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Ao minuto28.05.2021

Serviços de consumo e retalho animam Europa. Juros aliviam e petróleo sobe

Acompanhe aqui ao minuto o dia nos mercados.

Reuters
28 de Maio de 2021 às 17:50
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28.05.2021

Serviços e retalho impulsionam dia de ganhos na Europa

As principais praças europeias fecharam o dia em terreno positivo, num dia em que as expectativas de que o BCE não ir abrandar as medidas de apoio, apesar dos sinais positivos de retoma, geraram algum otimismo.

O Stoxx 600, o índice que agrupa as 600 maiores cotadas da Europa, terminou a última sessão da semana a ganhar 0,6%. O setor dos produtos e serviços de consumo avançou 1,3%; já o retalho fechou a sessão a ganhar 1%, impulsionado pelas gigantes da moda de luxo, como a LVMH, dona da Sephora e da Louis Vuitton, ou a Kering, dona da Gucci.

Também as empresas do setor da tecnologia fecharam a semana em terreno positivo (1,3%), alimentadas pelas empresas de software, como a Salesforce, que divulgou resultados trimestrais. Além de um aumento de 23% no volume de negócios, que atingiu os 5,96 mil milhões de dólares até março, a empresa também reviu em alta as perspetivas para a faturação anual, passando de previsões de 25.9 mil milhões de dólares para 26 mil milhões de dólares.

Já os setores de viagens e lazer caíram 0,5%; também para as fabricantes automóveis e as empresas mineiras o dia foi de queda (-0,3% e -0,2%, respetivamente).

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX avançou 0,7%, o francês CAC 40 apreciou-se em 0,8% e o espanhol IBEX 35 ganhou 0,4%. Já o italiano FTSEMIB somou 0,5%. Londres encerrou inalterada e, em Lisboa, o PSI-20 fechou em contraciclo, a depreciar-se 0,13%.

28.05.2021

Juros aliviam na Europa com maior confiança de que BCE manterá política

Os juros da dívida soberana na Europa aliviaram esta sexta-feira com a convicção crescente de economistas e analistas de que o Banco Central Europeu (BCE) não irá abrandar o ritmo de compra de ativos.

Esta confiança renovada de que a instituição liderada por Christine Lagarde não irá alterar as políticas seguidas aliviou as "yields", com destaque para a dívida italiana a 10 anos, que recuou 2,2 pontos base, para 0,912%.

A dívida portuguesa na mesma maturidade também aliviou em 1,4 pontos base, para 0,463%, enquanto a yield espanhola desceu 1,1 pontos, para os 0,470%.

As bunds alemãs, referência no mercado europeu, recuaram um ponto base, para -0,184%, depois de terem atingido um máximo de dois anos na semana passada.

A semana foi marcada pelo alívio dos juros depois da escalada recente, com as yields transalpinas a registarem um decréscimo de quase 12 pontos base, enquanto os juros portugueses cederam perto de nove pontos base.

28.05.2021

Divisas europeias perdem terreno face ao dólar

Tanto o euro como a libra esterlina, as duas principais moedas da Europa, estão a perder terreno face à ‘nota verde’ na sessão desta sexta-feira. Enquanto o dólar tem vindo a demonstrar alguma estabilidade, a moeda única da União Europeia deprecia-se em 0,25% para os 1,2165 dólares. Já a libra esterlina segue a cair 0,40% face ao rival norte-americano, para os 1,4150 dólares.

O índice que mede o desempenho do dólar contra um cabaz composto por outras divisas avança 0,23%. Ricardo Evangelista, analista sénior da ActivTrade, nota que o dólar está a demonstrar uma relativa estabilidade perante outras moedas, "apesar do aumento nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos da América que se seguiu aos relatos de que o presidente Joe Biden vai anunciar hoje um orçamento de 6 biliões de dólares para 2022, que incluirá investimentos significativos em projetos de infraestruturas, educação e saúde".

"Esta proposta orçamental é apresentada num momento em que a economia dos Estados Unidos dá sinais de vitalidade", sublinha o analista, recorrendo aos novos dados da área do emprego nos EUA.

