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Petróleo afunda 29% em Nova Iorque, maior queda semanal desde 1991

Acompanhe ao minuto a evolução nos mercados esta sexta-feira.

Bloomberg
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Fortes subidas nas bolsas asiáticas e futuros em alta

Está em perspetiva uma subida acentuada das bolsas europeias, seguindo a tendência positiva das praças asiáticas e do fecho de ontem em Wall Street. No sinal de uma semana frenética de medidas de bancos centrais e governos para combater o efeito da pandemia na economia, os investidores estão a entrar nas ações mais seguras e que foram mais castigadas nas últimas semanas. Uma contabilidade da Bloomberg dá conta que pelo menos 30 bancos centrais avançaram esta semana com medidas de emergência.

 

Já ontem a sessão tinha sido de alta na maioria das bolsas e a negociação dos futuros apontam para variações positivas na Europa e nos Estados Unidos. Os futuros sobre o norte-americano S&P500 sobem 2% e os futuros sobre o europeu Euro Stoxx 50 avançam 3,4%.

 

Na Ásia o Hong Kong ganhou 4,2%, o CSI (China) avançou 1,6% e o sul-coreano Kospi disparou 7,4%. A bolsa japonesa não negociou.

 

O resumo das bolsas (valores de fecho):

STOXX 50    2482,53    33,50  1,37% 
DAX 30      8708,10    63,00  0,73% 
FTSE 100    5235,50    37,50  0,72% 
Dow        20010,50   -60,00 -0,30% 
S&P 500     2402,70    -6,30 -0,25% 
Nasdaq 100  7331,50    46,20  0,65% 
Futuros (Às 0452 TMG) 
 
Nikkei                      Fechado 
Hang Seng   22318,82  609,69  2,81% 
Xangai       2714,77   12,64  0,47% 
Xenzhen A    1763,85    2,93  0,17% 
Preços (Às 0425 TMG) 
 
Dow         20087,19  188,27  0,95% 
Nasdaq       7150,58  160,73  2,30% 
S&P 500      2409,39   11,29  0,47% 
FTSE 100     5151,61   71,03  1,40% 
FTSE 250    12829,70 -178,49 -1,37% 
DAX 30       8610,43  168,72  2,00% 
CAC40        3855,50  100,66  2,68% 
STOXX 600     287,80    8,14  2,91% 
STOXX 50     2454,08   68,26  2,86% 
Petróleo tem maior subida de sempre e Brent volta aos 30 dólares

O barril em Nova Iorque, o West Texas Intermediate, disparou mais de 23% para os 25,22 dólares ainda na última sessão, a maior subida de que há registo para esta matéria-prima, que surgiu logo após a terceira maior queda da história deste barril que o levou a um mínimo de 2002. Agora, segue a somar 5,75% para os 26,67 dólares.

Já o barril de Brent, negociado em Londres e referência na Europa, está a valorizar 5,73% para os 30,01 dólares, numa tendência equivalente.
A trazer confiança aos investidores esteve o discurso de Trump, que afirmou poder vir a intervir na guerra de preços instalada entre dois dos grandes exportadores da matéria-prima, a Rússia e a Arábia Saudita. O presidente norte-americano avançou que podia procurar um meio-termo entre as posições de ambas as partes de forma a afastar este ponto de conflito, numa altura em que os representantes do setor nos Estados Unidos estarão a apelar para isto mesmo, uma vez que é do seu interesse que os preços estejam mais altos, dados os mais elevados custos de produção que os Estados Unidos têm em comparação com os concorrentes do Médio Oriente.

O confronto entre a Arábia Saudita e a Rússia, que surgiu de um desencontro de vontades quanto a cortes de produção para controlar os preços da matéria-prima, tem afetado duramente as cotações do ouro negro, uma vez que os sauditas decidiram inundar o mercado com mais oferta como forma de pressão à Rússia. Isto, numa altura em que o coronavírus se demonstra um travão cada vez mais potente à economia mundial, prejudicando também o lado da procura.

