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Ao minuto14.10.2020

Europa recua com resultados e estímulos nos EUA a mancharem otimismo. Juros de Portugal recuam para mínimos de um ano

Acompanhe aqui o dia nos mercados.

Wall Street viveu, nos últimos dias, alguns dos dias mais “negros” da sua história.
Lucas Jackson/Reuters
14 de Outubro de 2020 às 17:30
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14.10.2020

Juros de Portugal em mínimos de um ano em dia de leilão com taxas negativas

As obrigações soberanas da Europa registaram mais uma sessão positiva, com os investidores a procurarem abrigo nos títulos de dívida numa altura em que crescem as dúvidas sobre um novo pacote de estímulos nos EUA e não param de aumentar os casos de covid-19 na Europa, obrigando vários países a apertar as restrições, como foi o caso de hoje em Portugal.

 

A taxa das obrigações portuguesas a 10 anos desceu 1,7 pontos base para 0,125%, tocando em novos mínimos de outubro do ano passado. No mercado primário o dia fica marcado por uma emissão de dívida a oito anos em que, pela primeira vez, o IGCP conseguiu taxas negativas.

 

Nas bunds a 10 anos a taxa recuou 2,1 pontos base para 0,579%.

14.10.2020

Europa treme com resultados e estímulos nos EUA a mancharem otimismo

As principais bolsas europeias ficaram sobretudo pelo vermelho, embora algumas exceções tenham conseguido ascender. O dia fica marcado por receios com origem nos Estados Unidos, onde os resultados da banca e os estímulos orçamentais por lançar deixam um sabor amargo na boca dos investidores.

 

O Stoxx600, o índice que agrega as 600 maiores cotadas da Europa, desceu 0,09% para os 370,62 pontos. No mesmo sentido moveram-se Paris, Londres, Amesterdão e Atenas. Já Frankfurt escapou ao vermelho por um triz enquanto Madrid e Portugal mostraram ganhos mais sólidos.

 

O clima agridoce na Europa vive-se enquanto os estímulos nos Estados Unidos continuam em banho-maria. O travo pessimista chegou com as palavras do secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, que afirmou que um acordo para avançar com apoios orçamentais dificilmente seria fechado antes das eleições de dia 3 de novembro.

 

Ao mesmo tempo, os bancos norte-americanos publicam alguns resultados difíceis de digerir. É o caso do Wells Fargo, cujos lucros afundaram 56% e o Bank of America, que também desiludiu face às estimativas. A única surpresa positiva veio do Goldman Sachs, que superou largamente as expetativas dos analistas. Falta ainda o relatório do Morgan Stanley, a ser entregue esta quarta-feira.

14.10.2020

Euro recupera fôlego

Ainda resta muita vida ao dólar, apesar da recente desvalorização da moeda norte-americana.

A moeda única europeia segue a ganhar terreno face à nota verde, depois de já ter negociado em mínimos de 9 dias devido aos dados da produção industrial na Zona Euro, que revelaram que o ritmo de retoma desacelerou fortemente em agosto.

 

Neste momento, o euro segue a valorizar muito à conta dos dissabores da nota verde.

 

O dólar deprecia-se depois dos dados de que o índice de preços no produtor nos EUA usubiu 0,4% em setembro, superando as estimativas de 0,2%, devido ao aumento nos custos de alojamento em hotéis e motéis – que levaram ao primeiro incremento desde março deste indicador, em termos homólogos.

Também os avanços e recuos num potencial pacote adicional de estímulos à economia dos Estados Unidos tem estado a mexer com o dólar.

 

O índice do dólar cai 0,232%. Já o euro segue a somar 0,17% para 1,1764 dólares.

14.10.2020

Ouro sobe quase 1%

O impasse no Congresso dos Estados Unidos em torno do novo pacote de estímulos à economia está a contribuir esta quarta-feira para o sentimento de incerteza dos investidores, que estão a afastar-se dos ativos mais arriscados e apostar em ativos de refúgio como o ouro.

Neste contexto, o metal amarelo avança 0,9% para 1.907,55 dólares.

Além da falta de entendimento entre republicanos e democratas para avançar como novos apoios à economia norte-americana, há ainda a perspetiva de novas restrições em vários países europeus, que poderão penalizar ainda mais a recuperação da crise motivada pela covid-19.

14.10.2020

Petróleo sobe mais de 1% com queda do dólar

O petróleo inverteu a tendência do início da sessão e segue agora a valorizar mais de 1% nos mercados internacionais, com o preço a ser impulsionado pela queda da divisa dos EUA, que aumenta o apetite pelas matérias-primas denominadas em dólares.

Em Nova Iorque, o West Texas Intermediate (WTI) valoriza 1,52% para 40,81 dólares, enquanto em Londres o Brent avança 1,27% para 42,99 dólares.