"Com o país a voltar à normalidade e a perspectiva de um orçamento que inclui um investimento significativo por parte do Governo, alguns investidores podem, em breve, começar a apostar no dólar, antecipando a redução gradual da política monterária atual da Fed, especialmente se os dados da inflação confirmarem o aumento esperado dos preços das principais despesas de consumo pessoal", destacava Ricardo Evangelista esta manhã. E os referidos dados confirmaram esse aumento, 

28.05.2021

Ouro ganha com aumento de indicador da inflação nos EUA

Os preços do metal amarelo estão a negociar em alta, com os investidores a procurarem a segurança do metal devido aos receios de inflação.

 

O ouro a pronto (spot) segue a somar 0,07% para 1.897,48 dólares por onça no mercado londrino.

 

No mercado nova-iorquino (Comex), os futuros do ouro valorizam 0,17%, para 1.898,90 dólares por onça.

 

O metal preciosos estava a perder terreno, pressionado pela valorização do dólar (que torna menos atrativos os ativos denominados na nota verde, isto para quem negoceia com outras moedas) e com a subida dos juros da dívida norte-americana, mas os dados de um indicador da inflação renovaram os receios de que a subida de preços nos EUA prossiga, o que levou a que o ouro beneficiasse do seu estatuto de valor.refúgio.

 

O chamado índice PCE (índice de preços de consumo pessoal) subiu 0,6% em abril, face a março, naquele que foi o quinto aumento consecutivo, anunciou hoje o Departamento norte-americano do Comércio.

 

Já o núcleo do índice de inflação PCE avançou 0,7% no mês passado (excluindo as componentes voláteis dos alimentos e energia), após uma subida de 0,4% em março. No acumulado de 12 meses até abril, aumentou 3,1% contra uma subida em ritmo anual de 1,9% em março. Ou seja, está bastante acima da meta de 2% da Reserva Federal.

 

Os analistas inquiridos pela Reuters estimavam um PCE de 0,6%, pelo que a leitura ficou em linha com o esperado, mas projetavam que o núcleo do índice de inflação PCE tivesse aumentado "apenas" 2,9% na comparação anual.

28.05.2021

Petróleo sobe com boas perspetivas para a procura

O "ouro negro" segue em alta, animado pela perspetiva de aumento da procura, que contrabalança os receios em torno de uma maior oferta se o Irão vir levantadas as sanções de que é alvo.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em julho segue a ganhar 0,31% para 67,06 dólares por barril.

 

Já o contrato de julho do Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, soma 0,39% para 69,73 dólares.

 

A contribuir para o otimisto está a expectativa de que a retoma económica mundial leve a um aumento do consumo de combustíveis, o que ofusca os receios em torno de uma potencial maior oferta de crude no mercado se o Irão vir levantadas as sanções de que é alvo.

 

Qualquer aumento da produção petrolífera do Irão – se as conversações indiretas entre Washington e Teerão levarem a um levantamento das sanções – pode acrescentar, potencialmente, entre 1 e 2 milhões de barris por dia no mercado além do que já está previsto com a abertura de torneiras da OPEP+ (que não contempla o Irão devido às sanções de que é alvo por incumprimento do acordo nuclear).

 

No entanto, essa maior oferta deverá ser mais do que compensada pelo esperado aumento da procura.

28.05.2021

Wall Street ganha com mira nos planos orçamentais de Biden

As bolsas norte-americanas abriram em alta, a resistirem a novos dados sobre a subida dos preços.

 

O Dow Jones segue a somar 0,42%, para se fixar nos 34.610,30 pontos. O seu máximo histórico foi atingido a 10 de maio, quando tocou nos 35.091,56 pontos.

 

Já o Standard & Poor’s 500 avança 0,29%, para 4.212,98 pontos. A 7 de maio, recorde-se, fixou um recorde nos 4.238,04 pontos.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite valoriza 0,36% para 13.785,39 pontos.

 

Um indicador da inflação, o chamado índice PCE (índice de preços de consumo pessoal) subiu 0,6% em abril, face a março, naquele que foi o quinto aumento consecutivo, anunciou hoje o Departamento norte-americano do Comércio.