Bolsas europeias disparam
Bolsas europeias disparam

O PSI-20 abriu a subir 2,87% para 3.699,20 pontos, com 15 cotadas em alta, uma em queda e duas sem variação.

 

Na Europa os ganhos são mais acentuados, com o Stoxx600 a disparar 4,8% para 301,61 pontos. De acordo com a Bloomberg, este que é um dos principais índices europeus está a conseguir o ganho em duas sessões mais forte desde a crise financeira de 2008, o que mostra a força da recuperação face às quedas sem precedentes que se verificaram no início da semana. 

 

Face ao mínimo fixado a 12 de março, o Stoxx600 já dispara 12% e se mantiver os atuais níveis até vai fechara a semana com um saldo positivo.

 

Entre os índices nacionais a tendência é de forte alta em todos eles. Destaca-se o CAC40 (Paris) com uma valorização acima de 6%.

 

Uma contabilidade da Bloomberg dá conta que pelo menos 30 bancos centrais avançaram esta semana com medidas de emergência, com programas de compra de ativos e cortes agressivos de juros. Além disso, quase todos os países estão a lançar pacotes de estímulos orçamentais de muitos milhares de milhões de dólares, o que está a dar confiança que a provável recessão na economia mundial não será tão forte como se temia.  

As explicações do BPI para a recuperação acentuada do petróleo e das bolsas

No Diário de Bolsa de hoje os analistas do CaixaBank BPI adiantam várias justificações para a recuperação tão acentuada das cotações do petróleo e das bolsas. Em baixo seguem excertos do comentário do banco com as explicações.

 

"A inspirar a abertura de hoje parece estar a valorização do petróleo especialmente nos EUA. De recordar que as tensões entre a Arábia Saudita e a Rússia (que conduziram à forte queda do crude nas últimas semanas) constituíram um fator de tensão adicional, o que pesou de forma decisiva sobre o sentimento dos investidores. Um outro fator que poderá contribuir para uma melhoria do sentimento do mercado é o facto de os investidores começarem a analisar mais friamente os últimos acontecimentos. Como descrevemos na análise da sessão americana, durante as últimas semanas o caudal de notícias e eventos registou um incremento impensável e a conjuntura foi evoluindo com uma rapidez pouco frequente, privando os investidores de tempo para analisarem racionalmente toda esta situação.

 

Um outro fator que poderá ter contribuído para uma subida tão vertical do petróleo poderá ter sido o fecho de posições vendedoras por parte dos hedge funds. Esta categoria de investidores foi uma das mais atingidas, pois antes do irromper desta crise tinha uma forte exposição aos mercados acionista e bastantes posições vendedoras (denominadas também por curtas) sobre obrigações de Estado. A propagação do vírus conduziu a uma queda dos índices acionistas e a uma valorização das obrigações de Estado, gerando perdas significativas nos hedge funds. Desde então, estes investidores têm tentado aproveitar qualquer tendência mais definida (como a queda do petróleo) para tentarem recuperar as perdas sofridas nos mercados obrigacionistas e acionistas. Esta tentativa ganha um caráter mais urgente considerando a aproximação do final do trimestre, quando os hedge funds irã publicar a sua performance trimestral. Se esse desempenho não for de agrado dos subscritores correm o risco de sofrer resgates, que no caso de hedge funds mais pequenos podem induzir ao seu encerramento."

Bancos centrais e Governos servem de trampolim ao salto nas bolsas
Bancos centrais e Governos servem de trampolim ao salto nas bolsas

A Europa voltou a abrir no verde, desta vez com maior força. O agregador das 600 maiores cotadas europeias, o Stoxx600, avança 4,89% para os 301,87 pontos. As subidas giram em torno desta fasquia, com Frankfurt a destacar-se, ao avançar 6,79% para os 9.195,41 pontos.

Os investidores dão tréguas às bolsas depois de uma semana de medidas frenéticas de contra-ataque ao coronavírus. A Bloomberg dá conta que pelo menos 30 bancos centrais avançaram com medidas de emergência esta semana, um esforço paralelo ao dos Governos que têm também anunciado vários incentivos e avançado medidas de contenção.

