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Ao minuto26.03.2024

Stoxx 600 estabelece máximo histórico com mira em corte de juros

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados financeiros durante esta terça-feira.

Investidores portugueses depararam-se com uma redução nos produtos que podiam negociar. Corretoras justificam com regulação europeia.
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26.03.2024

Stoxx 600 estabelece máximo histórico com mira em corte de juros

As bolsas europeias encerraram com ganhos, impulsionadas pelas expectativas de que os bancos centrais vão começar a descer os juros.

O Stoxx 600, referência para a região, valorizou 0,29% para 511,35 pontos, tendo voltado a estabelecer máximos históricos. Os setores do retalho e da banca foram os que mais subiram, com ganhos de 1,54% e 0,98%, respetivamente. Já o setor dos recursos minerais foi o que mais perdeu (-0,45%).

Entre as principais movimentações, o BNP Paribas valorizou 2,91% para 64,31 euros, após o Goldman Sachs ter subido a recomendação para as ações do banco, de "neutral" para "comprar". Já a Ocado ganhou 2,74% para 4,652 libras, no dia em que reportou os resultados do primeiro trimestre fiscal. 

Nas principais praças europeias, o alemão Dax30 somou 0,67%, o francês CAC-40 ganhou 0,41%, o espanhol Ibex 35 subiu 0,36%, o italiano FTSE Mib avançou 0,14%, o britânico FTSE 100 registou uma subida de 0,17% e o Aex, em Amesterdão, valorizou 0,14%.

As bolsas europeias têm beneficiado da crescente expectativa de que os bancos centrais vão começar a descer os juros nos próximos meses. Além disso, há um maior ânimo quanto às ações na região do euro. 

Dados do Citigroup, citados pela Bloomberg, mostram que o apetite pelo risco é mais forte na Europa.

26.03.2024

Juros cedem na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro registaram um alívio esta terça-feira, o que sinaliza uma maior aposta em obrigações, no mesmo dia em que o governador do banco da Grécia, Yannis Stournaras, reiterou que o Banco Central Europeu reúne cada vez mais consenso para cortar as taxas de juro em junho.

 

Em Portugal, os juros da dívida com maturidade a dez anos aliviaram 2,3 pontos base, para 2,996%, enquanto no país vizinho cederam 2,9 pontos para 3,175%.

Já as "yields" das "bunds" alemãs a dez anos, referência para a região, diminuíram 2,2 pontos base, para 2,348%.

A rendibilidade da dívida francesa desceu 1,5 pontos base, para os 2,831% e a da dívida italiana aliviou em 4,3 pontos para 3,644%.

 

Fora da Zona Euro, os juros das gilts britânicas, também a dez anos, caíram 1,7 pontos base para 3,969%.

26.03.2024

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a registar um alívio esta segunda-feira, com os investidores focados nos leilões de dívida da Alemanha e dos Países Baixos.

Os juros da dívida portuguesa a dez anos recuam 2,9 pontos base para 2,990% e os juros da dívida espanhola cedem 3 pontos para 3,175%.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, alivia 2,1 pontos base para 2,350%.

Os juros da dívida italiana descem 3,7 pontos base para 3,650% e os da dívida francesa registam um decréscimo de 2,8 pontos para 2,818%.

Fora da Zona Euro, a rendibilidade da dívida britânica alivia em 3,4 pontos base para 3,953%.

26.03.2024

Taxas Euribor sobem em todos os prazos

A taxa Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses em relação a segunda-feira.

Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que avançou para 3,902%, permaneceu acima da taxa a seis meses (3,858%) e da taxa a 12 meses (3,675%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, avançou hoje para 3,858%, mais 0,003 pontos do que na segunda-feira, após ter avançado em 18 de outubro para 4,143%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a janeiro, a Euribor a seis meses representava 36,4% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 35,7% e 24,4%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, também subiu hoje, para 3,675%, mais 0,017 pontos que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses subiu, ao ser fixada em 3,902%, mais 0,016 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor em fevereiro voltou a cair a três meses, mas subiu nos dois prazos mais longos.

