Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia
Ao minuto03.05.2021

Bolsas na Europa voltam a aproximar-se de máximos históricos à boleia dos resultados

Acompanhe aqui o dia dos mercados.

Reuters
03 de Maio de 2021 às 14:35
  • ...
03.05.2021

Europa ganha e volta a aproximar-se de máximos históricos

As ações europeias terminaram a sessão de hoje em alta, com os investidores a avaliarem os resultados das empresas favoráveis e a perspetiva de uma recuperação da economia, num dia de menos liquidez do que é normal entre todos os índices do continente, devido ao feriado em Londres. 

O Stoxx 600 - índice que reúne as 600 cotadas mais valiosas da região - valorizou 0,6%, aproximando-se dos máximos históricos alcançados no mês passado.

Entre os setores, as fabricantes automóveis lideraram os ganhos, apesar dos constantes avisos sobre interrupções na produção devido à escassez de "chips" a nível global. A Ferrari ganhou 2,6% devido às estimativas otimistas sobre os seus lucros, que serão divulgados amanhã.

As energias renováveis ??tiveram um desempenho inferior nesta sessão, depois de o Citigroup ter dito, numa nota de análise, que a previsão dos resultados da Siemens Gamesa Renewable Energy para 2021 fica aquém do previsto.

03.05.2021

Petróleo sobe com perspetivas para a procura a ofuscarem receios em torno da Índia

Riade diz não ter pressa em recuperar o milhão de barris/dia de corte adicional da sua quota de produção.

O "ouro negro" segue a negociar em terreno positivo, sustentado pela expectativa de um aumento da procura pela matéria-prima.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em junho avança 1,60% para 64,60 dólares por barril.

 

Já o contrato de junho do Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, soma 1,48% para 67,75 dólares.

 

A contribuir para sustentar os preços estão as previsões otimistas para a procura, o que ofusca os receios quanto ao impacto do aumento de casos de covid-19 na Índia – que é o terceiro maior importador mundial de petróleo.

 

A Índia reportou hoje mais de 300.000 novos casos de coronvírus, pelo 12.º dia consecutivo. Esta nova vaga do vírus já levou a uma queda nas vendas de combustível.

 

Nos últimos dias, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), a Agência Internacional de Energia (AIE) e analistas do UBS e do Goldman Sachs previram um aumento expressivo da procura por crude no segundo semestre deste ano.

 

Entre os países onde se espera uma forte retoma do consumo de crude estão os EUA e a China.

 

O forte rally das "commodities" tem sido um aspeto marcante dos mercados globais no contexto de reabertura das economias depois da pandemia e há mais margem para ganhos, segundo o Goldman Sachs e UBS.

 

Os preços das matérias-primas devem subir 13,5% nos próximos seis meses, segundo o mais recente relatório do Goldman Sachs, que prevê um salto sem precedentes da procura global por petróleo. O UBS, por sua vez, estima ganhos acima de 10% para as "commodities" e vê o Brent nos 75 dólares no final do ano.

03.05.2021

Queda do dólar apoia subida do ouro

O preço deste metal precioso avança na primeira sessão da semana, auxiliado pela quebra do dólar norte-americano ao longo desta segunda-feira. O metal dourado avança 1,26%, para os 1.791,39 dólares por onça, aproximando-se de um máximo "intraday" registado a 25 de fevereiro, quando o ouro negociou perto dos 1.797,88 dólares a onça.

Além da desvalorização da divisa norte-americana, a procura pelo ouro surge após as declarações da responsável pelo Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, que acalmou os receios sobre a inflação. Yellen garantiu que o plano económico da administração norte-americana, encabeçada por Joe Biden e Kamala Harris, não irá provocar uma escalada nos preços ao consumidor.

"O tema da inflação é muito relevante e, havendo receios de  um crescimento da inflação mais rápido do que o antecipado pelos bancos centrais, haverá uma procura subjacente pelo ouro", refere o analista Ole Hansen, citado pela Reuters.

03.05.2021

Juros da dívida aliviam na Europa

Os juros da dívida soberana dos países da Zona Euro iniciaram o mês de maio a aliviar após a escalada na semana passada.

A dívida portuguesa a 10 anos apresenta um yield de 0,453%, uma descida de 1,5 pontos base.

Também a dívida do país vizinho para a mesma maturidade alivia esta segunda-feira, com um decréscimo de 2 pontos base, para 0,453%. Ainda mais acentuado é o recuo na dívida italiana, com uma descida de 3 pontos base, para os 0,872%.

Já as bunds, referência para o mercado europeu, seguem quase inalteradas. A yield a 10 anos é de -0,205%, uma descida de 0,1 pontos base.

03.05.2021

Dólar perde força no arranque da semana

A moeda única da União Europeia (UE) aprecia 0,46% face à "nota verde", o dólar norte-americano, para os 1,2075 dólares. Esta segunda-feira foram divulgados dados sobre um inquérito, que dão conta de um aumento na atividade industrial na Zona Euro. Estes resultados terão sido impulsionados pelo aumento da procura e acompanhado por um acelerar das contratações no setor, apesar dos constrangimentos à produção causados pela falta de componentes, nomeadamente de "chips". 

Em sentido contrário, o dólar norte-americano perde força nesta sessão. O índice do dólar norte-americano perde força na primeira sessão desta semana, desvalorizando 0,44%. Este índice, que mede o valor da divisa norte-americana contra um cabaz composto por outras moedas, desvaloriza depois dos ganhos registados na sexta-feira.

Ainda na Europa, a libra esterlina avança 0,76%, para 1,3927 dólares.

03.05.2021

Bolsas dos EUA prolongam otimismo da Europa

Os principais índices dos Estados Unidos abriram em alta, prolongando o otimismo da sessão europeia, impulsionadas pelo alívio das restrições em várias regiões e pelas garantias das autoridades de que a inflação vai continuar sob controlo.

O índice industrial Dow Jones avança 0,59% para 34.069,26 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq soma 0,46% para 14.026,13 pontos. Já o S&P500 valoriza 0,56% para 4.204,27 pontos.

Na sexta-feira, a secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, passou uma mensagem de tranquilidade dizendo que os estímulos da administração Biden não deverão criar pressões inflacionistas, já que o seu efeito será distribuído ao longo de um período alargado de tempo.

Os mais recentes dados mostram, porém, que os estímulos à economia contribuíram para a maior subida mensal dos rendimentos desde 1946 e que a medida preferida da Fed para medir a inflação registou o maior aumento desde 2018.

Entre as cotadas, destacam-se as fabricantes de vacinas, com a BioNTech a disparar 7,9% para 203,16 dólares e a Moderna a valorizar 4,63% para 187,09 dólares.

03.05.2021

Bolsas sobem com otimismo pela retoma económica

As principais bolsas europeias transacionam em alta na sessão desta segunda-feira.

O índice lisboeta PSI-20 sobe 0,38% para 5.069,84 pontos, sobretudo apoiado na EDP, que valoriza 1,45% para 4,689 euros. Em destaque está ainda a Ramada, que valoriza pelo 14.º dia consecutivo para transacionar em máximos de junho de 2019.

Já o índice de referência europeu Stoxx600 está a somar 0,28% para 438,62 pontos, o que lhe permite pôr fim a uma série de duas sessões em queda. Com todos os setores do velho continente a valorizarem, exceção feita ao petrolífero, o setor tecnológico lidera os ganhos na Europa.

Esta segunda-feira, os mercados acionistas da China, Japão e Reino Unido não transacionam em virtude da celebração de feriados nacionais.

Mas naqueles que negoceiam está a prevalecer o otimismo dos investidores alimentado pelos progressos ao nível da vacinação e pela consequência positiva que a crescente imunização implica para o relançamento das economias, agora com margem de maior robustez face às previsões feitas há escassas semanas, quando a terceira vaga da pandemia ainda se fazia sentir em força no velho continente.

O reporte de resultados trimestrais positivos por parte das cotadas europeias também está a contribuir para o otimismo dos investidores e para a aposta destes em títulos acionistas e de maior risco. Um otimismo que inclui também Wall Street, já que os futuros das praças norte-americanas também transacionaram em alta.

Além dos dados favoráveis relacionados com o setor industrial da Zona Euro, medidos pelo índice PMI, as vendas a retalho na Alemanha observadas no mês de março superaram as projeções, indiciando que uma retoma da economia global encabeçada pelos Estados Unidos está a ganhar tração.