Ainda assim, os analistas preveem que a tendência não estabilize no verde, pelo menos, até se assistir ao pico dos casos de coronavírus. Só nessa altura deveremos ver o mercado a tocar no fundo, defende um dos analistas ouvidos pela agência Dow Jones.

Em Lisboa, as subidas também são fortes mas mais modestas. O PSI-20 valoriza 2,69% para os 3.689,73 pontos, com a elétrica EDP a destacar-se, com ganhos de quase 5%.

Com a subida de hoje, o Stoxx600 já está em alta na semana

O PSI-20 também está com saldo positivo:



PSI-20 já sobe mais de 4%
PSI-20 já sobe mais de 4%
A bolsa portuguesa também está a acentuar os ganhos. Pouco mais de uma hora depois da abertura, era este o ponto de situação nas cotadas do índice. 

Juros aliviam em dia de avaliação do rating de Portugal

Os juros da dívida portuguesa a dez anos estão a descer 9,7 pontos base para os 0,976%, num dia em que a agência de rating canadiana DBRS poderá pronunciar-se sobre o "rating" e "outlook" da dívida soberana de Portugal. No entanto, atendendo à elevada incerteza que se vive em todo o mundo, fruto do impacto na atividade económica da covid-19, é possível que esta agência opte por não fazer qualquer mexida, à semelhança da decisão tomada na semana passada pela Standard & Poor’s.

Os periféricos, onde as taxas de juro têm disparado, mostram a mesma tendência de alívio entre si. Na vizinha Espanha as obrigações recuam 19,5 pontos base para os 0,766% e, em Itália, a queda nos juros de referência é de 25 pontos base. Na Alemanha, o alívio é de 7,4 pontos base para os -0,277% - o primeiro em nove sessões. 

Estas descidas contrariam os saltos substanciais dados pela dívida portuguesa, que ontem disparou 17,6 pontos base para os 1,432%, o que representa o nível mais elevado desde março do ano passado, mas também na alemã, que escalou ontem 19,7 pontos base para os -0,245%.

Num contexto de descalabro nos mercados, os investidores têm também fugidos das obrigações soberanas, refletindo a falta de confiança no futuro das economias. Contudo, agora que regressa a confiança às bolsas de valores, que na Europa sobem na ordem dos 5%, o estatuto de refúgio das obrigações volta a impor-se e a procura por estes ativos ganha solidez.  

Euro e libra destronam dólar

A moeda única europeia está a avançar 0,73% para os 1,0770 dólares. Nesta sessão, o dólar, que tem vindo a reinar no mercado cambial tendo em conta a atratividade da sua liquidez, perde hoje o fôlego. O dólar valorizou mais de 8% contra as divisas de referência ao longo das últimas oito sessões.

 Além do euro, também a libra esterlina ganha terreno face à nota verde, tendo já valorizado 0,25% para os 1,17 dólares. Isto, depois de ter perdido cerca de 12% nas últimas oito sessões, descendo ao nível mais baixo desde 1985. Naquele ano, as cinco maiores economias mundiais da altura (França, Alemanha Ocidental, Japão, Estados Unidos e Reino Unido) assinaram o Acordo de Plaza, para enfraquecer o dólar e dar um impulso à economia americana.

Wall Street sobe pelo segundo dia animada pelos estímulos económicos
As principais bolsas norte-americanas negoceiam em terreno positivo pelo segundo dia consecutivo, mostrando que os investidores estão otimistas quanto aos anúncios de medidas de estímulo económicos que têm vindo a ser anunciadas nos últimos dias, e a que se juntam decisões dos principais bancos centrais para aumentar a liquidez das economias, designadamente cortes dos juros diretores e reforço de programas de compra de dívida. 

Assim, o índice Dow Jones abriu a sessão desta sexta-feira, 20 de março, a ganhar 0,81% para 20.250,89 pontos, o Nasdaq Composite a somar 1,65% para 2.409,39 pontos e o Standard & Poor's 500 a apreciar 0,76% para 2.427,59 pontos.

Apesar do continuar a aumentar o ritmo de propagação do novo coronavírus, neste arranque da negociação bolsista em Wall Street está a prevalecer a confiança decorrente dos planos governamentais expansionistas anunciados, bem como a disponibilidade demonstrada por vários países para avançar com nacionalizações de modo a salvar setores da economia mais vulneráveis à Covid-19 como é o caso da aviação, mas também de todos as empresas ligadas ao setor do turismo.

Isso mesmo ajuda a explicar que a United Airlines siga logo após a abertura a avançar 7,97% para 22,98 dólares e que a MGM Resorts International esteja a disparar 19,20% para 9,19 dólares.

Depois da evolução desfavorável do mercado laboral norte-americano - que na semana passada observou um aumento acima do esperado do número de novos pedidos de subsídio de desemprego -, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu garantias de que o governo federal definiu como prioridade o apoio aos trabalhadores neste contexto de paralisação parcial da atividade económica, garantia que está também a permitir reforçar a confiança quanto a um impacto mais moderado no consumo. 
Petróleo vai de ganhos a perdas após Rússia rejeitar intervenção dos EUA
Os preços do petróleo têm estado em queda-livre desde que a Arábia Saudita abriu uma guerra pelos preços da matéria-prima a 8 de março. No entanto, na sessão anterior conheceram ganhos robustas, com o ativo norte-americano a conhecer a sua maior subida diária de sempre (+23%), depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter dito que poderia vir a interferir nesta guerra de preços protagonizada por Riade e Moscovo. 

E hoje a sessão abriu de forma sorridente para o petróleo, com o Brent e o  WTI (West Texas Intermediate) a manterem a sequência de ganhos. O ativo londrino chegou mesmo a ultrapassar a barreira dos 30 dólares.

Mas rapidamente a tendência se reverteu, quando os dirigente russos vieram a público dizer que a Rússia e a Arábia Saudita mantêm boas relações e não precisam da intervenção de ninguém. 

Esta negação moscovita fez com que os preços voltassem a negociar no "vermelho", com o Brent a desvalorizar 4,53% para os 27,18 dólares por barril e o norte-americano WTI a recuar 9,60% para os 22,80 dólares por barril.
Ouro recupera e toca na barreira dos 1.500 dólares
Ouro recupera e toca na barreira dos 1.500 dólares
Depois de várias quedas e de ter tocado em mínimos de novembro do ano passado, o ouro voltou hoje a recuperar fôlego, apoiado pela onda de estímulos monetários e fiscais dados pelos bancos centrais em todo o mundo, que voltaram a trazer os investidores para os mercados de ações. 

Por esta altura, o metal precioso aprecia 1,63% par os 1.495,29 dólares por onça.

"O ouro começa a dar sinais de estabilizar neste patamar. Vemos os estímulos monetários a atingir os mercados de forma positiva e isso beneficia não só o ouro, como o mercado de ações", disse Edward Moya, analista da OANDA, à Reuters. 
Libra recua de mínimos de mais de 30 anos. Euro recupera força
Libra recua de mínimos de mais de 30 anos. Euro recupera força
Depois de ontem ter tocado em mínimos de 1985 frente ao dólar, a libra segue hoje em recuperação e por esta altura avança 2,75% para os 1,1801 dólares, interrompendo um ciclo de oito sessões consecutivas a depreciar. 

A divisa britânica tem sido uma das várias moedas a perder fôlego face ao dólar norte-americano, uma vez que esta é vista como um ativo mais seguro em tempos de crise.

A dar algum alento à libra esteve também o Banco da Inglaterra que anunciou um corte das taxas de juros de referência para um nível mínimo recorde de 0,1%. 

A galgar algum terreno face ao dólar está também o euro que põe término a um ciclo de três sessões de quedas e ganha 0,39% para os 1,0734 dólares.
Juros da Zona Euro com quedas robustas

Os juros da dívida dos países da Zona Euro estão a amealhar quedas de mais de 10 pontos base no final da sessão desta sexta-feira. Os uros da dívida alemã a dez anos, que serve de referencia para o bloco, estão a cair 12,8 pontos base para os -0,331%.