A animar a matéria-prima estão ainda os sinais de recuperação da procura na Índia e na China, onde as importações de crude subiram 2,1% em setembro.

Estes sinais estão a ajudar a melhorar as estimativas gerais para o consumo de petróleo, a nível global, numa altura em que os governos europeus já estão a impor novas medidas de restrição para tentar travar o coronavírus.

14.10.2020

Wall Street em alta após resultados da banca

As bolsas dos Estados Unidos arrancaram a sessão desta quarta-feira em alta ligeira, com os investidores a digerirem os resultados trimestrais de alguns dos maiores bancos dos Estados Unidos, que deram sinais mistos sobre a forma como o setor está a enfrentar a pandemia.

O índice industrial Dow Jones avança 0,14% para 28.718,73 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq sobe 0,18% para 11.885,56 pontos. Já o S&P500 valoriza 0,12% para 3.516,03 pontos.

O Goldman Sachs valoriza 0,8% para 212,49 dólares, depois de ter apresentado resultados muito acima do esperado, impulsionados pela divisão de trading, que gerou receitas de 4,55 mil milhões de dólares, um aumento de 29% face ao período homólogo.

Em termos gerais, o banco gerou lucros de 3,62 mil milhões de dólares, um recorde de 9,68 dólares por ação, acima dos 5,57 dólares esperados pelos analistas. As receitas aumentaram 30% para 10,78 mil milhões, superando, também elas, as expectativas do mercado, que apontavam apenas para mil milhões de dólares.

Em sentido contrário, o Bank of America desce 2,61% para 24,30 dólares, depois de as receitas terem ficado abaixo das estimativas. O banco anunciou, antes da abertura do mercado, que teve receitas de 20,45 mil milhões de dólares, abaixo das previsões dos analistas consultados pela Refinitiv que apontavam para 20,8 mil milhões. Também os lucros ficaram abaixo do esperado, com uma queda de 16% para 4,9 mil milhões, ou 51 cêntimos por ação, abaixo das estimativas de 49 cêntimos.

A banca norte-americana vai continuar no radar, já que são esperadas ainda as contas do Morgan Stanley, cuja divulgação está agendada para quinta-feira.

Ao mesmo tempo, os investidores estão a avaliar as implicações do impasse no Congresso dos Estados Unidos em torno dos novos estímulos à economia, numa altura em que diminuem as esperanças de um entendimento antes das eleições presidenciais de 3 de novembro.

Ontem, a democrata Nancy Pelosi rejeitou uma proposta de apoios menos ambiciosa por parte dos republicanos e urgiu a casa Branca a refazer a oferta. No entanto, o próprio presidente dos Estados Unidos criticou a proposta, escrevendo no Twitter "Go big or go home!".

14.10.2020

Impasse no Congresso dos EUA não trava ganhos das bolsas

As bolsas europeias estão a negociar com sinal positivo, depois das perdas da sessão de ontem, impulsionadas sobretudo pelo setor da tecnologia e da banca, num dia em que vão ser conhecidas as contas de alguns dos maiores pesos pesados do setor financeiro, como o Bank of America e o Goldman Sachs.

O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, ganha 0,24% para 371,89 pontos, depois de ter perdido 0,55% na terça-feira.

As praças europeias seguem assim em alta apesar do persistente impasse no Congresso dos Estados Unidos em torno do novo pacote de estímulos à economia, que já não é esperado antes das eleições presidenciais de 3 de novembro, devido à falta de entendimento entre democratas e republicanos.

Por cá, o PSI-20 contraria a tendência com uma descida de 0,31% para 4.272,24 pontos, motivada sobretudo pela Nos e pelas cotadas da energia.

14.10.2020

Ouro sobe após duas sessões de perdas

O metal precioso está a ganhar terreno depois de duas sessões consecutivas de quedas, a beneficiar da incerteza sobre os novos apoios orçamentais nos Estados Unidos e dos reveses sofridos por algumas das farmacêuticas que estão a desenvolver tratamentos para o novo coronavírus.

Com a moeda dos Estados Unidos em alta ligeira, o ouro valoriza 0,27% para 1.896,53 dólares, enquanto a prata soma 0,09% para 24,1604 dólares.

14.10.2020

Dólar sobe pela terceira sessão

O dólar está a valorizar pela terceira sessão consecutiva, a beneficiar do seu estatuto de ativo de refúgio, numa altura em que o impasse nos Estados Unidos em torno dos estímulos orçamentais está a motivar alguma cautela por parte dos investidores.

Além disso, o Fundo Monetário Internacional alertou que a economia global enfrenta uma recuperação desigual até que o coronavírus seja controlado, apesar de ter apresentado uma visão menos pessimista da recessão, depois dos estímulos massivos por parte de governos e bancos centrais.

