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Fecho dos mercados: Bolsas europeias voltam a descer, EUA estabilizam e petróleo recupera

As bolsas europeias perderam valor pela segunda sessão seguida mas nos EUA as acções estabilizaram. O petróleo deu sinais de recuperação. No mercado de dívida, os juros ficaram estáveis.

Reuters
18 de Agosto de 2017 às 17:27
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Os mercados em números

PSI-20 cedeu 1,09% para 5.186,10 pontos

Stoxx 600 desceu 0,71% para 374,20 pontos

S&P 500 sobe 0,19% para 2.434,73 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal desceu 0,1 pontos base para 2,774%

Euro valoriza 0,23% para 1,1750 dólares

Petróleo ganha 1,76% para 51,93 dólares, em Londres


Bolsas europeias descem pela segunda sessão

As acções europeias voltaram a ser penalizadas. O Stoxx 600 desceu 0,71%, a segunda sessão de descidas. Ainda assim, acumula uma subida de 0,59% nas últimas cinco sessões, recuperando parte das descidas da semana anterior, a pior desde Novembro do ano passado.

Esta sexta-feira, não houve nenhum sector a escapar às quedas. Os investidores mostraram uma maior aversão ao risco devido à instabilidade no seio da administração Trump e depois dos atentados em Espanha. As maiores descidas pertenceram às cotadas dos sectores de media, turismo, imobiliário e retalho. Os respectivos índices caíram mais de 1%. Nos EUA, o S&P 500 está sobe 0,19% para 2.434,73 pontos. Isto depois de ter perdido mais de 1,5% na sessão anterior.

A bolsa nacional não escapou ao sentimento negativo. O PSI-20 cedeu 1,09%, pressionado pelas descidas acima de 2% da Jerónimo Martins e do BCP.

Taxa a dez anos praticamente inalterada. Juros de Espanha sobem

A taxa das obrigações portuguesas a dez anos teve um comportamento estável esta sexta-feira. Teve uma queda ligeira de 0,1 pontos base para 2,774%. No entanto, o prémio de risco face à Alemanha subiu para 236 pontos base, já que a taxa germânica recuou 1,1 pontos base para 0,414%. Em Itália os juros também ficaram estáveis. Mas a taxa espanhola subiu 12,2 pontos base para 1,561%.

Euribor inalteradas

As taxas Euribor não sofreram alterações nos principais prazos. O indexante a três manteve-se em -0,329%. A taxa a seis meses permaneceu em -0,271%. E a Euribor a 12 meses voltou a ser fixada -0,158%.

BCE expressou preocupações. Mas euro voltou a subir

A moeda única regressou às subidas. O euro valoriza 0,23% para 1,1750 dólares e recupera da queda da sessão anterior. Esta quinta-feira a moeda única tinha perdido valor após os relatos da última reunião do BCE terem revelado que os responsáveis do banco central receavam subidas significativas do euro. Mas o dólar não perde terreno apenas contra o euro. O índice que mede a força da nota verde face às principais divisas mundiais também perde valor. Cede 0,23% para 1.159,26 pontos.

Petróleo recupera

Os preços do petróleo negociaram no vermelho durante grande parte da sessão. Mas inverteram para ganhos durante a tarde. O Brent valoriza 1,76% para 51,93 dólares. O West Texas Intermediate ganha 1,13% para 47,62 dólares. Apesar desta recuperação, o petróleo prepara-se para a terceira queda semanal consecutiva. A descida é mais expressiva no WTI, a referência para os EUA. Acumula uma descida de 2,40% nas últimas cinco sessões, pressionado pelas estimativas de que a produção americana de petróleo de xisto volte a aumentar nos próximos meses.

Ouro testou fasquia de 1.300 dólares

O metal amarelo valoriza 0,09% para 1.289,33 dólares. Mas chegou a superar durante a sessão a fasquia de 1.300 dólares, o valor mais alto desde Novembro do ano passado. Os analistas atribuem esta subida à maior aversão ao risco dos investidores, que se reflectiu na descida das bolsas. A maior cautela do mercado é explicada pela instabilidade no seio da administração Trump, incerteza sobre a evolução das taxas de juro nos EUA e pelos ataques terroristas em Espanha. 

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