03.05.2021

Juros aliviam na Zona Euro a reboque de dados económicos

As taxas de juro associadas às dívidas públicas dos países que integram o espaço da moeda única seguem hoje a aliviar de um ciclo de agravamentos.

Estas descidas surgem após divulgação de diversos indicadores económicos positivos. É o caso do índice PMI que avançou 62,9 pontos em abril face aos 62,5 pontos registados em março. Apesar de ter ficado aquém da projeção de 63,3 pontos, é o melhor registo desde que o índice começou a ser medido, em junho de 1997.

Continuando no setor industrial, em abril a criação de empregos na área da produção fabril acelerou face ao mês anterior, com as encomendas a crescerem devido ao aumento da procura decorrente dos processos de reabertura económica possíveis graças à evolução favorável da pandemia na Europa.

03.05.2021

Ouro ganha com Yellen a acalmar receios de inflação

O metal precioso dourado soma 0,55% para 1.778,92 dólares por onça, uma valorização que permite ao ouro recuperar de dois dias consecutivos em queda e da primeira queda semanal em quatro semanas.

Também a prata aprecia 0,70% após três sessões a perder valor.

Esta subida do ouro surge depois de Janet Yellen, a responsável pelo Tesouro norte-americano, ter garantido que o plano económico da nova administração da Casa Branca, liderada por Joe Biden, não irá provocar uma escalada nos preços ao consumidor.

03.05.2021

Petróleo quebra com menor procura na Índia

O preço do crude segue em queda nos mercados internacionais, estando a ser especialmente pressionado pela menor procura na Índia, país atualmente fustigado pelo avanço da pandemia.

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, usado como referência para as importações nacionais, desde 0,24% para 66,60 dólares por barril, enquanto o West Texas Intermediate (WTI) cai 0,22% para 63,44 dólares.

Tanto o Brent como o WTI recuam pela segunda sessão seguida.

Em abril, as vendas de gasolina na Índia caíram para o nível mais baixo desde agosto passado e a procura de gasóleo foi a menor desde outubro.

Esta quebra de consumo num mercado relevante como o indiano, causada pela progressão muito negativa do novo coronavírus no país, está assim a sobrepor-se aos sinais crescentes de uma recuperação económica global mais robusta capaz de retomar os níveis habituais de consumo de petróleo.

03.05.2021

Euro recupera contra o dólar

A moeda única europeia aprecia 0,13% para 1,2036 dólares após duas sessões a perder valor face ao dólar.

Por seu turno, o dólar recua ligeiramente contra um cabaz composto por 10 moedas de economias desenvolvidas e emergentes, isto depois de dois dias consecutivos a valorizar.

Numa semana que ficará marcada pela reunião de bancos centrais, os investidores tentam perceber qual será o rumo das políticas monetárias das maiores economias, o que ajuda a explicar a volatilidade sentida nos mercados cambiais. Euro e dólar negoceiam sem grandes variações, sendo que tanto uma divisa como a outra já transacionaram no verde e no vermelho nesta primeira sessão semanal.

03.05.2021

Futuros sobem apesar de investidores medirem inflação

Os futuros do índice europeu Stoxx 50 avançam 0,1%, em linha com a subida dos futuros do S&P 500, que subem 0,2%.

Em sentido inverso, na Ásia o índice Hang Seng de Hong Kong recuou 1,5% enquanto o sul-coreano Kospi perdeu 0,8%. Já o índice australiano ASX 200 transacionou praticamente inalterado face à sessão de sexta-feira.

Esta tendência indefinida nos mercados internacionais acontece numa altura em que os investidores tentam medir os riscos inflacionistas numa fase em que se avolumam indicadores que apontam para uma melhoria generalizada da atividade económica e para uma retoma mais robusta do crescimento económico.

Os dados mais recentes relativos à economia dos Estados Unidos mostram que os estímulos económicos aplicados permitiram assegurar a maior subida mensal de rendimentos pessoais desde 1946, enquanto o indicador de preços no consumidor mais usado pela Reserva Federal registou a maior subida desde 2018.

Ver comentários
Saber mais Mercados num Minuto Bolsas Juros Euro Dólar Ouro Petróleo Brent
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio