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Ao minuto04.01.2024

Europa fecha em alta animada pela banca

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quinta-feira.

Bloomberg
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04.01.2024

Europa fecha em alta animada pela banca

As principais praças da Europa Ocidental fecharam em alta esta quinta-feira, recuperando da entrada negativa no novo ano. 

A subida da inflação na Alemanha em dezembro veio refrear as esperanças dos investidores de que o Banco Central Europeu (BCE) inicie o corte das taxas diretoras em breve.

Perante este cenário, o setor da banca saiu beneficiado, ajudando aos fechos positivos das várias bolsas. Também o setor farmacêutico e o das "utilities" ajudaram aos ganhos.

O Stoxx600, "benchmark" europeu, avançou 0,69%, enquanto o alemão DAX-30 ganhou 0,48% e o francês CAC-40 subiu 0,52%.

O londrino FTSE valorizou 0,53%, o italiano FTSEMib ganhou 1,01% e o espanhol Ibex-35 avançou 1,28%.

Por cá, o PSI fechou a ganhar 1,18%.

04.01.2024

Inflação alemã agrava "yields" na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas dos países da Zona Euro agravaram-se substancialmente esta quinta-feira, pressionados pela subida da inflação na Alemanha em dezembro para 3,7%, que arrefeceu a convicção de que o Banco Central Europeu (BCE) inicie um alívio das taxas diretoras a curto prazo.

Os juros da dívida portuguesa a 10 anos subiram 10,6 pontos base, para 2,755%, tendo a "yield" no país vizinho a "yield" avançado na mesma medida, para os 3,105%.

A rendibilidade das "bunds" alemãs, referência do mercado, aumentou em 10 pontos, para 2,121%. Já a "yield" da dívida italiana foi a mais castigada, com uma subida de 11,4 pontos base, para os 3,807%.

04.01.2024

Petróleo perde com instabilidade na Líbia e Mar Vermelho

O petróleo oscila esta quinta-feira, com um maior sentimento de risco dos mercados, na sequência de novas perturbações no abastecimento na Líbia.

Em Londres, o barril de Brent, referência para as importações europeias, desce 0,50%, para os 77,86 dólares por barril.

Já o West Texas Intermediate (WTI), comercializado nos Estados Unidos, recua 0,47%, até aos 72,36 dólares por barril.

No entanto, o crude chegou a ganhar 1,8% esta quinta-feira, com manifestantes na Líbia a encerrarem outro campo de petróleo. A perturbação nos campos de Sharara e El-Feel pode refletir-se um corte de 300 mil barris por dia.

No Mar Vermelho a situação continua volátil, com milícias houthis a atacarem mais um navio. A instabilidade no Médio Oriente e Líbia volta a evidenciar, assim, o risco destes conflitos para o mercado de petróleo.

04.01.2024

Euro recupera face a dólar com aumento da inflação alemã

A moeda única europeia segue a valorizar face à divisa norte-americana, impulsionada pela subida na inflação da Alemanha, a maior economia da Zona Euro.

O índice de preços no consumidor alemão inverteu em dezembro a tendência descendente e situou-se em 3,7% em termos homólogos, um aumento de cinco décimas.

Os dados arrefeceram a confiança dos investidores de que o Banco Central Europeu (BCE) inicie o alívio das taxas de juro no curto prazo.

O euro avança 0,38%, cotando nos 1,0962 dólares. 

A moeda do bloco europeu ganha terreno também perante o iene, libra esterlina e franco suíço.

04.01.2024

Ouro segue estável à espera de dados do emprego nos EUA

Apesar da fraca procura por ouro no último ano, um dólar mais fraco poderá alterar esta situação.

O preço do ouro segue com uma ligeira subida esta quinta-feira, numa altura em que os investidores têm a atenção centrada nos dados da criação de emprego nos EUA em dezembro, que serão conhecidos amanhã.

Caso o mercado laboral da maior economia do mundo se mantenha resiliente, o metal precioso será pressionado, uma vez que diminui a probabilidade de a Reserva Federal (Fed) cortar as taxas diretoras já em março, como acreditam a maioria dos analistas.

