esta quinta-feira, estando a beneficiar de um maior apetite pelo risco após a reunião da Fed e de um dólar mais fraco. Isto porque, sendo cotado na nota verde, se torna mais atrativo para quem negoceia com outras moedas.

O West Texas Intermediate (WTI), referência para os Estados Unidos, valoriza 0,48% para 81,66 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, sobe 0,54% para 86,41 dólares por barril.

Tal como era esperado pelo mercado, a Fed voltou a manter os juros inalterados na reunião deste mês,  deixando-as no intervalo entre 5,25% e 5,5%. Contudo, também continua a antecipar três cortes dos juros este ano, o que tranquilizou os mercados, que temiam que a recente subida da inflação tivesse levado o banco central a mudar a trajetória.

Warren Patterson, analista na ING Groep, explica, em declarações à Bloomberg, que, "apesar de existirem sinais de que o 'rally' do petróleo ficou sem vapor", o facto de a Fed continuar a prever três cortes de juros este ano permitiu "ao crude e aos mercados de forma geral retirar algum conforto".

Além da política monetária, o "ouro negro" está também a beneficiar de uma queda das reservas norte-americanas de crude e de gasolina na semana passada. 

21.03.2024

Reunião da Fed faz otimismo dominar mercados

Há otimismo nos mercados esta quinta-feira. Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 estão a subir 1,2%, na primeira sessão após a Reserva Federal (Fed) norte-americana ter sinalizado que mantém a previsão para os cortes dos juros este ano, apesar de a inflação se mostrar persistente. 

No "dot plot" 
(mapa que mostra como cada representante do banco central estima as mexidas nos juros diretores), ontem divulgados, o banco central mantém a perspetiva de que a taxas de juro terminarão este ano nos 4,6% (atualmente estão num intervalo entre 5,25% e 5,5%). 

Para os próximos anos, as perspetivas são ligeiramente menos otimistas, mas isso não abalou o mercado esta quinta-feira. 

Na Ásia, a negociação foi dominada sobretudo pela cor verde, impulsionada por ganhos no setor das tecnológicas. Isto depois de previsões da norte-americana Micron Technology para receitas robustas à boleia da inteligência artificial terem animado o sentimento um pouco por todo o mundo.

Na China, o Hang Seng valorizou 2,12%, enquanto o Shangai Composite cedeu muito ligeiramente (-0,08%). No Japão, o Nikkei saltou 2,03% e o Topix subiu 1,64%, no regresso de uma pausa para um feriado nacional. Os índices beneficiaram também de um crescimento das exportações no país pelo terceiro mês consecutivo. Já na Coreia do Sul, o Kospi avançou 2,41%.

"É um magnífico mar de verde [na Ásia]", afirmou Tony Sycamore, da IG Austrália, à Bloomberg, acrescentado que "existe uma sensação de alívio generalizado" pelo facto de que nas próximas seis semanas - até ao próximo encontro de política monetária - a Fed estará fora das preocupações" e "as tecnológicas e frenesim em torno da IA estão novamente no lugar do condutor".

Ver comentários
Saber mais Europa bolsas mercados ouro petróleo juros euro dólar
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio