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Europa ganha balanço. Stoxx 600 em máximos históricos
Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados financeiros durante esta quinta-feira.
Europa ganha balanço. Stoxx 600 em máximos históricos
Os principais índices europeus encerraram a sessão desta quinta-feira em alta, à boleia de maior otimismo em torno da política monetária levada a cabo pelos bancos centrais. Isto num dia em que o Banco Nacional da Suíça (SNB) optou por cortar os juros diretores, antecipando-se assim à Reserva Federal (Fed) norte-americana e ao Banco Central Europeu (BCE) - que também se espera que cortem juros este ano.
Já os decisores do Banco de Inglaterra, que também estiveram reunidos hoje, decidiram manter a taxa de referência inalterada, em linha com o que era esperado pelo mercado e pelos analistas. O britânico FTSE 100 valorizou 1,88% para 875,42 - o valor mais elevado desde maio de 2023 - naquela que foi a maior subida desde setembro, depois de dois elementos mais "hawkish" (linha mais dura) terem deixado cair a sua posição de que é necessária uma nova subida de juros.
O índice de referência europeu, Stoxx 600, somou 0,94% para 509,77 pontos - um recorde de fecho - depois de, durante a sessão, ter chegado a tocar máximos históricos nos 510,25 pontos.
A maioria dos 20 setores que compõem o índice registaram ganhos. O setor da tecnologia (3,17%) foi o que mais subiu, seguido pelo setor mineiro (2,62%) - que beneficiou da subida dos preços do metais, incluindo o ouro, que alcançou hoje um novo máximo histórico - e pelo imobiliário (2,17%).
Os setores da banca, do retalho e da indústria ganharam mais de 1,4%.
Entre os principais movimentos de mercado, a ASML valorizou 5,58%, impulsionada pelas previsões da norte-americana Micron Technology para o impacto da inteligência artificial nas receitas da empresa, que contagiou todo o setor de semicondutores.
A retalhista britânica Next ganhou quase 7%, após ter revelado que espera atingir lucros próximos de mil milhões de libras este ano. Já o Barclays somou 3,47%, depois de ter sido reportado que o banco se prepara para reduzir milhares de empregos na divisão de investimento.
Por sua vez, o UBS, que no ano passado adquiriu o Credit Suisse, subiu 2,22%, à boleia de notícias que indicam que o banco estará a planear encerrar contas de menor valor no braço de gestão de património na Ásia-Pacífico.
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax valorizou 0,91%, o francês CAC-40 somou 0,22%, o italiano FTSEMIB avançou 0,1% e o espanhol IBEX 35 pulou 1,07%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 1,73%.
Juros aliviam na Zona Euro
Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro aliviaram esta quinta-feira, o que sinaliza uma maior aposta nas obrigações soberanas. Isto depois de, inesperadamente, o Banco Nacional da Suíça (SNB) ter decidido cortar os juros diretores, antecipando-se assim à Reserva Federal (Fed) norte-americana e Banco Central Europeu (BCE).
A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos aliviou 3,9 pontos base para 3,015% e a das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, desceu 2,7 pontos para 2,403%.
A rendibilidade da dívida soberana italiana recuou 3,7 pontos base para 3,669%, a da dívida francesa cedeu 2,6 pontos para 2,845% e a das obrigações espanholas aliviou 3,5 pontos para 3,206%.
Fora da Zona Euro, a "yield" das Gilts britânicas, também a dez anos, desceu 1,7 pontos base para 3,993%, depois de o Banco de Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) ter decidido manter a taxa de referência inalterada em 5,25%.
Petróleo cede com menor procura por gasolina nos EUA e expectativa de cessar-fogo em Gaza
As cotações do "ouro negro" seguem a perder terreno nos princpais mercados internacionais, penalizadas pelos dados mais fracos sobre a procura de gasolina nos EUA na semana passada.
A pressionar esteve também o projeto de resolução apresentado pela primeira vez pelos Estados Unidos à ONU a apelar a um cessar-fogo na Faixa de Gaza que poderá permitir a libertação de 40 reféns israelitas em troca de centenas de palestinianos detidos em prisões de Israel.
O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a perder 0,89% para 80,55 dólares por barril.
Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,80% para 85,26 dólares.
Franco suíço é o principal perdedor com corte de juros pelo banco central do país
O franco suíço tem estado hoje a negociar em baixa e chegou a cair para mínimos de julho do ano passado face à moeda única europeia, tendo entretanto aliviado para uma queda de 0,72% para 1,025 euros. Já face ao dólar recua 1,28% para 1,1132 dólares.
Isto depois de a decisão inesperada pelo Banco Nacional da Suíça (SNB) de cortar as taxas de juro em 25 pontos base ter aumentado o apetite pelo risco e reforçado a atratividade do dólar para os investidores.
A "nota verde" soma 0,55% para 0,9206 euros, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana face a 10 divisas rivais - sobe 0,6% para 104,013 pontos.
Por sua vez, a libra também desvaloriza - 0,39% para 1,166 dólares e 0,94% para 1,2665 euros - depois de o Banco de Inglaterra (BoE) ter decidido manter a taxa de referência inalterada, em linha com o que era esperado pelo mercado e pelos analistas, tendo assim acompanhado as mais recentes decisões da Reserva de Federal (Fed) norte-americana e do Banco Central Europeu (BCE) de não mexer nos juros diretores.
Ouro faz pausa no rally depois de novo recorde
Os preços do metal precioso estão a negociar em baixa, horas depois de superarem a fasquia dos 2.200 dólares pela primeira vez: atingiram os 2.222,39 dólares por onça esta quinta-feira.
O ouro cai 0,54% para os 2,174.55 dólares por onça.
Na conclusão da reunião de política monetária da Reserva Federal dos EUA, que terminou esta quarta-feira, o presidente, Jerome Powell, deu a entender que o banco central está a caminho de três cortes nas taxas de juro em 2024 - desvalorizando, assim, o recente aumento da inflação no país.
No entanto, "as compras agressivas, da noite para o dia, parecem ter perdido força e os preços do ouro estão a corrigir", disse Daniel Ghali, estratega da TD Securities, à Bloomberg.
Mesmo assim, as palavras do número um da Fed fizeram com que as apostas dos investidores numa possível redução das taxas diretoras já em junho subissem para 70%, segundo dados da Reuters.
O metal amarelo já escalou 10% desde meados de fevereiro e a caminhada até aos 2.300 dólares por onça é uma "meta técnica razoável", revelou à Bloomberg Marcus Garvey, estratega do grupo Macquarie.
Noutros metais preciosos, a prata e o paládio registam quedas, ao contrário da platina, que sobe 0,28% para os 912,28 dólares.
S&P 500 atinge 20.º recorde do ano
O "rally" das ações norte-americanas recebeu um renovado impulso dos sinais de que os principais bancos centrais estão no caminho para reduzir as taxas de juro este ano, o que reforça as perspetivas de lucros das grandes empresas.
Os investidores estão a demonstrar forte apetite pelo risco depois de vários decisores de política monetária terem sinalizado que as mudanças não serão tão agressivas como se temia. A Reserva Federal norte-americana deixou as taxas de juro inalteradas e o presidente Jerome Powell admitiu que os juros poderão ter de ficar elevados mais tempo.
Menos de 24 horas depois, o Banco Nacional Suíço surpreendeu ao reduzir as taxas, mas o Banco de Inglaterra optou pela manutenção. "Assistimos a várias decisões importantes dos bancos centrais de todo o mundo e, de certa forma, todas foram mais 'dovish' do que 'hawkish'", afirmaram os estrategas do Bespoke Investment Group, em declarações à Bloomberg.
Em reação, Wall Street segue em alta. O S&P 500 ultrapassou na abertura da sessão os 5.250 pontos, estabelecendo o 20º recorde este ano. O índice de referência segue a ganhar 0,64% para 5.258 pontos, enquanto o Dow Jones ganha 0,63% para 39.762,95 pontos.
O Nasdaq 100 avança 0,7% para 16.475 pontos, com a Micron Technology a liderar os ganhos. A maior fabricante de chips dos EUA dispara 14%, a maior subida em mais de 12 anos, após ter revisto em alta as projeções de vendas graças à forte procura relacionada com a inteligência artificial.
A marcar o dia está também a entrada em bolsa do Reddit. A rede social vai começar a negociar esta tarde, com o ticker RDDT, a um preço de 34 dólares por ação.
Euribor sobe a três meses e desce a seis e a 12 meses
A taxa Euribor subiu esta quinta-feira a três meses e desceu a seis e a 12 meses em relação a quarta-feira.
Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que avançou para 3,926%, permaneceu acima da taxa a seis meses (3,902%) e da taxa a 12 meses (3,735%).
A taxa Euribor a seis meses, que passou a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, baixou hoje para 3,902%, menos 0,004 pontos do que na quarta-feira, após ter avançado em 18 de outubro para 4,143%, um novo máximo desde novembro de 2008.
Segundo dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a janeiro, a Euribor a seis meses representava 36,4% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 35,7% e 24,4%, respetivamente.
No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, também recuou hoje, para 3,735%, menos 0,020 pontos que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.
Em sentido contrário, a Euribor a três meses avançou, ao ser fixada em 3,926%, mais 0,004 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.
A média da Euribor em fevereiro voltou a cair a três meses, mas subiu nos dois prazos mais longos.
A média da Euribor em fevereiro desceu 0,002 pontos para 3,923% a três meses (contra 3,925% em janeiro), mas subiu 0,009 pontos para 3,901% a seis meses (contra 3,892%) e 0,062 pontos para 3,671% a 12 meses (contra 3,609%).
Na última reunião de política monetária, em 7 de março, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juro de referência pela quarta reunião consecutiva, depois de 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.
A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 11 de abril em Frankfurt.
As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.
As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
Stoxx 600 estabelece máximo histórico em arranque de ganhos na Europa
As bolsas europeias estão a negociar no verde, impulsionadas pelas perspetivas de que os juros vão mesmo começar a descer este ano.
Se Christine Lagarde, presidente do BCE, alertou que uma primeira descida não garante as seguintes, o "dot plot" (mapa que mostra como cada representante do banco central estima as mexidas nos juros diretores) da Fed indica que o banco central norte-americano continua a prever três cortes dos juros este ano. E isso animou as ações.
O Stoxx 600, referência para a região, valoriza a esta hora 0,86% para 509,53 pontos, depois de logo no início da sessão ter chegados aos 510,07 pontos, um máximo histórico. Todos os 20 setores que compõem o índice registam ganhos, sendo os dos recursos minerais, do imobiliário e da tecnologias os que mais sobem.
Entre as principais movimentações, as empresas de semicondutores, como a ASML (que soma mais de 4%), estão a valorizar, impulsionadas pelas previsões da norte-americana Micron Technology para o impacto da inteligência artificial nas receitas da empresa, que contagiou todo o setor.
A britânica Next ganha também perto de 5%, após ter dito que espera atingir lucros de perto de mil milhões de libras este ano, e o Barclays soma 2,43%, depois de ter sido reportado que o banco prepara-se para reduzir milhares de empregos na divisão de investimento.
O UBS, que no ano passado adquiriu o Credit Suisse, valoriza 1,79%, à boleia de notícias que indicam que estará a planear encerrar contas de menor valor no braço de gestão de património na Ásia-Pacífico.
Nas principais praças europeias, o alemão Dax30 ganha 0,79%, o francês CAC-40 sobe 0,38%, o italiano FTSE Mib soma 0,62%, o britânico FTSE 100 avança 1,23%, o espanhol Ibex 35 valoriza 0,86% e o Aex, em Amesterdão, cresce 1,34%.
Juros aliviam na Zona Euro
Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar esta quinta-feira, o que sinaliza uma maior aposta em obrigações. Apesar de um otimismo de forma generalizada nos mercados, após a reunião da Fed, os investidores estão também a digerir as declarações do Banco Central Europeu (BCE) e da presidente, Christine Lagarde.
A responsável pela autoridade monetária na Europa alertou ontem que um possível corte no verão não garante descidas seguintes.
A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos alivia 5,2 pontos base para 3,003% e a das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, desce 4,5 pontos para 2,385%.
A rendibilidade da dívida soberana italiana recua 6,6 pontos base para 3,56%, a da dívida francesa cede 5 pontos para 2,822% e a da dívida espanhola alivia 5,3 pontos para 3,189%.
Fora da Zona Euro, a "yield" das Gilts britânicas, também a dez anos, descem 4,2 pontos base para 3,969%, num dia em que os investidores aguardam pelas conclusões da reunião de política monetária do Banco de Inglaterra, apesar de o mercado não antecipar qualquer alteração este mês.
Euro e libra cedem frente ao dólar. Política monetária atira franco suíço para perdas
O euro está a desvalorizar face ao dólar, que está a recuperar algum terreno após uma primeira reação ao encontro da Reserva Federal dos Estados Unidos.
A moeda da Zona Euro recua 0,26% para 1,0894 dólares.
Também a libra perde frente à divisa norte-americana (-0,15%), numa altura em que os investidores aguardam pela reunião do Banco de Inglaterra (BoE na sigla em inglês). O banco inglês deverá manter os juros inalterados, mas, após um recuo da inflação em fevereiro acima do previsto, há alguma expectativa quanto às perspetivas para este ano.
O dólar está ainda a valorizar perante o franco suíço, que cai 0,97% após o Banco Nacional Suíço ter anunciado uma descida de 25 pontos base dos juros, numa decisão que surpreendeu o mercado.
Fed puxa lustre ao ouro que negoceia nos 2.200 dólares por onça
O ouro está a valorizar, estando a negociar acima dos 2.200 dólares por onça - marco histórico que superou na quarta-feira.
O metal precioso sobe 0,7% para 2.201,69 dólares por onça, estando a beneficiar das conclusões do encontro de política monetária da Fed, que terminou ontem.
O banco central norte-americano manteve os juros inalterados - em linha com o esperado - e as perspetivas para três cortes dos juros este ano (o que sinalizou aos investidores que a subida da inflação em fevereiro não alarmou a Fed).
Apesar de Jerome Powell, presidente da Fed, ter reiterado que continua a ser necessárias mais provas de que o aumento dos preços está efetivamente a descer, admitiu também que é consensual a ideia de que o banco central "alcançará essa confiança e que existirão cortes de juros".
E as palavras do número um da Fed foi vista por analistas como "uma luz verde" para um regresso dos investidores a ouro. "A Fed disse que por agora está tolerante à inflação que temos visto, estão tolerantes ao facto de que a robustez do mercado laboral não será o impedimento", defendeu Chris Weston, responsável pela área de "research" da Pepperstone Group, em declarações à Bloomberg.
Queda das reservas de crude e perspetivas de cortes da Fed animam petróleo
Os preços do petróleo estão a valorizar esta quinta-feira, estando a beneficiar de um maior apetite pelo risco após a reunião da Fed e de um dólar mais fraco. Isto porque, sendo cotado na nota verde, se torna mais atrativo para quem negoceia com outras moedas.
O West Texas Intermediate (WTI), referência para os Estados Unidos, valoriza 0,48% para 81,66 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, sobe 0,54% para 86,41 dólares por barril.
Tal como era esperado pelo mercado, a Fed voltou a manter os juros inalterados na reunião deste mês, deixando-as no intervalo entre 5,25% e 5,5%. Contudo, também continua a antecipar três cortes dos juros este ano, o que tranquilizou os mercados, que temiam que a recente subida da inflação tivesse levado o banco central a mudar a trajetória.
Warren Patterson, analista na ING Groep, explica, em declarações à Bloomberg, que, "apesar de existirem sinais de que o 'rally' do petróleo ficou sem vapor", o facto de a Fed continuar a prever três cortes de juros este ano permitiu "ao crude e aos mercados de forma geral retirar algum conforto".
Além da política monetária, o "ouro negro" está também a beneficiar de uma queda das reservas norte-americanas de crude e de gasolina na semana passada.
Reunião da Fed faz otimismo dominar mercados
Há otimismo nos mercados esta quinta-feira. Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 estão a subir 1,2%, na primeira sessão após a Reserva Federal (Fed) norte-americana ter sinalizado que mantém a previsão para os cortes dos juros este ano, apesar de a inflação se mostrar persistente.
No "dot plot" (mapa que mostra como cada representante do banco central estima as mexidas nos juros diretores), ontem divulgados, o banco central mantém a perspetiva de que a taxas de juro terminarão este ano nos 4,6% (atualmente estão num intervalo entre 5,25% e 5,5%).
Para os próximos anos, as perspetivas são ligeiramente menos otimistas, mas isso não abalou o mercado esta quinta-feira.
Na Ásia, a negociação foi dominada sobretudo pela cor verde, impulsionada por ganhos no setor das tecnológicas. Isto depois de previsões da norte-americana Micron Technology para receitas robustas à boleia da inteligência artificial terem animado o sentimento um pouco por todo o mundo.
Na China, o Hang Seng valorizou 2,12%, enquanto o Shangai Composite cedeu muito ligeiramente (-0,08%). No Japão, o Nikkei saltou 2,03% e o Topix subiu 1,64%, no regresso de uma pausa para um feriado nacional. Os índices beneficiaram também de um crescimento das exportações no país pelo terceiro mês consecutivo. Já na Coreia do Sul, o Kospi avançou 2,41%.
"É um magnífico mar de verde [na Ásia]", afirmou Tony Sycamore, da IG Austrália, à Bloomberg, acrescentado que "existe uma sensação de alívio generalizado" pelo facto de que nas próximas seis semanas - até ao próximo encontro de política monetária - a Fed estará fora das preocupações" e "as tecnológicas e frenesim em torno da IA estão novamente no lugar do condutor".