A média da Euribor em fevereiro desceu 0,002 pontos para 3,923% a três meses (contra 3,925% em janeiro), mas subiu 0,009 pontos para 3,901% a seis meses (contra 3,892%) e 0,062 pontos para 3,671% a 12 meses (contra 3,609%).

Na última reunião de política monetária, em 07 de março, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juro de referência pela quarta reunião consecutiva, depois de 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 11 de abril em Frankfurt.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Com Lusa

26.03.2024

Petróleo misto com investidores atentos a tensões geopolíticas e OPEP+

Os preços do petróleo estão a negociar de forma mista, numa altura em que os investidores avaliam as tensões geopolíticas e os impactos dos ataques da Ucrânia às refinarias russas.

Ao mesmo tempo, o mercado espera que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+) mantenha a política de cortes na produção na reunião da próxima semana.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, valoriza 0,06% para 82 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, cede 0,24% para 86,54 dólares por barril.

Os sinais de que os bancos centrais se preparam para aliviar a política monetária também deu força ao petróleo, que, apesar de a esta hora negociar misto, caminha para fechar março com ganhos. O WTI acumula uma subida de mais de 3% e o Brent de 2%.

A Reserva Federal (Fed) norte-americana sinalizou na reunião deste mês que continua a prever três descidas dos juros este ano, o que alimentou o apetite dos investidores por ativos de risco, como o petróleo.

26.03.2024

Ouro avança com compras da China

O metal precioso está a valorizar esta terça-feira, alavancado pelo enfraquecimento do dólar norte-americano, que entretanto recuperou, e da compra consistente de ouro por parte do banco central chinês.

 

O ouro sobe 0,14% para os 2,174.79 dólares por onça.

 

A contínua aposta no metal amarelo pelas famílias chinesas e pelo Banco Popular da China, de forma a aumentar as reservas nacionais, sustentam a valorização do ouro, que assume um papel de ativo-refúgio em cenários de incerteza, como é o caso dos conflitos vigentes no Médio Oriente e na Ucrânia.

 

Até sexta-feira, o mercado vai aguardar os dados atualizados do índice de preços na ótica do consumidor (PCE) nos EUA, o indicador favorito da Reserva Federal do país para avaliar a trajetória inflacionista e a hipótese de alívio nas taxas de juro já em junho.

 

Depois de ontem o presidente da Reserva Federal de Atlanta, Raphael Bostic, anunciar a expectativa de apenas um corte nas taxas (e não três, como antecipava o mercado), a aposta dos "traders" numa primeira descida em junho caiu para os 63%, segundo a Bloomberg.

 

Outros metais preciosos, como a prata e o paládio registam quedas de 1,04 e 1,16%, respetivamente. A platina valoriza uns ligeiros 0,06%.

26.03.2024

Euro na linha d'água face ao dólar

O euro está a negociar na linha d'água, num dia em que os investidores aguardam por novos dados económicos numa semana que será mais curta, devido à Páscoa.

A moeda da Zona Euro desvaloriza 0,03% para 1,0834 dólares.

A nota verde está também a ganhar 0,04% face ao iene, 0,05% perante a libra e 0,37% frente ao franco suíço. Isto depois de durante a manhã ter perdido face às principais divisas rivais.

O foco dos investidores está esta semana na divulgação do indicador PCE, na sexta-feira, que permite medir a inflação na ótica das despesas do consumidor e que é visto como o favorito da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

26.03.2024

Wall Street tenta retomar "rally" após dia de pausa

Os principais índices em Wall Street abriram em alta esta terça-feira, depois de um dia de pausa no "rally". Os investidores continuar a aguardar a divulgação do índice de inflação preferido da Reserva Federal, o indicador PCE, que permite medir a inflação na ótica da despesa do consumidores.

Os números são conhecidos na sexta-feira — dia em que os mercados estão encerrados devido à Páscoa —, com os investidores à procura de mais pistas sobre o curso da política monetária.

O S&P 500, referência para a região, soma 0,23% para 5.230,42 pontos, o industrial Dow Jones avança 0,07% para 39.340,78 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite ganha 0,44% para 16.456,41 pontos. Apesar das mais recentes quedas estes três índices seguem a caminho do quinto mês consecutivo de ganhos.

Entre os principais movimentos de mercado está a McCormick que pula 9% depois de ter ultrapassado as estimativas dos analistas para os resultados do primeiro trimestre fiscal.

Também a Seagate Technology ganha cerca de 89%, depois de o Morgan Stanley ter atualizado a recomendação da cotada para "overweight". Por sua vez, a Krispy Kreme dispara mais de 18% depois de a retalhista ter anunciado que vai expandir a sua parceira com o McDonald's.

As ações da Tesla estão a valorizar mais de 6%, numa recuperação da empresa face às fortes quedas deste ano. As ações da fabricante de carros elétricos seguem a desvalorizar 26,56% desde o início de 2024.

Apesar de começarem a surgir preocupações quanto à valorização dos mercados acionistas ter entrado em níveis de sobrecompra, os investidores não podem estar sub-ponderados em ações, defendeu à CNBC Warren Pies, cofundador da 3Fourteen Research.

"Penso que a combinação de um 'soft landing', de uma Fed mais 'dovish' e de instituições ainda pouco investidas neste mercado significa que esta recuperação pode continuar", acrescentou.

26.03.2024

Praças europeias mistas. Setor mineiro pressiona

Os principais índices europeus estão a negociar mistos. À falta de catalisadores os investidores continuam a avaliar o percurso da política monetária levada a cabo pelos bancos centrais.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, recua 0,14% para 509,15 pontos e está a caminho do segundo trimestre consecutivo de ganhos.

O setor mineiro regista a maior queda, de quase 1%, pressionado por uma desvalorização do minério de ferro que, por sua vez, está a sofrer de uma crescente ansiedade relativamente a perspetivas de uma baixa procura por esta matéria-prima no mercado chinês.

Entre os principais movimentos de mercado, a Umicore perde 3,42%, depois de o Goldman Sachs ter iniciado a cobertura das ações da empresa de químicos com uma recomendação de "vender".

Pela positiva, o grupo britânico Ocado soma quase 3%, após ter revelado vendas superiores ao esperado, depois de ter cortado os preços dos seus produtos para fazer face ao elevado custo de vida no Reino Unido.

Os índices europeus têm registado um bom desempenho este ano, à boleia de um crescimento económico resiliente e perspetivas de cortes de juros pelos bancos centrais.

Há agora sinais de que o mercado acionista europeu está a tornar-se mais atrativo do que o seu congénere norte-americano, uma vez que a recuperação das tecnológicas nos EUA levou a um aumento significativo das valorizações do lado de lá do Atlântico.

Os dados do Citigroup, consultados pela Bloomberg, mostram que o apetite pelo risco é mais forte na Europa. Ainda assim, a possibilidade de uma consolidação tem vindo a aumentar, com o Stoxx 600 a oscilar perto de máximos históricos. O índice continua a apresentar níveis de sobrecompra, geralmente considerados um precursor de um "sell-off".

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,11%, o francês CAC-40 avança 0,01% e o italiano FTSEMIB e o espanhol IBEX 35 sobem 0,19%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,11%.

Pela negativa, o britânico FTSE 100 desliza 0,07%.

26.03.2024

Possível intervenção cambial dá força ao iene. Dólar recua

O dólar está a negociar em baixa face às principais divisas rivais com os investidores a retirarem mais valias. Um iene mais forte - sob ameaça de intervenção das autoridades japonesas no mercado cambial - também está a penalizar a "nota verde".

