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Fecho dos mercados: Petróleo abaixo dos 50 dólares apesar de tensões no Médio Oriente, juros sobem pelo segundo dia

As bolsas europeias tiveram descidas ligeiras penalizadas pelos sectores do turismo e das matérias-primas. O petróleo desce mais de 1% apesar das tensões diplomáticas no Médio Oriente.

Reuters
05 de Junho de 2017 às 17:23
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Os mercados em números

PSI-20 desvalorizou 0,74% para 5.278,13 pontos

Stoxx 600 perdeu 0,13% para 392,04 pontos

S&P 500 desce 0,08% para 2.437,08 pontos

Juros da dívida a dez anos sobem 1,9 pontos base para 3,054%

Euro desce 0,27% para 1,1249 dólares

Brent cai 1,46% para 49,22 dólares

Bolsas europeias com queda ligeira

O Stoxx 600 voltou às descidas, com uma queda ligeira de 0,13%. Entre os 19 índices sectoriais do índice europeu, apenas quatro terminaram o dia acima da linha de água (banca, "utilities", telecomunicações e bens de primeira necessidade). Ainda assim, nenhum desses índices sectoriais foi além de uma subida de 0,10%.

Do lado das descidas, o sector com pior desempenho foi o do turismo e lazer. Perdeu 0,83% após os ataques terroristas deste fim-de-semana em Londres. A pressionar estiveram ainda os índices das mineiras e das petrolíferas, com descidas de 0,55%.

O PSI-20 sofreu perdas mais pesadas que as pares europeias. O índice cedeu 0,74%, pressionado pela descida da EDP. A eléctrica perdeu 2,55% após António Mexia, o presidente-executivo, ter sido constituído arguido. Em terreno negativo estiveram ainda as unidades de participação do Montepio, que desceram 4,31%, e a Semapa. A "holding" desvalorizou 2,55%. Do lado das subidas no PSI-20, apenas uma. Os CTT avançaram 0,61%.

Taxa a dez anos sobe pela segunda sessão

A taxa das obrigações portuguesas a dez anos subiu pelo segundo dia. Esta segunda-feira, a "yield" exigida pelos investidores aumentou 1,9 pontos base para 3,054%. O prémio de risco ficou estável em 277 pontos base. No entanto no início da semana que será marcada pelas decisões do BCE na próxima quinta-feira, praticamente todas as taxas da Zona Euro agravaram. Na Alemanha, a taxa a dez anos aumentou 1,3 pontos base para 0,287%. A "yield" espanhola subiu 0,7 pontos base para 1,579%. Já a taxa italiana agravou 1,4 pontos base para 2,274%.

Euribor a seis meses com novo mínimo

As taxas Euribor desceram esta segunda-feira no prazo a seis meses e ficaram inalteradas a três e 12 meses. O indexante a seis meses registou mesmo um novo mínimo histórico, com a taxa a descer 0,1 pontos base para -0,256%. Na maturidade a 12 meses, a taxa manteve-se no mínimo de -0,131%. E a Euribor a seis meses também não sofreu alterações, voltando a ser fixada em -0,329%.

Libra valoriza antes das eleições

A libra recuperou das perdas do início da sessão. A divisa britânica sobe 0,27% para 1,2923 dólares após a última sondagem da ICM ter mostrado que Theresa May tinha uma vantagem de 11 pontos percentuais em relação ao líder dos Trabalhistas, Jeremy Corbyn. De referir, no entanto, que nas diferentes sondagens existem resultados bastante diferentes. "O pior cenário [para a libra] seria uma área cinzenta de incerteza com um parlamento dividido e sem se formar um governo estável", disse Viraj Patel, analista do ING, citado pela Reuters. As eleições no Reino Unido realizam-se esta quinta-feira.

Petróleo sob pressão apesar de tensões no Médio Oriente

O petróleo chegou a ganhar mais de 1% esta segunda-feira, devido ao corte de relações diplomáticas entre vários países árabes e o Qatar. Mas foram ganhos de pouca duração, com a cotação a inverter para terreno negativo. O Brent segue a desvalorizar 1,46% para 49,22 dólares, enquanto o West Texas Intermediate, negociado m Nova Iorque, perde 1,15% para 47,11 dólares. "Não prevemos que isto tenha uma implicação imediata na participação do Qatar no acordo da OPEP. Mas coloca desafios estratégicos", referiram os analistas do RBC Capital Markets numa nota a que o Negócios teve acesso.

Açúcar interrompe ciclo amargo de quedas

O açúcar interrompe uma sequência de oito sessões consecutivas de descida. A matéria-prima alimentar valoriza 1,89% para 14 cêntimos de dólar por libra-peso. Apesar desta recuperação, os analistas citados pela Bloomberg defendem que os ganhos poderão ser limitados dado o aumento de produção mundial e o reforço das apostas na descida por parte dos gestores de activos.

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