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Ao minutoAtualizado há 41 min10h16

Guerra comercial sobrepõe-se a resultados e penaliza bolsas europeias

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta terça-feira.

Kamil Zihnioglu/AP
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há 42 min.10h15

Guerra comercial sobrepõe-se a resultados e penaliza bolsas europeias

Os principais índices europeus estão a negociar maioritariamente em queda, com os receios em torno de uma guerra comercial que envolva os Estados Unidos a sobreporem-se aos resultados das empresas relativas ao último trimestre do ano passado.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, recua 0,36% para 532,94 pontos, com os setores dos serviços financeiros e o alimentar a perderem mais de 1%.

Ainda perto dessa fasquia está o setor das telecomunicações, com a Vodafone a pressionar ao desvalorizar 5,43%. A empresa de telecomunicações britânica revelou os resultados do terceiro trimestre fiscal que mostraram continuada deterioração na Alemanha, o seu maior mercado.

Pela positiva, o setor tecnológico é o que mais ganha, ao subir mais de 0,5%, à boleia da Infineon que pula quase 10%, depois de ter divulgado receitas acima do esperado no primeiro trimestre fiscal e ter elevado as perspetivas de lucros para este ano.

Também o setor da banca avança 0,2%, impulsionado pelas contas do BNP Paribas, que soma mais de 2% depois de a margem financeira ter ficado acima do esperado no quarto trimestre. A impedir maiores ganhos está o facto de o banco ter reduzido um indicador de lucro chave para 2025.

Já o UBS cai quase 6%, com os investidores a analisarem os resultados do grupo e um programa de recompra de ações de três mil milhões de dólares que já estava incorporado dadas as regras de requesitos de capital.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax recua 0,11%, o francês CAC-40 cede 0,04%, o italiano FTSEMIB perde 0,32% e o britânico FTSE 100 cai 0,43%. Em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 0,37%.

09h53

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a agravar-se esta terça-feira, com os investidores a reagirem aos avanços e recuos em torno das tarifas dos Estados Unidos ao Canáda, China e México.

As Bunds alemãs a dez anos, que servem de referência para o bloco europeu, somam 3,4 pontos base para 2,415%. Já a rendibilidade da dívida francesa, com a mesma maturidade, avança 1,9 pontos base para 3,125%.

Por cá, as "yields" das obrigações do Tesouro agravam-se 2,8 pontos base para 2,832% e a das obrigações espanholas também a dez anos somam 3,3 pontos para 3,033%. Já as "yields" da dívida italiana avançam 3,1 pontos para 3,531%.

Fora da Zona Euro, os juros das "Gilts" britânicas a dez anos somam 3,9 pontos para 4,524%.

09h53

Retaliação da China e adiamento de tarifas ao Canadá e México pressionam dólar

O dólar está a interromper os ganhos, depois de a China ter revelado medidas retaliatórias à imposição de tarifas pelos Estados Unidos que foram mais restritas e o Presidente dos EUA Donald Trump ter adiado o aumento das taxas alfandegárias para o Canadá e o México em 30 dias.

O índice do dólar segue a valorizar 0,48% para 108,471 dólares, enquanto o euro está inalterado nos 1,0344 dólares.

Os investidores estão a incoprorar a possibilidade de negociações entre o líder chinês e norte-americano que poderão ajudar a evitar uma guerra comercial.

Ao mesmo tempo, o facto de as tarifas sobre o Canadá e México não terem, para já, avançado, mostra que "Trump poderá usar o 'bluff' para conseguir vitórias transacionais, seja na segurança das fronteiras ou no comércio", escreve o analista Francisco Pesole do ING.

"Para o mercado cambial, isto significa que o dólar pode não registar grandes movimentações em relação às divisas direta e indiretamente afetadas simplesmente na sequência de um anúncio de tarifas, mas apenas depois de as tarifas terem efetivamente entrado em vigor e de haver indicações de que se manterão", acrescenta.

09h18

Imprevisibilidade em torno de tarifas impulsiona ouro

O ouro segue a negociar em alta ligeira, tendo chegado esta madrugada a negociar perto de máximos históricos, com os investidores a procurarem ativos-refúgio face a um cenário de elevada incerteza depois de os Estados Unidos terem imposto tarifas a importações da China e Pequim ter retaliado ao impor novas tarifas sobre uma série de produtos norte-americanos.

O metal amarelo soma 0,04% para 2.816,24 dólares, após ter chegado esta manhã aos 2.824,65 dólares, perto de um recorde atingido na segunda-feira nos 2.830,74 dólares por onça.

A elevada instabilidade e imprevisibilidade política internacional tem aumentado o apelo do ouro como reserva de valor.

08h05

Guerra comercial entre a China e os Estados Unidos pressiona petróleo

Os preços do petróleo estão a desvalorizar e a caminho de anularem a valorização anual, com o início da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China a gerar preocupações sobre o crescimento da economia global e a procura por energia.

O West Texas Intermediate (WTI), de referência para os EUA, desce 1,69% para 71,92 dólares, enquanto o Brent do Mar do Norte, o "benchmark" europeu, recua 0,99% para 75,21 dólares.

A China revelou esta madrugada que vai impor tarifas num conjunto de bens provenientes dos Estados Unidos, onde se inclui o petróleo e gás natural, numa resposta à "imposição unilateral de tarifas", referiu o ministro chinês das Finanças, citado pela Bloomberg. No caso do carvão e gás as taxas alfandegárias ascendem a 15% e ficam em 10% no caso do petróleo e equipamentos agrícolas.

"A volatilidade no mercado petrolífero é um reflexo da incerteza política que a nova administração Trump traz", disse à Bloomberg Charu Chanana, estratega-chefe do Saxo Markets. "Os fundamentais do petróleo estão a ser ofuscados, com o mercado a ser mais orientado pelo sentimento dos investidores e com as tarifas a desempenharem um papel significativo na formação dos preços", completou.

07h48

Futuros da Europa em alta com adiamento de tarifas. Ásia no verde após retaliação de Pequim

Os principais índices europeus estão a apontar para ganhos ligeiros na abertura, com os futuros sobre o Euro Stoxx 50 a avançarem 0,08%. O mercado segue a avaliar o adiamento da imposição de tarifas dos Estados Unidos ao Canadá e México, pelo menos durante 30 dias.

Na China, as taxas alfandegárias subiram 10% tal como tinha sido proposto pelo Presidente norte-americano e já estão a vigorar. A China anunciou esta madrugada a abertura de uma investigação à Google e impôs novas tarifas sobre uma série de produtos oriundos dos Estados Unidos, incluindo petróleo e gás natural.

Os analistas ouvidos pela Bloomberg indicam que a reação da China foi contida, um sinal de que poderá estar a evitar uma esclada de uma guerra comercial.

Na Ásia, os índices chineses continuaram encerrados devido às celebrações do novo ano chinês, mas no Japão, Coreia do Sul e Hong Kong os índices inverteram à boleia de expectativas de um acordo entre os EUA e a China semelhante ao do Canadá e México que permita adiar a implementação de tarifas.

Em Hong Kong, o Hang Seng sobe 2,6%, impulsionado pela retaliação de Pequim. No Japão, o Nikkei soma 0,72% e o Topix sobe 0,65%, enquanto na Coreia do Sul o Kospi ganha 1,13%.

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