O dólar recua 0,09% para 151,29 ienes. Por sua vez, o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força do dólar contra 10 divisas rivais - cede 0,08% para 104,14.

Numa semana relativamente calma em termos de dados económicos, os investidores centram-se no indicador de inflação preferido da Fed, que é divulgado na sexta-feira, e que poderá dar mais indicações de quando poderá acontecer o primeiro corte de juros.

26.03.2024

Ouro ligeiramente em alta. Investidores aguardam indicador de inflação favorito da Fed

Apesar da fraca procura por ouro no último ano, um dólar mais fraco poderá alterar esta situação.

Os preços do ouro está a negociar ligeiramente em alta, com o mercado de olhos postos no final da semana, data em que é conhecido o indicador de inflação preferido da Fed: o PCE (despesas do consumo privado), que será revelado na sexta-feira.

Os investidores procuram, assim, mais pistas sobre o futuro da política monetária levada a cabo pela Reserva Federal e a data do primeiro corte de juros, que tem sido apontado para junho.

O metal amarelo avança 0,07% para 2.173,45 dólares por onça.

"Faltam-nos novos catalisadores. Por agora o mercado parece estar a consolidar-se estando a respirar depois de uma subida bastante agressiva", disse à Reuters Kyle Rodda, analista da Capital.com.

"O próximo movimento provavelmente depende do do índice PCE desta semana. Dados que mostrem uma descida da inflação nos EUA, e que aliviem receios de uma nova subida dos preços, seriam muito otimistas para o ouro", acrescentou.

26.03.2024

Petróleo recua. Investidores avaliam novas metas de produção na Rússia

Os preços do petróleo estão a desvalorizar ligeiramente, depois de ontem terem subido de forma significativa, com os investidores a avaliarem os impactos dos ataques ucranianos a um conjunto de refinarias russas.

A impedir maiores quedas está maior fraqueza do dólar, que torna a compra da matéria-prima menos dispendiosa para compradores em moeda estrangeira.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, recua 0,15% para 81,83 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, cede 0,16% para 86,61 dólares por barril.

Esta segunda-feira os dois índices ganharam cerca de 1,5% depois de o governo russo ter ordenado às empresas que cortassem a produção petrolífera no segundo trimestre do ano para nove milhões de barris diários para irem ao encontro das metas definidas pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+).

"O impacto das disrupções nas refinarias sobre os preços do crude é misto, com um efeito de baixa devido ao declínio da procura nas refinarias e um efeito de alta devido à potencial redução das exportações de petróleo pela Rússia", afirmam os analistas do Goldman Sachs numa nota a que a Reuters teve acesso.

O banco norte-americano estima, devido aos ataques ucranianos, uma redução de 900 mil barris diários na produção de petróleo russo. A maior parte das disrupções deverão ser maioritariamente temporárias, mas permanentes em alguns casos.

26.03.2024

Europa aponta para abertura sem tendência definida. Ásia maioritariamente no verde

Os principais índices europeus estão a apontar para um início de sessão sem tendência definida, com os futuros sobre o Euro Stoxx 50 praticamente inalterados, à falta de novos catalisadores.

Na Ásia, a negociação foi maioritariamente de ganhos, com os índices coreanos a acelerarem para máximos de dois anos, depois de os investidores estrangeiros terem reforçado a sua posição nas cotadas relacionadas com a indústria de semicondutores, após o pulo da Micron Tecnhologies.

Por seu lado, as praças em Hong Kong e na China continental valorizaram, invertendo as perdas do início da sessão. Já no Japão o iene mais fraco vai dando força aos títulos das empresas exportadoras.

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, sobe 1,3% e o Shanghai Composite avançou 0,17%. No Japão, o Nikkei desliza 0,04% e o Topix somou 0,11%, enquanto na Coreia do Sul, o Kospi ganhou 0,71%.

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