Esta tendência é generalizada aos outros países do continente. Os juros da dívida portuguesa a dez anos estão a descer 14,8 pontos base para os 0,925%, num dia em que a agência de rating canadiana DBRS se poderá pronunciar sobre o "rating" e "outlook" da dívida soberana de Portugal. No entanto, atendendo à elevada incerteza que se vive em todo o mundo, fruto do impacto na atividade económica da covid-19, é possível que esta agência opte por não fazer qualquer mexida, à semelhança da decisão tomada na semana passada pela Standard & Poor’s.

Os juros de Itália acompanham também esta tendência e caem 10,8 pontos base para os 1,625%.

Bolsas europeias ganham fôlego, mas registam a quinta queda semanal
Os principais mercados europeus voltaram a respirar em território positivo na sessão desta sexta-feira, com o Stoxx 600, índice que reúne as 600 maiores cotadas da região, a subir 1,82% para os 293,04 pontos.

Todos os setores do "velho continente" conseguiram registar ganhos, principalmente o do turismo, que tem sido o mais afetado com o impacto da covid-19. A única exceção vai para o setor dos media, que desvalorizou 0,5%. 

A catalisar este segundo dia de recuperação esteve o otimismo gerado pelos estímulos económicos anunciados pelos bancos centrais, de novo, em todo o mundo. Depois de uma primeira fase, em que as bolsas pareceram não reagir da melhor forma aos estímulos da Fed e do BCE, agora - depois de estes e de outros bancos centrais terem aumentado o volume de apoios às economias locais - os investidores voltaram a investir o seu dinheiro em ações. 

Apesar dos ganhos de hoje, o índice pan-europeu terminou a semana com uma queda, alargando o ciclo negativo para cinco semanas consecutivas. 

Contudo, os ganhos agregados obtidos nestas duas últimas duas sessões foram os maiores alguma vez registados em duas sessões seguidas desde junho de 2016.
Wall Street regista pior semana desde 2008 e Dow eclipsa ganhos da "era Trump"

As bolsas norte-americanas não conseguiram sustentar os ganhos da abertura da sessão e terminaram no vermelho, em mais um dia de forte volatilidade e com os receios em torno do impacto económico da covid-19 a pesarem.

 

O Dow Jones encerrou a ceder 4,55%, para 19.173,98 pontos. Depois de ontem ter conseguido regressar ao patamar dos 20.000 pontos, hoje quase perfurou a fasquia dos 19.000 pontos e fixou-se em mínimos de três anos, tendo já eclipsado todos os ganhos obtidos desde a tomada de posse de Donald Trump como presidente a 20 de janeiro de 2017 - algo que já tinha acontecido no dia 18, quarta-feira, mas que tinha sido revertido com a subida de ontem.

 

Por seu lado, o Standard & Poor’s 500 perdeu 4,34% para 2.304,92 pontos.

 

Tanto o Dow como o S&P 500 registaram a sua pior semana desde outubro de 2008, em plena crise financeira, com quedas de 17,3% e de 15%, respetivamente.

 

Já o tecnológico Nasdaq Composite desvalorizou 3,79% para 6.879,52 pontos - na semana mergulhou 12,6%.

 

As bolsas do outro lado do Atlântico não conseguiram sustentar os ganhos da sessão de ontem nem da abertura desta sexta-feira, uma vez que as medidas de estímulo económico não foram capazes de manter o optimismo junto dos investidores no fecho de posições rumo ao fim de semana.

Petróleo afunda 29%, maior queda semanal em 29 anos

As cotações do "ouro negro" continuaram a perder terreno esta semana, pressionadas pela queda da procura decorrente da covid-19 e pela ameaça saudita de abrir com mais força a torneira da produção a partir de abril.

O norte-americano WTI (West Texas Intermediate) foi o mais castigado, tendo afundado 29% entre segunda e sexta-feira no mercado nova-iorquino - naquela que foi a perda semanal mais acentuada dos últimos 29 anos.

Na próxima semana, nas bombas portuguesas, os preços dos combustíveis vão voltar a descer, esperando-se uma redução de 6 cêntimos por litro na gasolina e de 5 cêntimos no gasóleo.

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