 

Já o núcleo do índice de inflação PCE avançou 0,7% no mês passado (excluindo as componentes voláteis dos alimentos e energia), após uma subida de 0,4% em março. No acumulado de 12 meses até abril, aumentou 3,1% contra uma subida em ritmo anual de 1,9% em março. Ou seja, está bastante acima da meta de 2% da Reserva Federal.

 

Os analistas inquiridos pela Reuters estimavam um PCE de 0,6%, pelo que a leitura ficou em linha com o esperado, mas projetavam que o núcleo do índice de inflação PCE tivesse aumentado "apenas" 2,9% na comparação anual.

 

Apesar destes dados sobre a inflação, o sentimento hoje é de otimismo junto dos investidores, o que está a ajudar a manter os índices no verde. Uma das razões prende-se com os planos orçamentais da administração americana liderada por Joe Biden. O presidente dos Estados Unidos pretende aumentar o teto das despesas federais no próximo pacote orçamental, para 6 biliões de dólares, esperando-se que Biden revele mais detalhes ainda esta sexta-feira.

28.05.2021

Stoxx 600 atinge novo máximo histórico com BCE e Biden a ajudar

As principais praças do velho continente negoceiam em alta na sessão desta sexta-feira, dando continuidade às subidas já observadas no continente asiático e na bolsa australiana.

O índice de referência europeu Stoxx 600 soma 0,45% para 448,44 pontos e já estabeleceu um novo máximo de sempre ao tocar nos 448,55 pontos.

Há sete sessões consecutivas que o Stoxx600 não desvaloriza, estando hoje a ser apoiado pela subida generalizada dos diversos setores europeus, embora sejam o retalho e os media a registarem as valorizações mais expressivas. Apenas os setores automóvel e das viagens seguem em queda.

Já o índice lisboeta PSI-20 ganha 0,32% para 5.267,89 pontos na terceira valorização seguida. Uma subida ainda assim insuficiente para colocar o acumulado da semana da bolsa nacional em terreno positivo. Nesta altura, o PSI-20 está a perder cerca de 0,10% na semana, desvalorização semanal que se se concretizar representará o primeiro ciclo semanal negativo após cinco semanas com saldo positivo.
Nota ainda para a bolsa de Atenas que ao apreciar perto de 1% lidera os ganhos na Europa.

A perspetiva de que, não obstante os sinais de retoma económica e a pressão exercida pela subida consistente dos preços no consumidor, o Banco Central Europeu não vai mexer nos estímulos económicos em vigor na reunião de junho garante tranquilidade aos investidores para continuarem a apostar em títulos acionistas.

Também a animar os investidores estão os planos orçamentais da administração americana liderada por Joe Biden. O presidente dos Estados Unidos pretende aumentar o texto das despesas federais no próximo orçamental para 6 biliões de dólares, esperando-se que Biden revele mais detalhes ainda esta sexta-feira.

Ainda a justificar o otimismo nos mercados está a evolução positiva do mercado laboral dos EUA, que na semana passada registou o menor número de novos pedidos de subsídio de desemprego em 14 meses, ou seja, o nível mais baixo desde a pandemia.

28.05.2021

Juros sobem na Zona Euro pela segunda sessão

O custo de financiamento economias do espaço da moeda única está hoje a agravar-se, pelo segundo dia consecutivo, nos mercados secundários de dívida.

A taxa de juro associada às obrigações soberanas de Portugal com maturidade a 10 anos sobe 0,3 pontos base 0,481%, subida acompanhada pelas "yields" referentes à dívida com o mesmo prazo de Espanha, Itália e Alemanha, que avançam respetivamente 0,7, 0,5 e 0,9 pontos base para 0,488%, para 0,939% e para -0,165%.

28.05.2021

Petróleo em queda após renovar máximo de 10 dias em Londres

O preço do crude transaciona em queda nos mercados internacionais. Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é usado como valor de referência para as importações nacionais, desvaloriza 0,24% para 69,29 dólares por barril. Depois de ter chegado a renovar máximos de 18 de maio, o Brent inverteu e está agora a depreciar pela primeira vez em seis sessões.