O preço do ouro no mercado à vista ("spot") sobe 0,09%, para os 2.043,34 dólares por onça.

Já a prata cede 0,33%, para 23,08 dólares por onça.

04.01.2024

Wall Street mista após dados robustos do emprego

As bolsas norte-americanas abriram mistas, após a divulgação de dados que mostram que a contratação acelerou em dezembro. 

As empresas do setor privado nos Estados Unidos contrataram 164 mil trabalhadores no mês passado, tratando-se do maior aumento desde agosto, segundo a empresa de serviços ADP. Os números destacam que o mercado laboral mantém-se resiliente e dão mesmo conta de aumentos medianos de 5,4% em dezembro, em comparação com o mesmo mês do ano anterior para os trabalhadores que mantiveram o mesmo emprego. Já quem mudou de emprego nesse período temporal, viu o salário subir 8% - ambos os valores refletem, ainda assim, o ritmo mais lento registado desde 2021.

O S&P 500, referência para a região, perde 0,04% para 4.702,71 pontos, o industrial Dow Jones ganha 0,21% para 37.510,41 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite recua 0,41% para 14.531,79 pontos.

A queda das tecnológicas reflete as dúvidas sobre o "timing" para um eventual corte das taxas de juro pela Reserva Federal dos EUA, tendo em conta os dados do emprego. O Nasdaq soma, assim, o quinto dia de perdas, o período consecutivo mais longo em mais de um ano.

04.01.2024

Taxas Euribor descem a três, seis e 12 meses

A taxa Euribor desceu hoje a três, a seis e a 12 meses face a quarta-feira e permaneceu abaixo de 4% nos três prazos.

Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que recuou para 3,922%, ficou acima da taxa a seis meses (3,873%) e da de 12 meses (3,544%).

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 28 de novembro, baixou hoje para 3,544%, menos 0,001 pontos do que na quarta-feira, depois de ter subido em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do BdP referentes a outubro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 37,8% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 35,9% e 23,6%, respetivamente.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, também caiu hoje, para 3,873%, menos 0,009 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses desceu hoje face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,922%, menos 0,007 pontos e depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor em dezembro desceu 0,037 pontos para 3,935% a três meses (contra 3,972% em novembro), 0,138 pontos para 3,927% a seis meses (contra 4,065%) e 0,343 pontos para 3,679% a 12 meses (contra 4,022%).

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 14 de dezembro, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela segunda vez (consecutiva) desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE, que será a primeira deste ano, realiza-se em 25 de janeiro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

*Lusa

04.01.2024

Europa regressa ao verde com preços do petróleo a impulsionarem energéticas

As bolsas europeias abriram com ganhos, recuperando de algumas das perdas registadas desde terça-feira, a primeira sessão de 2024. 

O Stoxx 600, referência para a região, valoriza 0,4% para 476,31 pontos, com o setor do petróleo & gás a comandar as subidas (+1,11%) e o do retalho as descidas (-0,39%). O setor do petróleo está a valorizar à boleia de um aumento de tensões no Médio Oriente, com a Shell e a BP a serem das cotadas que mais contribuem para os ganhos. 

Entre as principais movimentações, a Evotec perde mais de 19% após o anúncio de que Werner Lanthaler iria deixar o cargo de CEO. Já a JD Sports cai mais de 20%, depois de ter revisto em baixa o "outlook" para os lucros anuais. Em sentido contrário, a britânica Next valoriza mais de 5% após ter revisto em alta as previsões para os lucros.

Nas principais praças europeias, o alemão Dax30 sobe 0,3%, o espanhol Ibex 35 avança 0,75%, o italiano FTSE Mib soma 0,6%, o francês CAC-40 valoriza 0,27%, o britânico FTSE 100 cresce 0,18% e o AEX, em Amesterdão, sobe 0,02%.

As bolsas europeias regressam ao verde depois de um início de ano turbulento, com os investidores à espera de sinais dos bancos centrais mais concretos quanto a um alívio da política monetária.

