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Ao minuto17.05.2021

Europa navegou em águas tépidas com setor do turismo a pressionar. Ouro e petróleo em alta

Acompanhe aqui o dia nos mercados.

O início do ano está a ser marcado por         um crescimento das ordens sobre ações e títulos de dívida.
Lucas Jackson/Reuters
17 de Maio de 2021 às 17:33
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17.05.2021

Juros da dívida sobem na Europa

As taxas de juro das dívidas públicas estão a subir no espaço da moeda única europeia, pressionadas pela subida da inflação e potencial levantamento antecipado das políticas monetárias de "quantitative easing" postas no terreno pelos bancos centrais em resposta aos efeitos recessivos da crise da covid-19.

O custo das dívidas públicas europeias tem vindo a agravar-se nas últimas semanas refletindo precisamente esse efeito, com os investidores a apostarem menos nas obrigações.

 

Os juros da dívida portuguesa a 10 anos sobem 2,7 pontos base para 0,613%, e em Itália, na mesma maturidade, avançam 3,4 pontos base para 1,103% (em máximos de 1 de setembro na quinta sessão consecutiva de agravamento), ao passo que em Espanha registam um acréscimo de 3 pontos base para 0,62% e em França ganham 2,8 pontos base para 0,286%.

 

As "yields" das Bunds alemãs a 10 anos, referência para a Europa, seguem a mesma tendência, a somarem 1,5 pontos base base para -0,117%.

17.05.2021

Bolsas europeias navegaram em águas tépidas com setor do turismo em queda

O dia oscilou entre ganhos e perdas para as bolsas europeias, com a subida de casos de covid-19 a fazer-se sentir em vários países da região, o que deixa os investidores de pé atrás, novamente, quando à recuperação da económica da região.

O Stoxx 600 - índice que agrupa as 600 maiores cotadas da região - perdeu menos de 0,1%, depois de ter chegado a valorizar cerca de 0,5% durante o dia. 

Preocupado com uma nova vaga de covid-19, o setor do turismo, que agrupa hotéis e companhias de viagem, caiu 2,3%. À boleia de Wall Street, também o setor tecnológico na Europa sofreu uma queda de 1%.

Em sentido inverso esteve o setor das empresas de telecomunicação (+1,4%) e também o dos recursos básicos (+1%), com os ganhos do ferro e do cobre. 

17.05.2021

Euro aprecia ligeiramente e dólar perde terreno

A moeda única europeia aprecia ligeiramente (0,04%) perante o dólar, ficando nos 1,2150 dólares. Ainda na Europa, a libra esterlina aprecia 0,22%, para os 1,4128 dólares.

Do outro lado do Atlântico, o índice que mede o desempenho da nota verde perante um cabaz composto por outras divisas recua 0,11%. "O dólar norte-americano está a precisar do apoio das ‘yields’ para contornar esta fraqueza", indica o analista do Scotiabank, Shaun Osborne, à agência Reuters.

É esperado que a Reserva Federal dos Estados Unidos faça declarações sobre a política monetária ainda esta semana, na quarta-feira. Estas notas da Fed são aguardadas pelos investidores num momento em que as notícias de um novo apertar de restrições para conter a covid-19 chegam da Ásia, assim como sinais económicos mistos vindos da China.

17.05.2021

Petróleo sobe com expectativa de retoma económica

O "ouro negro" segue em alta, animado pela reabertura da atividade económica em muitas regiões da Europa, o que ofusca os receios em torno do aumento de casos de covid na Ásia.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em junho sobe 1,09% para 66,08 dólares por barril.

 

Já o contrato de julho do Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, soma 0,76% para 69,23 dólares.

 

A economia britânica reabriu hoje, dando a 65 milhões de pessoas alguma liberdade depois de um lockdown de quatro meses devido à covid-19.

 

Com a aceleração das taxas de vacinação, França e Espanha também flexibilizaram as suas restrições, e Portugal e Holanda reduziram as restrições de viagens numa altura em que se aproxima a época das férias, sublinha a Reuters.

 

A expectativa de crescimento económico tem sustentado os preços do petróleo nas últimas semanas, se bem que o ritmo da inflação mantenha muitos investidores preocupados com a possibilidade de haver um aumento das taxas de juro pelos bancos centrais e uma diminuição dos gastos dos consumidores.

 

Também a propagação dos casos de covid na Ásia, nomeadamente na Índia, continuam a deixar receosos os intervenientes do mercado, convidando a uma maior cautela.

17.05.2021

Ouro abre semana a subir e bate melhor preço dos últimos três meses

O ouro regista esta segunda-feira a maior subida das últimas três sessões, a negociar no valor mais alto dos últimos três meses. A subida é motivada por um renovado otimismo entre os gestores de ETF (fundos que replicam índices).

O metal precioso segue a ganhar 1,20% e renova máximos dos últimos três meses nos 1.865,62 dólares por onça. 

Segundo a Bloomberg, os gestores de ETF estão mais confiantes em relação ao ouro, e o metal precioso está a beneficiar dos primeiros dias de compras sólidas depois de meses de vendas. 

"O ouro permanece numa fase positiva, uma vez que, apesar da estabilidade do dólar no mercado de câmbio, o ligeiro declínio nos rendimentos dos títulos do Tesouro a 10 anos, dos Estados Unidos, está a favorecer o metal precioso", sublinha Carlo Alberto de Casa, analista chefe da ActivTrades, na sua análise diária.


"No geral, a tendência ainda parece de alta, com a compra a superar as vendas, numa altura em que o ouro se está a reafirmar como ‘porto seguro’ e como uma proteção contra a possível inflação. Além disso, como previsto, do ponto de vista técnico, a superação da resistência situada nos 1.840 dólares abriu espaço para novas recuperações", acrescentou.

17.05.2021

Tecnológicas voltam a pressionar abertura de Wall Street

Os três maiores índices dos EUA abriram a sessão desta segunda-feira em queda, com o setor tecnológico, de novo, a impulsionar este sentimento negativo. O medo da inflação e uma subida nos casos de covid-19 em todo o mundo justificam as quedas deste início de semana.

Por esta altura, o tecnológico Nasdaq Composite lidera as quedas (0,38%) nos 13.376,76 pontos, enquanto que o S&P 500 cai 0,21% para os 4.165,14 pontos. Já o Dow Jones recua 0,18% para os 34.313,61 pontos.

Depois de uma breve recuperação na semana passada, o Nasdaq volta a cair, com os receios em torno da inflação a manterem os juros do Tesouro a subir, algo que tem pressionado o setor tecnológico.

Mas do lado dos ganhos está a Discovery, depois de o acordo com a AT&T, dona da HBO, ter sido anunciado. A fusão entre ambas as gigantes  envolve a fusão de conteúdos que a AT&T detém através da WarnerMedia, na área da ficção e informação, "casando" com os conteúdos da Discovery, que controla os canais HGTV, Food Network, TLC ou Animal Planet.

A AT&T comprou a Time Warner em junho de 2018, por um montante de 85 mil milhões de dólares (69,88 mil milhões de euros), passando a controlar canais como a CNN, HBO, Cartoon Network, TBS, TNT ou ainda os estúdios da Warner Bros.

17.05.2021

Bolsas dos periféricos em alta, Stoxx600 recua com viagens a pressionar

As principais bolsas do velho continente negoceiam sem tendência definida nesta primeira sessão bolsista da semana, embora prevaleça o pessimismo sobre o otimismo nesta arranque de sessão.

As bolsas de três economias periféricas (Portugal, Espanha e Grécia) são exceção na Europa e seguem a transacionar em terreno positivo. O índice lisboeta PSI-20 lidera mesmo os ganhos ao apreciar 0,75% para 5.234,42 pontos, tratando-se esta da quarta valorização consecutiva, o que coloca a bolsa nacional em máximos de 8 de janeiro. O BCP aprecia pelo quinto dia e negoceia em máximos de março de 2020 após ter tocado nos 16,06 cêntimos por ação.

Já o índice de referência europeu Stoxx600, que agrega as 600 maiores cotadas europeias, perde 0,15% para 441,86 pontos. Os setores das viagens e petróleo são os que mais pressionam os títulos europeus, sendo que as subidas conseguidas pelas telecomunicações e pelo setor automóvel permitem atenuar as perdas no velho continente.

Além da deterioração da crise pandémica em vários países asiáticos continuar a pesar no sentimento dos investidores, crescem também os receios de que os bancos centrais venham a ser obrigados a levantar antes do previsto as respetivas políticas de estímulo económico como forma de atenuar a pressão inflacionista num contexto de relançamento económico robusto.

Os investidores aguardam com particular expetativa as atas relativas à última reunião da Reserva Federal que serão divulgadas esta semana para perceber eventuais pistas quanto ao rumo da políticas monetária do banco central dos Estados Unidos. Estes fatores acabam por traduzir-se numa menor apetência dos investidores por ativos avaliados como mais arriscados, sendo disso exemplo os títulos acionistas.

17.05.2021

Juros das dívidas agravam-se na Zona Euro

As taxas de juro das dívidas públicas estão a subir no espaço da moeda única europeia, pressionadas pela subida da inflação e potencial levantamento antecipado das políticas monetárias de "quantitative easing" postas no terreno pelos bancos centrais em resposta aos efeitos recessivos da crise da covid-19.

O custo das dívidas públicas europeias tem vindo a agravar-se nas últimas semanas refletindo precisamente esse efeito.

A "yield" associada às obrigações soberanas de Portugal com maturidade a 10 anos sobe 1,5 pontos base para 0,601%, subida acompanhada pela "yield" espanhola que no mesmo prazo sobe 1,6 pontos base para 0,596% e pela "yield" alemã a 10 anos que avança 0,5 pontos base para -0,128%.

Nota ainda para a taxa de juro correspondente à dívida italiana a 10 anos que cresce 2,6 pontos base para 1,096%, estando assim a ser transacionada nos mercados secundários em máximos de 1 de setembro na quinta sessão consecutiva de agravamentos.

17.05.2021

Dólar valoriza com eventual retirada antecipada de estímulos

O dólar segue a valorizar contra um cabaz composto por 10 divisas internacionais, enquanto o euro cai 0,03% para 1,2137 dólares, interrompendo assim uma curta série de duas valorizações seguidas.

A subida do dólar, em paralelo ao agravamento da generalidade dos juros das dívidas públicas, acontece numa fase em que os analistas acreditam que os principais bancos centrais poderão ver-se obrigados a retirar as políticas monetárias de estímulo à economia mais cedo do que o previsto, isto porque poderão ter de atuar de modo a atenuar a tendência de subida da inflação num contexto de forte retoma económica.

17.05.2021

Petróleo recua após três semanas a valorizar

O preço do petróleo negociado nos mercados internacionais está a transacionar em queda na sessão desta segunda-feira, uma desvalorização que acontece depois de o crude ter acumulado três semanas consecutivas a valorizar.

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, utilizado como valor de referência para as importações nacionais, perde 0,19% para 68,58 dólares por barril, enquanto o West Texas Intermediate (WTI), transacionado em Nova Iorque, cede ligeiros 0,05% para 65,34 dólares.

Sendo certo que a perspetiva de retoma económica na Europa e Estados Unidos ajuda à recuperação dos níveis de procura pelo crude, o agravamento da crise pandémica no continente asiático, em especial na Índia, está a pressionar o valor da matéria-prima.

Para isso contribui também a atividade económica chinesa em abril, que depois do crescimento recorde alcançado no primeiro trimestre teve um comportamento moderado em abril, o que pode implicar menores níveis de consumo de crude.

17.05.2021

Ouro em máximos de três meses com pandemia a piorar na Ásia

O metal precioso dourado está a transacionar nos mercados internacionais em máximos de 10 de fevereiro na terceira valorização consecutiva. O ouro soma 0,49% para 1.852,42 dólares por onça, acompanhado pela prata que aprecia 0,96% para 27,6949 dólares.

A valorização destes metais preciosos acontece numa altura em que se deteriora a situação pandémica na Ásia e em que as vendas do setor do retalho dos Estados Unidos ficaram muito aquém das projeções, fatores que concorrem para o reforço da aposta dos investidores em ativos de refúgio tais como o ouro e a prata.

17.05.2021

Futuros sem rumo definido e dólar valoriza

Os futuros acionistas seguem sem tendência definida, com o europeu Stoxx50 a somar 0,3% e o S&P 500 a recuar 0,2%. Nas bolsas asiáticas, o nipónico Topix perdeu 0,2%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong avançou 0,6% e a bolsa australiana ganhou 0,3%.

Já o dólar aprecia 0,1% com o reforço do apetite dos investidores por ativos de refúgio verificado na sequência do último indicador económico revelado na China. Em abril, as venda do setor do retalho chinês cresceram a um ritmo inferior ao estimado.

Por outro lado, o avanço da pandemia no continente asiático – Singapura vai interromper as aulas na maior parte das escolas - associado à demora nos processos de vacinação continua a pesar sobre o sentimento dos investidores.

Já nos Estados Unidos a vacinação prossegue a bom ritmo e o número médio semanal de novos casos de covid-19 no país caiu para o valor mais baixo em quase um ano (desde junho de 2020). No entanto, a recente subida nas vendas do retalho norte-americano estancou em abril, o que contrabalança o otimismo quanto à retoma da economia americana.

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