Também o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, recua 0,10% para 66,78 dólares por barril após cinco valorizações consecutivas. O WTI cai após ter tocado em máximos de 8 março no arranque da negociação.

O preço do ouro negro chegou mesmo a negociar muito próximo de máximos de mais de dois anos, tanto na capital inglesa como na cidade norte-americana.

Apesar de a recuperação robusta da economia dos Estados Unidos abrir perspetivas quanto a um aumento da procura pela matéria-prima, o que impulsiona os preços, a preocupação de que as negociações entre o Irão e as potências do Conselho de Segurança das Nações Unidas (mais a Alemanha) com vista ao reavivar do acordo sobre o nuclear iraniano não cheguem a bom porto está a pressionar a negociação do petróleo nos mercados internacionais.

28.05.2021

Ouro cai pelo terceiro dia

O metal precioso dourado deprecia 0,35% para 1.889,82 dólares por onça na terceira desvalorização consecutiva. Já a prata recua 0,74% para 27,6382 dólares.

Apesar desta queda, o ouro acumula uma valorização em torno de 7% no mês de maio, sendo uma das matérias-primas com melhor prestação no mês que agora se encaminha para o final. Deste modo, o ouro já praticamente recuperou das perdas acumuladas desde o início de 2021.

O avanço na imunização das sociedades dos países mais ricos e a valorização do dólar contribuem para a queda hoje registada pelo metal dourado.

28.05.2021

Lira turca cai para mínimo histórico contra o dólar

A divisa da Turquia chegou a recuar 1,1% para 8,5981 dólares, o valor mais baixo de sempre da lira turca contra a moeda norte-americana.

A pressionar a lira turca está a subida dos juros da dívida dos Estados Unidos e o medo dos investidores de que as políticas monetárias, em particular a turca, persistam demasiado expansionistas numa altura em que se agrava o receio quanto à pressão inflacionista. A subida das "yields", em especial dos EUA, está a reduzir a aposta dos investidores em ativos de maior risco, o que está a refletir-se na depreciação das divisas das economias emergentes.

O banco central turco manteve este mês a taxa diretora de juros inalterada e a lira turca acumula já uma desvalorização superior a 13% ao longo dos últimos três meses.

A menor aposta em ativos mais arriscados reflete-se ainda na valorização do dólar, que aprecia 0,14% face a um cabaz de 10 moedas de economias desenvolvidas e emergentes. Já o euro cai 0,11% para 1,2182 dólares.

28.05.2021

Futuros sobem com intenção de Biden de abrir cordões à bolsa

Os futuros estão a subir na sessão desta sexta-feira, dando seguimento às valorizações já hoje registadas pelas principais praças asiáticas.

Os futuros do europeu Stoxx 50 somam 0,3%, enquanto os futuros do S&P 500, negociados em Londres, apreciam 0,2%. Antes, o índice nipónico Topix avançou 1,9%, a bolsa australiana cresceu 1,2% e o índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,1%.

Este otimismo generalizado está a ser sobretudo alimentado por dois fatores, ambos relativos aos Estados Unidos. Por um lado, os investidores estão animados pelas notícias que dão conta da intenção do presidente americano, Joe Biden, de apresentar em breve planos para o orçamento do próximo ano fiscal que elevará a despesa federal para 6 biliões de dólares, otimismo que assim está a sobrepor-se aos receios ainda presentes nos mercados quanto à pressão inflacionista.

Em relação à inflação, a responsável pelo Tesouro dos EUA, Janet Yellen, reiterou que os riscos serão temporários e não deverão ir além do final de 2021, uma mensagem que contribui para tranquilizar os mercados.

Por outro lado, o número de novos pedidos de subsídio de desemprego recuou nos EUA para o nível mais baixo desde o início da pandemia, o que reforça a convicção dos investidores quanto à recuperação e estabilização do mercado laboral norte-americano.

Apesar das perdas observadas no arranque de 2021, as bolsas mundiais estão a caminho de acumular o quarto mês consecutivo a valorizar, para o que contribuem em especial os indicadores económicos que apontam para a retoma face aos efeitos recessivos causados pela crise pandémica.

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