04.01.2024

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a agravar-se, o que sinaliza uma menor aposta dos investidores nas obrigações. Isto num dia em que os investidores mostram um maior apetite por ativos de maior risco, como as ações e o petróleo.

A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos sobe 1,4 pontos base para 2,663%, no dia em que Portugal está no mercado de dívida para uma venda de Obrigações do Tesouro (OT) a dez anos, com um juro indicativo de 2,88%, segundo a Bloomberg. 

Os juros das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, sobem 1,5 pontos base para 2,036%, enquanto a rendibilidade da dívida italiana aumenta 2,2 pontos para 3,175% e a da dívida espanhola agrava-se 1,6 pontos para 3,015%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica aumentam 2,1 pontos base para 3,656%

04.01.2024

Ouro ganha e mantém-se acima dos 2 mil dólares por onça. Euro sobe face ao dólar

Os preços do ouro estão a valorizar, depois de as atas da última reunião da Reserva Federal (Fed) norte-americana terem indicado que os juros deverão manter-se elevados durante "algum tempo". 

Mas, apesar de sinalizar a narrativa de que os juros vão continuar altos por mais tempo, as atas também indicam que os decisores admitem que o pico já terá sido alcançado e que os cortes devem começar este ano.

O ouro sobe 0,26% para 2.046,77 dólares por onça, estando também a beneficiar de um dólar mais fraco. Isto porque, sendo cotado na nota verde, torna-se mais atrativo para quem negoceia com outras moedas.

No mercado cambial, o euro valoriza 0,34% para 1,0959 dólares.

Já o iene perde 0,34% face à nota verde, caminhando para o terceiro dia de perdas, numa altura em que os investidores acreditam que o Banco de Japão pode adiar a adoção de um política monetária mais restritiva devido ao terramoto que a 1 de janeiro atingiu o país.

04.01.2024

Petróleo valoriza com aumento de tensões no Médio Oriente

Os preços do petróleo estão a valorizar, numa altura em que a disrupção do fornecimento de crude na Líbia e ataques na região do Médio Oriente estão no centro das atenções. 

Protestos locais levaram a uma suspensão de petróleo nos campos de Sharara e El-Feel, de onde normalmente saem 365 mil barris por dia. Já os rebeldes Houthi do Iémen dizem ter atacado outro navio no Mar Vermelho, enquanto o Irão diz que os ataques que mataram 100 pessoas na parte central do país foram levados a cabo para punir a sua posição contra Israel.

O West Texas Intermadiate (WTI), negociado em Nova Iorque, sobe 1,16% para 73,54 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, soma 0,88% para 78,94 dólares por barril.

Isto porque o aumento das tensões no Médio Oriente, que é responsável por cerca de um terço da produção mundial de crude, ameaça o surgimento de um conflito, que poderá levar a uma disrupção das cadeias de abastecimento. Um receio que até agora não teve grande expressão, uma vez que o conflito tem estado limitado a Israel e à Faixa de Gaza.

04.01.2024

Europa aponta para o verde e Ásia fecha mista após atas da Fed

As bolsas europeias apontam para um arranque em terreno positivo, recuperando das perdas causadas pelas atas da reunião de dezembro da Reserva Federal (Fed) dos EUA. O documento, ontem conhecido, indica que as taxas de juro já terão atingido o pico, mas salienta também que a política monetária deve manter-se restritiva "durante algum tempo".

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,2%.
 
Na Ásia, a negociação terminou mista, com os índices na China entre os piores desempenhos. Isto depois de um relatório ter revelado que os salários oferecidos aos trabalhadores nas principais cidades tiveram a maior queda de sempre.

O Hang Seng, em Hong Kong, subiu 0,05% e o Shanghai Composite caiu 0,43%, enquanto na Coreia do Sul, o Kospi desvalorizou 0,78%. No Japão, o Nikkei cedeu 0,53% e o Topix valorizou 0,52%, na primeira sessão após o terramoto que assolou o país a 1 de janeiro.

As atenções dos investidores viram-se agora para a divulgação dos dados mensais do emprego norte-americano, na sexta-feira.

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