Nesta altura, o índice que mede o desempenho do dólar face às principais congéneres mundiais ganha 0,04%, enquanto o euro cai 0,05% para 1,1740 dólares.

14.10.2020

Juros em mínimos de um ano em dia de leilão do IGCP

Os juros da dívida portuguesa a dez anos estão a negociar no valor mais baixo em um ano, no dia em que o IGCP vai regressar ao mercado para uma dupla emissão de dívida de longo prazo, na qual procura financiar-se até 1.000 milhões de euros. O IGCP vai colocar dívida com maturidade em 17 de outubro de 2028 e 15 de abril de 2037, tendo como montante indicativo a levantar entre 750 e 1.000 milhões de euros.

Nesta altura, a yield associada às obrigações a dez anos cai 1,3 pontos para 0,129%, o valor mais baixo desde 9 de outubro de 2019.

A tendência de alívio estende-se à generalidade dos países do euro, num dia em que a cautela dos investidores está a levá-los a refugiarem-se nas obrigações e outros ativos de refúgio, como o dólar.

Em Espanha, os juros a dez anos descem 1 ponto base para 0,130%, em Itália caem 1,7 pontos para 0,639% e na Alemanha cedem 1,3 pontos para -0,571%.

14.10.2020

Petróleo abaixo dos 40 dólares em Nova Iorque

As exploradoras de petróleo de xisto nos EUA enfrentam riscos acrescidos com a “guerra de preços” iniciada pelos sauditas.

O petróleo está a negociar em queda nos mercados internacionais esta quarta-feira penalizado pelo impasse nos Estados Unidos em torno do novo programa de estímulos, que está a anular o otimismo decorrente do aumento das importações chinesas de crude no mês passado.

Ontem, Nancy Pelosi rejeitou uma proposta do líder republicano do Senado Mitch McConnell para um pacote de estímulos menos ambicioso, e exigiu uma nova oferta por parte da Casa Branca. A subida do dólar também está a diminuir o apetite pelos ativos denominados na moeda dos Estados Unidos, como é o caso do petróleo.

Este impasse está a colocar em segundo plano uma notícia mais positiva para o crude, e que diz respeito às importações chinesas desta matéria-prima, que subiram 2,1% em setembro, sinalizando um aumento do consumo na segunda maior economia do mundo.

"A China continua a liderar a recuperação da procura, mas as negociações dececionantes em torno dos estímulos orçamentais dos EUA estão a pesar no mercado", disse Howie Lee, economista do Oversea-Chinese Banking Corp. em Singapura, citado pela Bloomberg. A baixa procura significa que o Brent não deve subir acima de 50 dólares por barril tão cedo, acrescentou.

Nesta altura, o petróleo negociado em Londres desce 0,52% para42,23 dólares enquanto o WTI, de Nova Iorque, cai 0,67% para 39,93 dólares.

14.10.2020

Ações europeias em alta ligeira

Os futuros das ações do Velho Continente apontam para ganhos ligeiros na abertura da sessão europeia esta quarta-feira, dia em que os investidores vão estar atentos aos resultados de alguns dos maiores bancos dos Estados Unidos, como o Wells Fargo, Bank of America e Goldman Sachs. Também por lá, os futuros do S&P500 sobem 0,2%, depois das perdas da sessão de ontem, motivadas sobretudo pelo impasse em torno do novo pacote de estímulos à economia.

As perspetivas de um entendimento sobre os novos apoios antes das eleições do próximo mês diminuíram na terça-feira com a speaker da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi, a exigir que a administração Trump reformule a sua proposta mais recente e o líder republicano do Senado, Mitch McConnell, a defender uma proposta menos ambiciosa. A ideia enfrentou a oposição até do presidente dos Estados Unidos Donald Trump que escreveu no Twitter "Go big or go home!".

Na sessão asiática, as ações negociaram maioritariamente em queda, depois de um discurso do presidente chinês, Xi Jinping, em Shenzhen, sobre o crescimento da região ter tido pouco impacto no mercado. Em Hong Kong o dia foi de perdas, com as negociações a serem retomadas depois do encerramento devido a uma tempestade tropical.

O japonês Topix desceu 0,4%, o australiano S&P/ASX 200 caiu 0,2% e o chinês Shanghai Composite desvalorizou 0,5%.

Em relação ao coronavírus, os países europeus reforçaram as restrições para tentar recuperar o controlo da pandemia. As infeções aumentaram ao ritmo mais acelerado desde abril na Alemanha, o primeiro-ministro holandês ordenou um confinamento parcial e França reportou um aumento no número de pacientes que precisam de cuidados intensivos.

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